Sexta-feira, 30 de abril de 2010 - 06h44
BOCA FECHADA: NOSSOS LÍDERES NÃO
FALAM EM COMBATER A VIOLÊNCIA
Com Ciro Gomes fora do páreo, os três principais pré-candidatos à Presidência são mesmo Dilma Roussef, José Serra e Marina Silva. Os três têm pelo menos uma coisa em comum: não abrem a boca sobre a extrema violência que assola o país que pretendem governar. Serra ainda deu uma pequena concessão, dizendo que criará, caso eleito, o Ministério da Segurança Pública, seja lá o que isso significar. Só. Nem uma palavra sobre o crime organizado, sobre o tráfico de drogas que já domina algumas grandes cidades – como o Rio de Janeiro -; sobre a falta de controle das fronteiras, por onde entram drogas e armas em abundância para alimentar o crime. Pior ainda, nossos postulantes – será porque bandido e seus familiares também votam? – não abrem suas santas bocas para pelo menos discutir a absurda legislação que protege, sob o manto da impunidade, quem pratica crimes de todos os tamanhos. Nem uma frasezinha em defesa das vítimas e suas famílias, hoje uma multidão de abandonados e esquecidos, porque o que importa mesmo são os direitos humanos dos bandidos.
A esperança daquela parte da sociedade brasileira de que um novo governo poderia representar uma etapa diferente em relação ao combate ao crime, ao fim da impunidade e em defesa das vítimas, começa a se esvair. Dilma, Serra e Marina discutem até o Irã e o sexo dos anjos. Mas falar em combater o crime e mudar nossas benevolentes leis que estão sempre a favor dos criminosos, nem pensar. Pobres de nós, brasileiros já vítimas ou em vias de sê-lo.
CARAVANAS
O final de semana marca novamente caravanas sem fim de políticos de todos os naipes correndo atrás do eleitor. Os pré-candidatos ao Governo estão com agenda lotadíssima de hoje a domingo à noite, percorrendo vários municípios rondonienses. A campanha já está nas ruas e quem não correr pode sair atrás. Nenhum deles quer perder sequer um minuto.
EM CRESCIMENTO
Quem anda só sorrisos é a turma que comanda o PSB no Estado. Tanto o presidente regional Mauro Nazif como uma das principais estrelas do partido, o deputado estadual Jesualdo Pires, comemoram o grande crescimento da sigla no Estado. O PSB vem com nominatas recheadas de bons nomes em suas futuras alianças para todos os cargos eletivos.
TEMPO DE TV
Mesmo sem candidato a Presidente, porque Ciro Gomes foi colocado fora da corrida pela cúpula nacional, o PSB rondoniense está em alta, sem paparicada inclusive por vários outros partidos para futuro acordo político. Um dos motivos é que o partido terá o sexto maior tempo na TV e rádio, para a propaganda eleitoral gratuita.
COR DE ROSA
O abril vermelho, anunciado pelo MST para todo o Brasil, aqui em Rondônia não foi nem cor de rosa. Embora em outras regiões do país as invasões ilegais tenham sido em grande número, por aqui não se soube de nem uma ação nesse sentido. Ou o setor está se pacificando ou os líderes dos sem terra já não têm mais o que invadir.
COMITÊS
Por falar em MST, o movimento, que não tem responsável, nem CGC nem endereço quer influir na eleição presidencial. Ordens de alguns dos seus líderes já estão sendo dadas no sentido de que, todos os acampamentos país afora, sejam transformados em comitês pró-candidatura Dilma Roussef. É que eles sabem: se Serra for o presidente, a baderna que lês fazem pode acabar.
EXPLOSÃO
Nova Mamoré está crescendo acima de todas as expectativas. O setor rural já tem nada menos do que três mil produtores e a pecuária soma mais de 450 mil cabeças de gado. É o agronegócio explodindo de crescimento num pequeno e jovem município de Rondônia, como o que ocorre em várias outras cidades do Estado.
FALTA BANCO
O que falta a Nova Mamoré, com urgência, são agências bancárias. Os produtores precisam se deslocar mais de 120 quilômetros até Guajará, para tratar de seus interesses junto ao Basa. Agora, apoiados por lideranças do setor – como Chico Padre, da Faperon e Sebastião Conti Neto, da APRRO – a comunidade exige com urgência uma agência do Basa. A pressão já começou.
META É ZERAR
Será que é possível? A Secretaria de Meio Ambiente do Estado, a Sedam, anuncia um projeto dos mais ousados para o Estado. Quer chegar ao desmatamento zero até 2015, ou seja, daqui a menos de três anos. Há um esforço concentrado nesse sentido mas há que se convir que é uma meta das mais desafiadoras. Conseguirá?
PRIORIDADE
Os servidores estaduais receberam, outra vez, seus salários dentro do mês trabalhado. Em seus primeiros 30 dias no poder, João Cahulla seguiu a meta prioridade de Cassol: jamais atrasar salários. Mesmo com dificuldades na arrecadação, a meta foi cumprida.
Fonte: Sergio Pires
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