Quinta-feira, 24 de setembro de 2015 - 20h05
PÓS DILMA,
EM QUEM PODEREMOS CONFIAR PARA NOS GOVERNAR?
O dólar disparou. A inflação deve chegar ao dobro do previsto para 2015. Ficará em torno de 9,5 por cento. A economia naufraga, porque apesar do povo trabalhar cada vez mais e pagar sempre mais impostos, o governo não faz sua parte. Fragilizada, não é prioridade da presidente Dilma Rousseff salvar o Brasil, mas salvar a si mesma e ao seu mandato, que está por um fio. É por isso que não se ouve reação no Congresso e no poder central sobre a extrema violência que assola o país; a tragédia que ceifa milhares de vidas; as decisões judiciais, baseadas em leis antidemocráticas, porque valorizam o mal e dão guarida e proteção a criminosos; as quadrilhas que usam menores para os crimes mais brutais, amparados por um Estatuto que é, antes de tudo, contra a sociedade brasileira. Dilma e os congressistas tratam apenas de política, de quem vai ficar com qual ministério, quem vai apoiar quem e quem vai ficar ao lado dela, para que não perca o seu mandato. A economia sucumbe, a indústria diminui sua produção mês a mês; o desemprego salta a patamares preocupantes; as mordomias dos políticos se ampliam e a população de bem, além de suar e tentar sobreviver do seu trabalho (quem o tem), ainda tem que ficar trancada em casa, para se proteger dos criminosos que estão a solta. E os que não estão nas ruas estarão em breve, porque para que eles voltem às ruas é que a maioria das leis são feitas.
Por aqui, temos que ficar atentos e sermos cuidadosos. Mesmo assim, ainda corremos risco, porque do jeito com que Brasília governa esse país, em breve estaremos também no redemoinho negativo. Pior de tudo: mesmo que Dilma sair, nosso futuro tende a ser muito ruim. Em que político poderemos, nesse momento, confiar nosso futuro? Infelizmente, todos sabemos que a resposta é: nenhum. Lamentável!
TERRA DIFERENCIADA
Em Rondônia, ao menos até agora, as coisas estão menos ruins. O governo está pagando os salários rigorosamente em dia. Nesta sexta, por exemplo, cinco dias antes do fim do mês, paga setembro. Já tem dinheiro em caixa para a segunda parcela do 13º terceiro. O agronegócio vem mantendo nosso Estado com um crescimento muito acima da média nacional. Só estamos sofrendo, principalmente, no que dependemos da União. Obras federais paradas, empreiteiras que nunca recebem e por aí vai. Temos que abrir o olho: ainda somos uma terra diferenciada.
PREFEITOS FORA
A situação dos prefeitos rondonienses (e centenas deles Brasil afora!), está cada vez mais complicada. Afora o Pdre Franco, de Cacoal, que por duas vezes bateu na trave e acabou não sendo afastado pela Câmara, há vários outros já sendo investigados ou já afastados. De Jaru, a prefeitura Sônia Cordeiro enfrenta uma dura oposição na Câmara, que a afastou temporariamente do cargo. Em Nova Brasilândia, foi o prefeito Gerson Neves fica fora do cargo por um mês. Agora, o jovem prefeito de Monte Negro, Júnior Miotto, teve os bens bloqueados por suspeita de gastos exagerados. A má notícia para Suas Senhorias que comandam municípios: vem muito mais por aí!!
SIGLAS DE ALUGUEL
De olho na campanha do ano que vem, políticos conhecidos começam a dominar pequenos partidos, aqueles que servem como siglas de aluguel e mudam de lado de acordo9 com quem oferecer mais. Um deles é o PMN, que está trocando de dono. Saiu um e entra outro desses líderes políticos que todos conhecem. Muitos amigos e correligionários saem de uma sigla maior e entram na menor, que obviamente será aliada, lá na frente, na hora das eleições. Já existem 34 partidos no país, a maioria deles sem nexo e sem rumo. Apenas balcões de negócios. E ainda devem ser criados pelo menos mais uma dezena. Lamentável!
AO MENOS É DIFERENTE!
Aparentemente (e ao menos até agora), uma exceção à essa regra é o Partido Novo,. Recém criado, ele tem em seu ideário algumas coisas completamente diferentes na política brasileira, acostumada a viver de dinheiro público, benesses e parcerias que de ideológica nada têm. O Partido Novo, por exemplo, não aceita coligações. Com ninguém. Também é totalmente contra o tal Fundo Partidário, uma teta mamada por centenas e centenas de políticos que não têm voto, mas conseguem muita grana. Ainda: nada de receber nomes que já estão há anos na vida pública. O partido, como seu nome, quer caras novas e não tem nenhuma perspectiva de chegar ao poder ou eleger alguém tão cedo. Vamos ver no que vai dar...
OLHA O CORAÇÃO!
Cardiologistas de todo o Brasil vão promover uma campanha para orientar a população como identificar alterações nos batimentos cardíacos, que podem ser indicativos de arritmias cardíacas e de doenças cardíacas. Com o tema “Tome uma medida de pulso” médicos e profissionais da área de saúde vão orientar como medir a frequência cardíaca de forma bastante simples: pela medição dos batimentos no pulso. Em Porto Velho o evento acontece neste domingo, das 16 às 18 horas, no Espaço Alternativo. Iniciativa é da Sociedade de Cardiologia da Capital.
P E R G U N T I N H A
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