Quarta-feira, 29 de outubro de 2008 - 22h09
QUEM TEM A CORAGEM PARA PEDIR INTERVENÇÃO EM GRANDES ESTADOS?
Para cada vaga no sistema prisional brasileiro, existem pelo menos dois presos. Isso quando se fala em presídios. Mas nas cadeias provisórias, há casos de até seis presos para uma vaga. A superlotação é nacional e sem qualquer perspectiva de solução a curto e médio prazos. Tudo seria ainda muito pior se fossem para a cadeia todos os que têm hoje mandado de prisão expedido pela Justiça mas continuam soltos. Em São Paulo, Rio, Minas, Porto Alegre e Recife o problema existe com maior gravidade, embora nenhuma das unidades da federação escape a essa triste realidade.
O que faz então a Procuradoria Geral da República? Ameaça com intervenção exatamente o Estado de Rondônia, onde o problema existe sim. Mas não é nada diferente do que ocorre no restante do país. Claro que é muito mais fácil mostrar coragem para pedir intervenção num estado pequeno, com representação política limitada. Para os outros, muitos dos quais em pior situação que Rondônia, o esquema é fazer ouvidos de mercador. Lá, falar em intervenção são outros quinhentos. Deu para entender?
OLHO NAS OBRAS
Na reta final do seu segundo governo, Ivo Cassol fala pouco de política, de sucessão e de seu futuro mas não tira os olhos do assunto, embora o que ele queira mesmo, por enquanto, é entregar as dezenas de obras que está tocando no Estado. Entre elas a menina dos seus olhos, o futuro Centro Político-Administrativo em Porto Velho.
ALINHAVANDO
O governador rondoniense, contudo, não deixa de lado os contatos políticos. Está alinhavando muita coisa para 2010 mas não fala absolutamente nada, até por achar que é cedo demais.
MUITA CONVERSA
A questão é que, tanto para Cassol e sua turma como para os grupos de oposição, a disputa pelo Governo começa em seguida. Serão dois anos de muito trabalho para o governador, que não pára de fazer obras, mas também de muita conversa acerca da sua sucessão e de seus planos para a próxima eleição.
APRENDENDO
Nos bastidores, mais de três meses antes da posse, os futuros vereadores já aprenderam a conspirar. Grupos estão se reunindo e discutindo o cargo mais cobiçado: a presidência. O PT e seus aliados não abrem mão mas os opositores andam se fortalecendo.
SUPLENTES
Outra decisão praticamente acertada em relação à futura Câmara é que ela sofrerá mudanças logo que janeiro passar e pouco depois da posse dos eleitos. Pelo menos dois suplentes ligados ao PT e aliados devem retornar, porque os edis titulares assumirão secretarias municipais.
VOTOS COMPRADOS
O vereador Mário Jorge, que não se reelegeu, continua dizendo, para quem quiser ouvir, que houve compra de votos – coisa da pesada – em Porto Velho. Não deu nomes nem apresentou mais detalhes mas continua jurando que a corrupção correu solta. A Justiça Eleitoral não viu nada.
DIA D
Já que a coluna acompanhou desde o começo, não poderia deixar de registrar a abertura, hoje, a partir das 9h da manhã, do Shopping Porto Velho. Uma grande obra para uma grande cidade. Nem tudo está pronto mas os serviços de conclusão vão andar com o shopping já de portas abertas.
E O RESULTADO?
Na semana passada, a Polícia Federal anunciou uma grande operação em Rondônia e Minas para prender uma quadrilha de traficantes de drogas. O curioso é que, vários dias depois da ação, a PF não divulgou sequer uma linha sobre os resultados do trabalho. O que será que houve?
SEM RISCO
O deputado Chico Paraíba espera a comunicação oficial da Justiça sobre decisão do STF que garantiu sua vaga no Tribunal de Contas do Estado, para depois começar a tomar as medidas necessárias para a posse. Do jeito que anda a insegurança jurídica, ele não quer correr riscos de novo. Está certíssimo.
VAI LONGE
As obras de duplicação da avenida José Vieira Cahula, em Porto Velho, continuam encalacradas. A empresa que ganhou a concorrência não deu conta e agora a prefeitura chamou outra. Os trabalhos, que já deveriam estar concluídos, vão levar ainda algum tempo.
MAIS UM
A empresa Gafisa lançou seu terceiro empreendimento em Porto Velho, mesmo com toda a conversalhada de crise financeira internacional. De olho no mercado da construção civil, cada vez mais em alta, a construtora não perde tempo.
Fonte: Sergio Pires/Gentedeopinião
ibanezpvh@yahoo.com.br
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