Terça-feira, 11 de agosto de 2015 - 20h05
COM A ELETROBRAS RONDÔNIA, QUEIXAS SÓ PARA O BISPO!
Um dos maiores apagões dos últimos tempos foi registrado em Rondônia, Acre e outras regiões, na madrugada desta terça. Em alguns locais, a energia sumiu por uma hora e meia; em outras por três horas e até por cinco horas seguidas. Havia áreas de Porto Velho que, ao amanhecer desta quarta, continuava sem energia. Logo aqui, uma região onde o calor nesta época do ano é infernal; onde o ventilador ou o ar condicionado (às vezes os dois juntos), são prioridade para se poder dormir; onde ou carapanãs abundam, é que a Eletrobras decidiu colocar um serviço frágil e sujeito a constantes cortes, embora os apagões sejam menos comuns. E quem consegue alguma informação sobre o que aconteceu? Na manhã seguinte ao tenebroso apagão, a diretoria da Eletrobras Rondônia não abriu o bico. Trancou-se a portas fechadas e não deu explicação alguma. Agiu como se não fosse uma empresa pública, cobrando alguns dos preços de energia mais caros do continente e que, nessas condições, tem mais é a obrigação de prestar contas do seu serviço, mesmo que ele seja ruim, como o é em Rondônia.
Já nos habituamos a sermos tratados como débeis mentais, pelas empresas públicas. Mas que isso, parte dessa gente que vive no ar condicionado, que não aguenta cheiro de povo, ainda se irrita quando tem que descer à planície e dar explicações à plebe ignara. A Eletronorte é perita nisso, em destratar o cliente, em não dar informações corretas, em cobrar os olhos da cara e ainda, quando lhe dá na telha, cortar a energia, alegando irregularidades em que o consumidor não tem chance de defesa. Exportamos hoje energia de qualidade. Temos aqui duas das quatro maiores hidrelétricas do país. Mas a Eletrobras teima em nos castigar. Só servimos mesmo para pagar contas salgadas. Reclamações? Que nos queixemos para o Bispo!
JUSTIÇA E MP COMO ALVOS
O Ministério Público e o Judiciário de Rondônia estão em alerta. Em poucos meses, aconteceram dois atentados, um em Pimenta Bueno e agora em Jaru, contra magistrados e procuradores. No caso de Pimenta, foi um casal, ela juíza, ele promotor, os alvos. Felizmente, nada sofreram. Em Jaru, os bandidos atacaram duas casas. Primeiro, atentaram contra a casa de um promotor e depois de um juiz. Tentativa de homicídio, tentativa de intimidação e uma legislação obtusa, que protege o crime, estão deixando também nos principais representantes dos dois importantes poderes na mira do crime. Lamentável!
ABAIXO DA CINTURA
A batalha pelo comando da OAB começou. Comenta-se que um grupo de oposição estaria preparando ataques não republicanos ao atual grupo que dirige a entidade. Um dos primeiros golpes abaixo da linha da cintura foi espalhar a informação falsa de que a OAB estaria perdendo sua sede social, em função de um embrioglio jurídico. Ao que parece, foi só o começo. O presidente Andrey Cavalcanti terá que usar muito jogo de cintura, para não aceitar que o nível da dispute baixe. Ao que se sabe, ele garante que manterá o debate apenas sobre temas de reais interesse dos sete mil associados da entidade.
TERRA DIFERENCIADA
A austeridade imposta pelo governo do Estado ao...Governo do Estado, está dando resultados. Depois de cortar de 17 para nove secretarias, diminuir os gastos extras, adequar-se à realidade da crise, Rondônia é um dos únicos três estados que cumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ao nosso lado, nas mesmas condições, estão somente São Paulo e Mato Grosso. E é o único do país em que as contas de energia elétrica de todos os órgãos são pagas através de débito automático, ou seja, nunca mais atrasam,. O governador Confúcio Moura anda comemorando esses dados, comentados nesta semana por seu Chefe da Casa Civil, Emerson Castro.
GURGACZ PEDE PAZ
“Chegou o momento das forças políticas pararem para pensar no que está em jogo e quem está perdendo com essa disputa que se arrasta desde as eleições do ano passado. Quem está perdendo é o Brasil. A disputa do poder pelo poder não é sadia. Temos que voltar a pensar no futuro do nosso país e construirmos o melhor caminho para que o país volte a crescer”. As palavras são do senador rondoniense Acir Gurgacz, afirmando que a situação de confronto político pode levar o país a uma situação insustentável e a uma crise econômica complexo e de difícil superação.
MENOS MINISTÉRIOS
Gurgacz disse ainda que seu apoio é para “a construção de uma agenda positiva, que crie condições para a governabilidade, sem comprometer o ajuste fiscal e a economia do país, mas indicando uma revisão na política administrativa e econômica. A redução dos juros tem que ser uma meta do governo, assim como a redução da máquina pública”. Ou seja, o senador do PDT quer o fim da confusão política em que o país se meteu, mas exige também mudanças de parte do governo. Ele não diz, mas bem que poderia defender um corte nos Ministérios e os juros pela metade. Isso já ajudaria muito o país...
PERGUNTINHA
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