Quinta-feira, 29 de outubro de 2009 - 05h22
O MINISTRO, A MINISTRA E
SUAS VISÕES SOBRE O MST
"Que as regras básicas do Direito sejam observadas, que os conflitos sejam balizados por regras do Direito e não por decisões voluntárias no interesse de um ou de outro lado”. A frase, recheada de esperança para quem espera ver os crimes punidos, é do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes. Ela faz parte de uma série de declarações do ministro sobre o caso das invasões criminosas do MST, até hoje não punidas. E ele pediu mais: "A lei manda que o governo suste os subsídios para entidades que promovem invasões e violências", referindo-se à necessidade de se cortar os gordos recursos repassados para uma entidade que, embora diga representar interesses sociais dos sem terra, age à revelia da lei. O caso é sintomático e o presidente do STF está recheado de razão. Mas há o outro lado. Não deixa de também ter sua dose de verdade as palavras da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, virtual candidata à Presidência. Para ela, deve se ter cuidado para não criminalizar os movimentos sociais. Mas houve tréplica dada pelo ministro Gilmar Mendes, ao analisar a questão das invasões, da justiça social e do cumprimento à lei:: “se houver prática de crime de qualquer um dos lados envolvidos nesse tipo de conflito, deve haver a resposta adequada do Estado de Direito". A preocupação da ministra Dilma com o social não pode ser ignorada. Mas a chamada do presidente do STF para o império da lei também é baseada numa argumentação irrefutável. Não pode existir democracia onde as leis não valem para todos.
BANDEIRADA INICIAL
Fala-se oficialmente em pré-campanha mas, na verdade, está todo o mundo em campanha aberta, do presidente Lula à ministra Dilma Roussef, aos ministros, governadores, senadores e deputados federais e estaduais. Os que estão dentro correm na frente para se manter. Os que estão fora querem entrar.
VIDA REAL
A Justiça Eleitoral está de olho mas pouco pode fazer. A própria legislação é clara em alguns quesitos mas obscura em outros. Punir quem está fazendo campanha antecipada pode ter respostas claras só no papel. Na vida real, contudo, poucos políticos temem sofrer represálias.
PRIMEIROS CINCO
Em Rondônia, os pré-candidatos que já são candidatos já estão atrás do voto, com pelo menos seis meses antes das convenções. No lado governista, Expedito Júnior e João Cahulla correm trecho. Entre os oposicionistas, Confúcio Moura e Acir Gurgacz também. E em breve entra na briga a representante do PSOL, Rosangela Cipriano.
O SEXTO NOME
Falta apenas a decisão sobre quem será o nome petista para a briga das urnas em 2010. Os três candidatos do partido – Roberto Sobrinho, Fátima Cleide e Eduardo Valverde – antes têm que transpor as barreira internas. Só um chegará em meados de dezembro com a indicação para a disputa ao governo.
SERÃO ESSES
Fala-se aqui e ali de outros nomes que podem aparecer ainda como candidatos ao governo. E podem mesmo. Só que até agora, e sempre imaginando que a eleição fosse hoje, apenas seis estariam na disputa. Os cinco já definidos e o último nome do PT, ainda em dúvida.
SARGENTO GARCIA
Na questão do Senado, Cassol só perde a eleição se o Sargento Garcia prender o Zorro. E Raupp só corre risco na segunda vaga se alguém do porte de José Bianco entrar na briga por ela. Afora isso, o quadro na corrida pelo Senado não terá novidades.
CHANCES E DÚVIDAS
E a bancada federal? Marinha Raupp tem eleição certa. Garçon e Mauro Nazif estão bem na parada, com grandes chances. Incógnita são as situações de Moreira Mendes, Natan Donadon, Ernandes Amorim e Anselmo deJesus. Eduardo Valverde poderá ficar fora da relação para concorrer ao governo.
SURPRESAS
Imagine-se agora o quadro na Assembléia. Dos 24 deputados atuais, imagina-se que 20 sonham com a reeleição. Vão concorrer com pelo menos outros 300 que virão de todos os recantos do Estado. Muitos desses postulantes só tem votos em suas áreas de influência e seus nomes são praticamente desconhecidos fora dali. Mas que haverá surpresas, não se duvida.
UMA HORA ANTES
As candidaturas – que a lei eleitoral obriga a serem chamadas de pré – já estão postas desde agora. Mas tudo pode mudar, principalmente na corrida ao Senado. Como avisa um experiente político: todos os acordos, todo o quadro, tudo pode mudar uma hora antes do fim das convenções. E é verdade.
DIA D
Hoje é o Dia D para o ingresso da Venezuela no Mercosul. O governo apóia o que vem de Hugo Chávez mas a oposição não quer nem ouvir falar. O Senado decide a questão até o final da tarde.
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