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Sergio Pires

Sobrinho anda nadando de braçada na periferia da Capital


Sobrinho anda nadando de braçada na periferia da Capital - Gente de Opinião

UM REMENDO NA LEI É UM PEQUENO

AVANÇO, MAS NADA MUDA NA ESSÊNCIA

Há pelo menos 200 mil casos de presos no Brasil, que poderão ser revisados pela Justiça, quando começar a valer novo remendo ao Código Penal, a partir dos próximos dias. Há um aspecto muito positivo nessa mudança. Ele vai impedir que mães desesperadas que roubam um pão num mercado acabem presas por alguns dias. Ou que suspeitos de um roubo, por estarem perto de onde ocorreu o caso, sejam colocados na cadeia até por duas semanas. Esses dois exemplos são casos reais e em ambos os envolvidos responderão em liberdade. No caso do homem que ficou 14 dias preso, quando foi pego por forçar a porta para entrar no próprio carro, já que perdera a chave – infelizmente não é invenção. Como havia feriadões, a Justiça só mandou soltá-lo depois de duas semanas. Então, essas pequenas ocorrências, casos de mães que roubaram um par de tênis para o filho descalço ou de quem rouba um desodorante num mercado, não vão resultar mais em cadeia. Ajudará no fim da superlotação.

Mas, e o resto? Ah, quando se trata de criminosos violentos, de assassinos, de estupradores de crianças, a lei não muda em nada. E é isso que deixa a população revoltada. Se de um lado a emenda ao Código Penal vai corrigir injustiças para os pequenos delitos, no mais importante, que são os crimes bárbaros, nada muda. Os bandidões continuarão tentando toda a proteção e a progressão de pena, como se tivessem roubado um par de tênis. Nada de deixar que apodreçam na cadeia. Afinal, não seria feita uma lei totalmente decente neste país. Ela, como muitas outras, tem duas faces: a da verdadeira Justiça e a da vergonha de continuar protegendo grandes criminosos. Não há indícios de que o Congresso ou o Judiciário se unam para defender a população desesperada, refém do crime. Isso já seria pedir demais.

 

INDICAÇÕES

Não há ainda indícios de que o poderoso senador Valdir Raupp, hoje um dos nomes mais importantes da política nacional – comandando o PMDB – tenha mais espaço no governo Confúcio Moura. Raupp tem evitado indicações. Mas as raras que faz não tem sido acatadas pelo Palácio Presidente Vargas. Pelo menos até agora.

 

ONDE DE BOATARIA

A onda de boataria no Palácio do governo continua. Toda a semana, ouve-se que um importante assessor de Confúcio vai cair. Nada acontece. Na rede de intrigas palacianas – aliás, comuns a quase todos os governos – são os que querem demonstrar mais poder os que comem os adversários internos pelas beiradas. A rede de fofocas é uma das armas mais potentes.

 

JÁ NA PERIFERIA...

Embora esteja enfrentando uma crise interna no seu partido e seja alvo de duras críticas dos seus adversários, o prefeito Roberto Sobrinho anda nadando de braçada na periferia da Capital, reduto de quase 80% do eleitorado. As inúmeras obras que realizou ou está realizando o colocam como um prefeito apoiado por grande contingente de moradores das áreas mais pobres.

 

OBRAS INACABADAS

Apesar das críticas serem duras, diárias e algumas até extrapolando o aceitável, porque o atacam pessoalmente, Sobrinho e sua equipe se voltaram para dar atenção não a elas, mas às muitas manifestações de apoio e agradecimento vindo do povão dos bairros. Agora, com a batalha pela volta das obras inacabadas – principalmente viadutos – ele quer virar o jogo também em áreas da cidade que não o apóiam.

 

VOIGT GOVERNADOR

O rondoniense Arno Voigt, que foi o super secretário da Fazenda no governo Valdir Raupp, assume nova e importante missão. Ele foi eleito do Rotary Internacional, dias atrás. Arno Voigt vive em Rolim de Moura hámuitos anos, onde é empresário e comunicador de rádio e assume o posto representando, em nível regional, uma instituição benemerente que está presente em cerca de 200 países.

 

CINCO A MAIS

A Câmara de Vereadores, que ainda não superou o escândalo de manter um vereador pedófilo em seus quadros, até que ele renunciasse ao mandato, vai aumentar de tamanho. A partir da próxima legislatura, na Capital, serão cinco edis a mais. Pulará de 16 para 21 cadeiras. O que já não funciona com menos gente, vai piorar com tamanho maior.

 

VOLTOU ATRÁS

Depois da idiotice que fez em anunciar que todos os veículos roubados no Brasil e levados para seu território seriam “esquentados”, com documentação oficial, o governo boliviano parece que acordou. Agora, fontes oficiais avisam que os carros comprovadamente roubados serão devolvidos. Pelo menos um sinal de bom senso, afinal.

 

SOL E NEVE

Neste país do tamanho de um continente, o clima é um numa região e outro, totalmente diferente, em outra. Enquanto Rondônia ainda enfrenta muito calor, no verão amazônico, neva no sul do país. Aqui, na semana passada, os termômetros superaram os 35 graus, em Porto Velho. Já na serra gaúcha, nevou domingo à noite. Somos enormes, mesmo.

 

PERGUNTINHA

Afinal de contas, Dona Dilma vem mesmo dia 5 (ou é só novo alarme falso), para assinar a PEC da Transposição?

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Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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