DE ALICERCE DA DEMOCRACIA
A UM PODER DESCARTÁVEL
O Congresso Nacional é alicerce vital da democracia. Na história brasileira, em vários momentos desde a proclamação da República, era nas tribunas da Câmara e do Senado que o país foi passado a limpo; que surgiram algumas das figuras mais importantes da vida nacional; que grandes políticos e tribunos inesquecíveis transformaram o Congresso em defensor do Brasil, nos momentos de crise. Até a ditadura militar, foi o parlamento brasileiro, com exceção das exceções de sempre, que se tornou local de resistência, até ser fechado pelos militares. Durante os governos dos milicos é que o Congresso se transformou. Embaixo do tacão do poder das armas e da ditadura, sobreviveu uma maioria de lideranças políticas lambe botas, preocupada com suas aldeias, com seus interesses e pouco preocupada com o país como um todo. Desde lá, salvando-se novamente honrosas exceções, o Congresso se transformou para muito pior, a ponto de hoje ser considerado descartável pela maioria da população.
Neste momento histórico para o País, nossos congressistas tinham tudo nas mãos para fazer voltar a credibilidade perdida há décadas. Quando a presidente Dilma Rousseff decidiu fazer uma limpeza na podridão da estrutura de governo, esperava-se um coro de vozes de apoio, de aplausos, de defesa dos interesses maiores da Pátria. O que se vê? Nada disso. Partidos e lideranças, deputados e senadores ameaçando seu governo, tentando chantagear a Presidente, caso ela prossiga na sua sina de guerra à corrupção. Sorte dessa gente toda que o povo brasileiro está anestesiado e de saco cheio. Parece não se importar mais com nada de ruim que façam contra ele. Fossem outros os tempos, esses líderes fajutos que envergonham a política e o Congresso não teriam coragem de sair às ruas. Mas hoje, é o que se vê...
SEGURANÇA MÁXIMA
Outro final de semana, outra edição da revista Veja com denúncias gravíssimas, dessa feita contra o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. As informações são impressionantes e a roubalheira apontada pior ainda. Se houver só um pingo de verdade no que Veja publicou, não há qualquer chance do ministro se manter onde está. O lugar dele deveria ser um presídio. De segurança máxima. Denúncias não são provas, mas...
REAÇÃO
Finalmente começou a reação contra a maluquice da Funai de entregar 200 mil hectares de áreas em Porto Velho e Candeias do Jamary para apenas 132 índios. O assunto foi tema de amplo debate na Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, semana passada, sob o comando do deputado Luiz Cláudio, do PTN.
POR BAIXO DOS PANOS
Como tudo está sendo feito por baixo dos panos, a denúncia da CNA, reproduzida com exclusividade nesta coluna, vai mobilizar Governo do Estado, as duas Prefeituras, deputados e representantes de entidades da produção. Caso a Funai consiga fazer, dentro de Rondônia, uma nova Reserva Raposa Serra do Sol, 400 propriedades desaparecerão, assim como toda a produção da Bacia Leiteira.
SÃO 338 MIL
Nunca é demais falar no assunto. Existem hoje no Brasil, segundo dados oficiais do IBGE, nada menos do que 338 mil ONGs. Isso mesmo: 338 mil. Quase 100 mil delas estão na Amazônia. A grande maioria é de entidades pequenas, com custos muito baixos. Essas são, geralmente, criadas e geridas por brasileiros e recebem quase nada de verbas públicas.
DINHEIRO A RODO
Mas há um grande número de ONGs gigantescas, com tentáculos pelo mundo afora, com os cofres abarrotados de dinheiro vindo de empresas internacionais e gordas verbas do governo brasileiro. Essas sim, só estão na Amazônia, de olho nas nossas riquezas, nos nossos minérios e na medicação natural. Podres de rica e usando o dinheiro todo para defender interesses alheios aos do Brasil.
VOLTOU ATRÁS
As coisas voltaram ao normal, no PTN. O comando nacional do partido, sem qualquer motivo, interveio no partido, tirando o comando de Mauro Brisa e colocando um acreano para comandar a sigla aqui em Rondônia. A grita foi geral. Tanto que a esdrúxula ordem foi retirada e Mauro voltou à presidência.Que, aliás, sob o comando dele, teve grande crescimento no Estado.
INFERNAL
Calor infernal, queimadas que deixam a região de Porto Velho sob fumaça durante várias horas do dia; umidade relativa do ar batendo recordes de baixa: o verão Amazônia está dando um suor danado no rondoniense. E pior: a previsão da meteorologia é que a coisa pode piorar mais ainda. As chuvas, neste 2011, vão chegar com atraso em relação a outros anos. Oremos, pois!
JUSTIÇA, ENFIM!
O STF deu um basta à baderna dos concursos públicos, onde milhares de brasileiros se sacrificam, gastam com inscrições e viagens, estudam como loucos, passam nas provas e depois não são chamados. A decisão de obrigar a chamada dos aprovados é um avanço, que tira do governante de plantão a decisão de encher cargos com apaniguados ao invés de dar prioridade a quem conquistou, por direito, a oportunidade de trabalhar. Comemoremos!
Segunda-feira, 25 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)