Quinta-feira, 8 de setembro de 2016 - 19h20
SOBRINHO SE DESTACA
NO DEBATE COM DISCURSO AGRESSIVO
O que se ouve mais é que Roberto Sobrinho foi o melhor do debate realizado na Rede TV!, o primeiro transmitido por uma emissora de TV e por rádio. Sem nada a perder, concorrendo sub judice e sem preocupação em fazer aliados, Sobrinho partiu para o ataque contra Mauro Nazif, mas também usou um tom agressivo contra o tucano Hildon Chaves. Hildon bateu duro, ao lembrar da prisão do ex prefeito, por desvios na Emdur. Sobrinho respondeu, se dizendo injustiçado e que todos os seus bens foram investigados. E insinuou que os bens declarados por seu adversário do PSDB (11 milhões de reais), também sejam investigados. Contra Mauro, da mesma forma, atacou várias vezes, eventualmente com algum exagero, mas sempre com a certeza de que, aconteça o que acontecer, ele, Sobrinho, vai manter uma campanha agressiva, enquanto a Justiça permitir que ele seja candidato. E é esse o problema dele. Ninguém sabe até quando poderá manter sua campanha. Williames Pimentel foi muito bem, também. Sempre seguro, com números da saúde falados de cor e salteado, com discurso de um especialista em realizar, ele se saiu de forma bastante positiva. Ribamar Araújo e Hildon Chaves foram bem, embora, uma hora ou outra, parecessem um pouco mais nervosos. E quando falaram em políticos honestos, ambos trocaram figurinhas, um elogiando o outro.
Léo Moraes fez uma participação segura, sempre pra cima, preocupado em mostrar uma imagem jovem, de alguém que conhece os problemas da cidade e sabe como resolvê-los. Não atacou ninguém e nem foi atacado. Pimenta de Rondônia melhorou um pouco seu discurso, mas pouco mais que isso. E Mauro Nazif? O prefeito foi bem, no geral. Por estar no poder e concorrer à reeleição, é claro que foi alvo de duras críticas, principalmente de Sobrinho, mas também de Pimenta de Rondônia e de Hildon Chaves. Teve dois direitos de respostas, respondendo ataques do seu antecessor e procurou destacar o que fez de positivo. Foi apenas o primeiro round. Vem muito mais por aí...
NA 25ª HORA
Por um erro de edição, na coluna desta quinta, faltou o comentário sobre a candidatura do tucano Hildon Chaves à Prefeitura de Porto Velho. Pedimos desculpas. Sobre ele, é um nome novo, de passado ilibado, com longa folha de serviços prestados ao Ministério Público e à coletividade rondoniense. Hildon acabou, contudo, sendo prejudicado pelo fogo amigo. Com a demora da deputada federal Mariana Carvalho em anunciar que não concorreria, deixando para fazê-lo na 25ª hora, Hildon entrou na disputa muito tarde. Mesmo assim, tem feito um papel positivo, abrindo um novo espaço para que seu nome comece a ser mais reconhecido na Capital e em todo o Estado. Tem futuro na política, embora na corrida pela Prefeitura, Hildon vá tocando sua campanha ainda com grande dificuldade, em termos de popularidade.
RELAÇÕES ROMPIDAS
O caso do garimpo do Madeira voltou à pauta, nessas dias. A lei estadual que autorizava a mineração de ouro na Àrea de Proteção Ambiental (APA), foi discutida na Assembleia, agora por outro viéis. Antes, os deputados, liderados por Jesuino Boabaid e Hermínio Coelho, apoiavam. Agora, ambos romperam com os garimpeiros, alegando que eles não cumpriram os acordos, que deveriam respeitar, antes de voltarem ao rio. O que aconteceu, na verdade, é que no dia seguinte à aprovação da lei estadual na ALE (ela sequer foi sancionada pelo Governador) e bem ao contrário do que acertaram com Boabaid e Hermínio, os donos de dragas e balsas invadiram o Madeirão, transformando-o numa verdadeira currutela dos anos 70. É bom lembrar que o que vale é a lei federal. E ela proíbe terminantemente o garimpo nessa área.
BANCOS NEGOCIAM
Há uma chance de que, nessa sexta, surja algum novo acordo e a greve dos bancários termine. É daquelas paralisações entre as mais justas, embora cause tantos prejuízos à população, principalmente aos idosos, deficientes e os que mais precisam de atendimento especial nas agências. Os banqueiros, arrotando bilhões e bilhões de reais de lucro, querem pagar salários miseráveis aos seus funcionários, mantendo-os sob duro regime de corrida atrás de resultados positivos, mas sempre os deixando para trás, na hora de pagar. O rondoniense José Pinheiro Oliveira, presidente do Sindicato dos Bancários de Rondônia, participa de nova rodada de negociações nessa sexta, em São Paulo. Há luz no fim do túnel, porque os banqueiros sentiram a pressão. Tomara que dê tudo certo e as atividades bancárias voltem ao normal logo.
VAIAS A TEMER
Na abertura das Olimpíadas, houve sim vaias e o Fora Temer. Mas houve também muitos aplausos. Esses não foram “manchetados” pela mídia. No desfile de Sete de Setembro, 18 membros do governo Dilma, que ainda recebem seu dinheiro na Secretaria de Comunicação, mas que já vão voar, ficaram perto do palanque, para vaiar o Presidente legítimo. Houve aplausos, muito mais aplausos e gritos de “nossa bandeira jamais será vermelha!”, mas isso ficou para um plano secundário. A manchete foi “Temer foi vaiado no desfile militar em Brasília”!. Muitos petistas, que atuam no jornalismo, mostram sua paixão pelo partido recheado de escândalos, que foi defenestrado do poder, porque não querem perder a boquinha. Mas a farsa já está sendo claramente detectada. Tchau, queridos!
O CEROL MATA
O problema se repete, tanto aqui como em outras regiões do país. Não são só as crianças, mas muitos adultos também usam cerol para soltar pipas, causando um enorme risco para quem trafega por perto. Nessa quarta à noite, um pastor evangélico que se dirigia {a avenida Migrantes, onde acontecia o desfile de Sete de Setembro, quase foi degolado. Foi socorrido rapidamente e operado (a cirurgia durou mais de três horas, para os médicos tentarem reconstituir a artéria atingida), mas até à noite, continuava entre a vida e a morte. A quem condenar, por uma morte como essa? Mesmo com uma lei municipal em Porto Velho que existe desde 1997, o uso do cerol continua sendo praticado impunemente. Mais gente vai morrer. Lamentável!
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