Quinta-feira, 6 de abril de 2017 - 20h36
A Caerd nega, dizendo que está tudo certo. Não é o que anunciou, ao prefeito HIldon Chaves, o ministro Bruno Dantas, do TCU. Segundo ele, Porto Velho teria perdido totalmente mais de 726 milhões de reais, que seriam destinados às obras de implantação dos serviços de água e esgoto da cidade. A Caerd desmente, alegando que o dinheiro para a água está garantido e que o que há são problemas relacionados com os serviços de tratamento de esgoto. Em quem acreditar? Graças à incompetência dos gestores e da irresponsabilidade dos órgãos de fiscalização, que denunciaram graves problemas nas obras de água e esgoto da Capital, mas jamais provaram absolutamente nada de errado, a maior cidade do Estado ou perdeu ou pode perder toda essa fortuna. Foi o prefeito Hildon Chaves, que nada tem a ver com a perda, já que pegou o bonde andando há apenas 100 dias e nada podia fazer, quem ouviu do ministro Dantas, do Tribunal de Contas da União (aquele mesmo TCU que apontou irregularidades nas concorrências e nas obras, sem jamais provar nada), que todo o recurso, que estava na Caixa Federal a disposição de Porto Velho, havia retornado aos cofres da União. No meio de toda a confusão, vem a presidente da (Caerd, Iacira Azamor, jurando que não se perdeu qualquer recurso.. Ela também contesta os valores citados, superiores a 726 milhões de reais e garante que a rede que vai levar água tratada a 100% da cidade de Porto Velho está em andamento. “Será concluída ainda em 2017”, afirmou. Alguém compreende essa bagunça toda?
O que surpreende é que tem muita gente que ficou contente com a notícia da perda. Certamente devem estar vibrando todos os que torcem sempre para que nada dê certo. Devem estar alegres os responsáveis pela fiscalização, que apontaram graves danos ao erário público, sem apresentar uma só prova concreta. Devem estar em orgasmo contínuo os partidários do “quanto pior, melhor!”, porque poderão caso se confirme essa trágica perda de recursos para a maior cidade do Estado, durante anos e anos, se regozijar de que Porto Velho continuará cada vez mais distante de ser uma cidade com qualidade de vida para sua população. Quem ama essa cidade e essa terra, torce é para que a situação se reverta e a Caerd possa fazer essas obras tão necessárias!
DENÚNCIAS VAZIAS
As obras de saneamento na Capital começaram no governo Cassol. O então vereador Cláudio Carvalho, que era do PT, denunciou que teria havido superfaturamento nas obras, então recém iniciadas. O TCU, pouco depois, mandou paralisar os trabalhos. Sem investigação profunda e sem ter qualquer prova concreta de que as denúncias tinham fundamento. Anos depois, o próprio TCU reconheceu que não havia nada errado. Só que nada tinha andado e o prejuízo dos porto velhenses tornou-se irreparável. Recentemente, outra decisão incrível do TCU mandou parar tudo de novo. Cadê as provas? Nenhuma delas foi apresentada ao público. Então, depois de tantos anos, de tanta gente jogando contra, sem qualquer reação duríssima da nossas lideranças, à altura do mal que cometeram contra nós, corremos o risco de perder fortuna para a água e o esgoto. É assim esse país. Destrói-se a Petrobras; quebra-se os Correios; a roubalheira é institucionalizada. Mas onde não houve crime (e não houve), aí a punição é imediata. Claro que, daí, o punido é o povo. Pobres de nós!
HISTÓRIA ASSUSTADORA
Pode ser ainda hoje. Pode ser amanhã. Pode ser dentro de alguns dias. Mas está para estourar o caso da morte do prefeito de Candeias, Chico Pernambuco. A polícia está seguindo duas linhas de investigações, mas, pelas provas conseguidas até agora, uma delas é fortíssima. E, se confirmada, levará o caso para os casos de crimes políticos, que, imaginávamos, já tinham acabado na nossa Rondônia. Algumas informações de bastidores não podem ser divulgadas, para não prejudicar as investigações e, ao mesmo tempo, para que não se cometa injustiças, caso, no final, elas não sejam comprovadas. Mas a verdade é que a linha que a polícia está seguindo, caso comprovada, vai estremecer o mundo político rondoniense. Ao que tudo indica, ao menos que haja uma reviravolta no caso, o assassino já está preso, porque as provas contra ele seriam irrefutáveis. Agora, o que se pretender provar, são as motivações para o crime. E é aí que a história pode se tornar assustadora. Espera-se que a polícia rondoniense anuncie a solução do caso o mais breve possível.
QUANDO FICA PRONTO?
O Espaço Alternativo está longe de ficar pronto. É dessas obras que ruborizam qualquer cidadão, pelo tempo de execução, pelo tempo que foi parada, na maioria das vezes por bobagens e pela contínuo esforço de alguns órgãos em torná-lo impossível de ser concluído, não se sabe por quais razões. Agora, em andamento (em slow motion, como a repetição daqueles lances duvidosos no futebol), toda a semana aparece uma novidade no projeto original. Primeiro, foi a réplica do Forte Príncipe da Beira, que está sendo concluída. Agora, o DER anuncia a instalação, no local, de uma locomotiva da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, que será revitalizada e colocada no Espaço. Não são más ideias. O problema é que tudo isso parece tirar de mira o que deveria ser o alvo principal: entregar, pronto, como foi projetado há mais de cinco anos, o sonhado Espaço Alternativo, que hoje, já utilizado há tempos pela população, é apenas um esboço.
APOIO AO AGRONEGOCIO
A Assembleia Legislativa aprovou um projeto de lei de grande bom senso. De autoria do Ribamar Araújo, ele modifica a Lei de Licenciamento Ambiental e amplia o prazo, para cinco anos, para que os produtores rurais atendam as exigências ambientais da Sedam. A medida beneficia as plantações de soja, arroz, feijão, milho, sorgo e outras culturas temporárias, além dos criadores de gado, que têm bovinos confinados. Ribamar Araújo lembrou que até dezembro de 2015, o Estado não exigia a apresentação de Licença Ambiental de Produtores Rurais para o desenvolvimento da atividade econômica de produção de grãos. Ao sancionar a lei 3.686, a licença passou a ser exigida, sem qualquer prazo para adaptação. Isso, segundo o parlamentar, trouxe graves prejuízos aos produtores e ao agronegócio rondonienses. “Agora, os produtores poderão regularizar suas situações com folga, sem prejuízo nas produções” comemorou Ribamar, ao ver seu projeto aprovado.
A VITÓRIA EM GUAJARÁ
Ele teve mais uma grande vitória política. O deputado Dr. Neidson, de Guajará Mirim, deu duro para eleger Cícero Noronha, na sua cidade, enfrentando lideranças peso pesadas da política estadual, que apoiavam o concorrente, Sérgio Buez. O apoio do governador Confúcio Moura não foi acintoso, mas ele estava ao lado do candidato que perdeu. O vice governador Daniel Pereira participou ativamente da campanha de Buez, que é do seu partido. Nada disso adiantou. Dr. Neidson, uma liderança isolada, acabou comemorando a vitória de Noronha, contra todos os prognósticos. O atuante deputado de Guajará fala sobre isso e sobre o trabalho que vem realizando na Assembleia Legislativa, em defesa da sua cidade e região, em entrevista exclusiva a Sérgio Pires. O programa Direto ao Ponto, com o bate papo com o Dr. Neidson, vai ao ar neste sábado, a partir das 11h30, na Record News Rondônia/RecordTV, Canal 58. No mesmo horário, o Direto ao Ponto pode ser acompanhado pela SKY, no Canal 358 e pela TV a Cabo, no Canal 17. Imperdível!
AGORA VAI!
Finalmente, agora boa notícia para a educação brasileira. A terceira e última versão da Base Nacional Comum Curricular para o ensino infantil e fundamental, traz alguns avanços importantes e tira do foco central absurdos como o ensino de sexo para crianças. O tema continuará no currículo escolar, mas não como ensino da pluralidade, que engloba também outras questões, como as religiosas, as de raça e outras. Q questão mais importante, contudo, determina que as crianças estejam alfabetizadas já no segundo ano do ensino fundamental, ou seja, na segunda série do Primeiro Grau. É bom que se diga que, hoje, há muitas crianças nas 190 mil escolas primárias no país, que chegam à quarta e até à quinta séries sem saber ler direito. Outra questão das mais importantes para a melhoria da qualidade do ensino e da preparação da aluno para a vida: O idioma inglês passa a ser obrigatório para ser ensinado nas salas de aula a partir do 6º ano do ensino fundamental. Há outros avanços e melhorias. Felizmente, está acabando o aparelhamento do ensino. Falta agora desaparelhar as leis brasileiras. O resto a gente resolve.
PERGUNTINHA
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