Quarta-feira, 5 de outubro de 2016 - 20h06
OUTRO ATAQUE AO NOSSO BOLSO: MULTAS PESADAS NO TRÂNSITO
A crise é cada vez mais dura, o dinheiro mais escasso. O brasileiro, mesmo assim e com todas as dificuldades vai em frente. Até que o governo decida que tem que impor mais dureza, mais sacrifícios, mais obstáculos. Dessa vez, há um motivo até compreensível, no outro lado da moeda: com a mortandade no trânsito, causada pela irresponsabilidade, o aumento drástico no valor das multas é outra tentativa de conter a fúria de motoristas, que não respeitam a sinalização, que dirigem embriagados, que falam ao celular, causando grande perigo a todos. A crise é violenta e o bolso do motorista, já extorquido de todas as formas, agora terá que enfrentar mais essa nova e caríssima ampliação no valor das multas. A média de reajuste é de 50 por cento, mas há casos em que será muito mais. Como para quem dirige embriagado. Passa de 1.915 reais para 2.915. Em caso de reincidência, o motorista pode pagar até 5.870 reais. O aumento numa outra infração, será percentualmente bem maior. Para quem for flagrado dirigindo e falando ao celular, o pagamento passará de 88 reais para 294 reais. Rachas nas cidades e rodovias e ultrapassagens perigosas, podem ter aplicadas sanções pesadíssimas. Acumuladas, podem chegar perto dos 6 mil reais.
Quando os números de mortos no trânsito no país chegaram aos 45 mil, no ano passado, o governo decidiu tomar novas e mais duras medidas, para tentar ao menos diminuir o morticídio. Mexer no bolso do motorista, fazê-lo pagar multas pesadíssimas, será que resolverá? E as multas serão mesmo pagas ou acabarão como em outros casos, sendo anuladas pela Justiça? Em tempos de crise e tanta violência nas ruas e rodovias, a gente se queixa de mais uma maneira do governo nos tirar dinheiro. Mas também não podemos ignorar que só mesmo com multas pesadíssimas e aplicando a lei sem qualquer impunidade, é que poderemos tentar melhorar os trágicos índices de acidentes e mortes em nosso país. Vamos ver no que vai dar, mais essa tentativa...
NÃO TEM SOLUÇÃO...
A violência que toma conta do Estado, tem merecido duros protestos da população. Na cidade de Monte Negro não é diferente. Lá, um grande grupo de moradores saiu às ruas em passeata, pedindo mais policiamento ao Governo. Os poucos PMs que trabalham na cidade não dão conta de tantos roubos e assaltos. Dias atrás, um comerciante e seu filho foram baleados por dois menores. O problema em Monte Negro é o mesmo que nas demais 5.570 municípios braseiros: a total impunidade. Naquela pequena comunidade de Rondônia, menores andam matando, assaltando, atirando nas pessoas. São inimputáveis. Quando detidos, pouco depois estão nas ruas de novo, para cometerem os mesmos crimes. Não há polícia que resolva isso. Enquanto não mudarem as leis que protegem bandidos, os moradores de Monte Negro e de todas as cidades brasileiras serão reféns do crime. Ponto.
ZERO REELEIÇÃO
Rolim de Moura não gostou nada dos seus atuais vereadores. Tanto que, na eleição do domingo, nenhum dos atuais edis foi reeleito. Quatro já tinham decidido não ir à reeleição, depois de terem conhecimento de pesquisas feitas na cidade que não lhes davam chances. Os cinco que disputaram foram defenestrados pelo eleitorado. Todos os nove membros da Câmara da cidade são novos. Oito deles jamais participaram da política e são estreantes. A única mulher eleita, Laudecir Menezes, já foi vereadora em legislaturas anteriores, ficou fora e só nessa eleição está de volta. Foi mais um sintoma da mudança do eleitorado, registrada país afora, onde as novas caras da política é que tiveram a maioria dos votos. Outra particularidade: em Rolim, o PT elegeu apenas um vereador, também estreante. O nome dele é Chico do Sindicato. O prefeito Luizão do Trento, contudo, foi reeleito.
O INCENDIÁRIO IDIOTA
O idiota colocou fogo num terreno. Vizinhos pediram de todas as formas que ele não fizesse isso, porque a queimada causaria mais fumaça, mais perigo, mais doenças. O idiota fez de conta que não era com ele. Juntou um pouco de mato e fez uma enorme fogueira. O vento ajudou e transformou tudo numa imensa labareda. O que o panaca não previu é que o fogo assumiria tamanho proporção que destruiria o carro dele, que estava estacionado ao lado do terreno queimado. Bem feito! Os mesmos vizinhos que alertaram o sujeito para o perigo das queimadas, ainda tentaram ajudá-lo, com pena, na tentativa de salvar o veículo atingido pelo fogo. Não adiantou. O carro ficou carbonizado. O caso aconteceu em Vilhena, na zona rural, nesta semana. O otário, além de tudo, ainda deveria pagar uma pesada multa!
NOVA ELEIÇÃO EM GUAJARÁ?
As duas grandes cidades do Estado em que os primeiros colocados concorreram sub judice e cujos votos não foram computados, podem ter soluções diferentes dentro de alguns dias. O caso do eleito em Guajará Mirim é mais complicado. Antônio Bento, do PMDB, teve 9.722 votos, 2.372 a mais que o segundo colocado, Rodrigo Nogueira, do PDT. Só que Bento foi condenado, também em segunda instância, por improbidade administrativa e perdeu seus direitos políticos por oito anos. Especialistas em direito eleitoral comentam que as chances de Bento reverter a situação no TSE é muito pequena. Caso em 90 dias após a diplomação, o TSE ainda não tenha decidido o caso, o Presidente da Câmara assume. Daí, haverá nova eleição, se a impugnação for mantida. Já em Vilhena é diferente. Há entendimento de que a condenação eleitoral de Rosani Donadon já terá vencido na data da posse e ela assumirá o cargo. Rosani ganhou fácil, mas não levou porque ainda está impugnada.
MUDOU SÓ UM POUCO
A dentista Fernanda Izabel da Costa, filha de um dos maiores traficantes do país, Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, não conseguiu se eleger em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Fez pouco mais de .3.200 votos. Mesmo fazendo questão de se desligar da figura do pai e se apresentar como evangélica, a jovem não teve sucesso na política. Já em Araucária, no interior do Paraná, o resultado foi bem diferente. Hissam, um descendente de árabes, investigado na CPI do Narcotráfico com envolvimento profundo no crime organizado, foi eleito prefeito da cidade, com mais de 37 mil votos. A segunda colocada teve menos da metade dessa votação. Ou seja, em alguns lugares o eleitor mostrou que não aprova qualquer ligação com o crime. Já em outras, continua tudo igual...
PERGUNTINHA
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