Domingo, 30 de agosto de 2009 - 10h57
SÓ O FIM DA IMPUNIDADE E A TOLERÂNCIA
ZERO PODEM ACABAR COM O CRIME NO PAÍS
Rondônia é o segundo estado do Brasil com maiores investimentos na segurança pública. No país inteiro, as administrações se sacrificam para ao menos amenizar a crise no setor, que deixou a imensa parcela do bem dos brasileiros como reféns de uma pequena parcela do mal. Milhões e milhões – talvez bilhões – são investidos nas polícias, na prevenção, no combate ao crime, na compra de equipamentos, na contratação de mais policiais. Mas a violência só aumenta. Os bandidos tomam conta das grandes cidades, enfrentam a polícia muitas vezes com armamento pesado, invadem prédios, casas, vilas, dominam e continuam dominando. Raciocínio simples: se tanto dinheiro, tempo, planejamento e pessoal investidos pelos governos estaduais e pelo governo federal não resolvem, há solução? Claro que há. A médio e longo prazos, investimentos sociais pesados para evitar que as crianças que vivem na pobreza – para não dizer na miséria – não seja cooptadas pelo crime. A curtíssimo prazo há algumas soluções óbvias: resposta dura da sociedade, tolerância zero para qualquer tipo de crime; zero impunidade (ela, que é sim a grande responsável pela absurda violência que assola o Brasil) e penas duríssimas, sem qualquer benefício de a atual legislação dá aos bandidos. Além disso, uma limpeza geral nas polícias, jogando a banda podre na cadeia, que é o lugar dela. Afora isso, o país pode gastar seu PIB em segurança que nada mudará. Sem punir com rigor o crime, sem zerar a impunidade, nem alguns bilhões de reais resolverá o problema.
PAULEIRA
O tom da pré-campanha anda subindo. Em Rolim de Moura, onde teve encontro há alguns dias, os petistas baixaram a lenha no governador Ivo Cassol. Receberam o troco dias depois, numa coletiva à imprensa. Cassol e o PT serão, sem dúvida, adversários duríssimos nos palanques do Estado, para 2010.
VANTAGEM
Pesquisas, pesquisas...Uma delas, da Alvorada, aponta que Cassol tem 77,3% de aprovação dos rondonienses de todos os recantos. E que o governo Lula tem aval de 82,3% da população. Vantagem para Cassol, que é candidato. Os petistas não terão Lula na disputa. E isso pode fazer uma enorme diferença.
OTIMISTA
O deputado Jesualdo Pires, do PSB de Ji-Paraná, continua otimista com seu partido. Acha que ele vai crescer muito no Estado. Jesualdo a princípio é candidato à reeleição mas, lá na frente, ainda pode mudar os planos. Têm ouvido de parceiros e correligionários que pode tentar um salto maior, pelo sucesso do trabalho na Assembléia. Por enquanto, ele não comenta nada.
NO TRE
A briga entre o deputado Ribamar Araújo e a cúpula do seu partido, o PT, ainda vai longe. Ribamar gostaria de deixar o partido, por não concordar com os seus rumos, mas se o fizer pode correr o risco de perder o mandato. Os petistas querem deixá-lo fora da convenção. O caso é grave e certamente vai acabar na Justiça Eleitoral, que terá que se pronunciar, mais cedo ou mais tarde.
ABSURDO
Não é de enlouquecer? Os dois irmãos que mataram, a golpes de pau e enxada um homem de 60 anos e a filha dele, um bebê de apenas dois anos, poucos dias depois do crime desfilavam livres, leves e soltos em Extrema, onde o crime brutal foi cometido. A comunidade se revoltou mas nada pode fazer. A decisão de soltar os dois foi da Justiça.
NOMES TUCANOS
Nos bastidores da política, ouve-se que Silvana Davis, que perdeu o PSL para Odacir Soares, estaria com um pé no PSDB com espaço garantido para disputar uma vaga na Assembléia Legislativa ou na Câmara Federal. Os tucanos têm dois outros candidatos ALE confirmados: os vereadores Mariana Carvalho e Jean Oliveira.
ENVELHECENDO
Professora de formação, a senadora petista Fátima Cleide deu um puxão de orelhas nos governos – inclusive no de Lula, seu companheiro – esta semana. Disse que a “categoria de professores está envelhecida e, por isso, nossos netos e bisnetos correm o risco de não ter quem os ensine a ler e escrever.
MAIS PROBLEMAS
Fátima foi mais longe; Disse que os jovens não querem ser professores, porque educadores não têm valorização profissional. E é verdade, na essência. Os salários de professores no Brasil são muito baixos. E ainda há outros problemas, como por exemplo, a violência contra eles dentro das próprias escolas e praticadas pelos próprios alunos.
CAFÉ NO BULE
Ainda sobre professores: a secretária de educação da Capital, Epifânia Barbosa, está sendo preparada pelos petistas como “puxadora” de votos na Capital. Ela foi a campeã das urnas para a Câmara Municipal e quer repetir a dose em 2010. Tem café no bule, a Epifânia.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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