Sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015 - 19h52
UM EPISÓDIO HISTÓRICO DÚBIO E
A SITUAÇÃO DO BRASIL DE HOJE
"A cassação do presidente Collor foi o episódio mais sujo da vida pública brasileira, em todos os tempos. Até hoje não se teve coragem de mostrar as razões pelas quais o Congresso tomou o mandato de um presidente legitimamente eleito". Trecho de um texto do advogado e jornalista Eliomar de Lima, de 2011, resume o que a verdade histórica até agora ainda esconde. Collor de Mello, incompetente e prepotente, não foi cassado por esses defeitos. O foi porque teria recebido ilegalmente uma camioneta Elba, no início dos anos 90, que, aos valores de hoje, se ainda fosse fabricada, não custaria mais de 50 mil reais. Vê-se, só por esse dado esdrúxulo, a imensa diferença do Brasil que cassou um presidente sem apoio político e um que se cala ante uma roubalheira de milhões (por chegar a bilhão) em falcatruas, desvios, sacanagens pura. Onde a corrupção se transformou quase que em prática comum em todos os setores do poder. Inclusive dos petistas, que agora são acusados de terem recebido mais de 200 milhões de reais em propina, num dos muitos escândalos (sucessivos, quase diários), que envolvem a roubalheira vergonhosa na Petrobras. Comparando-se com o caso Collor, chega a ser ridículo que cassamos um presidente por quase nada e ainda reelegemos um governo que está, há anos, sob as mais pesadas acusações de desvios de dinheiro público.
Contudo, enquanto Collor foi defenestrado, a presidente Dilma, do governo do Mensalão e do Petrolão, continua firme, apoiada por grande parte dos políticos, que formam uma base sólida. E que ignoram todas as barbáries que a corrupção está causando ao nosso país. Collor se foi, mas o país só piorou. E nós, teremos que suportar, ainda por longo tempo, essa máquina de sugar dinheiro público, para colocá-lo, ilegalmente, nos bolsos de tantos canalhas!
CLIMA ALTO ASTRAL
Foi só de troca de elogios e conversa amena o primeiro encontro entre o governador Confúcio Moura e o novo presidente da Assembleia, Maurão de Carvalho. A troca de gentilezas, no entremeio de temas importantes para o Estado, como a transposição e o futuro relacionamento entre os poderes, antevê uma boa relação entre o Executivo e o Legislativo. Confúcio e Maurão só falaram em paz, que, aliás, vai depender muito do cumprimento das promessas pré eleição da Mesa Diretora...
LÉO NO CANDELÁRIA
O deputado Léo Moraes comenta a participação dos jovens na política, sua passagem pela Câmara Municipal, seus projetos e o envolvimento na política, que vem da família e impregnou também o seu DNA. Léo é o entrevistado do programa Candelária Debate, que vai ao ar neste sábado, 13h20 da tarde, na TV Candelária/Record. A conversa com o apresentador Sérgio Pires pode ser acompanhada por todas as emissoras afiliadas à emissora à Candelária.
CHUTE NO TRASEIRO
Mais um chute no traseiro do povão: o prédio de um Centro de Saúde no distrito de União Bandeirantes, onde já foram feitos pesados investimentos, está atirado às traças, em fase final de obras, mas tudo paralisado. Enquanto isso, a população sofre com o mau atendimento, precisando recorrer a um prédio antigo, um hotel do passado, sem qualquer estrutura. A obra, avaliada em cerca de 400 mil reais, precisa só dos retoques finais (deveria ser entregue em 2011) e, até agora, o povo não tem um local decente para ser atendido. Lamentável!
ENTROU NA BRIGA
O deputado Edson Martins entrou na história. Foi ele, aliás, que denunciou o abandono da obra e começou a exigir que o problema seja solucionado. O deputado do PMDB está indignado com a situação. Ele avisou que vai cobrar uma solução urgente junto à Prefeitura de Porto Velho, pois, na sua opinião, a população de União Bandeirantes não pode ficar abandonada, porque precisa com urgência do término desse posto de saúde. Edson prometeu uma briga dura, até conseguir que a obra seja concluída.
NÃO À MORTE DO TRAFICANTE!
Ao contrário dos protestos, inclusive do governo brasileiro, que se mostrou indignado contra a pena de morte aplicada a um traficante brasileiro, morto na Indonésia, não se ouviu qualquer voz de autoridade alguma, em protesto contra a mesma pena aplicada a uma pessoa do bem. O assassinato do Cabo PM Sérgio Campos, com uma carreira militar irrepreensível, ocorreu nesta semana, sem que se ouvisse gritos e sussurros de protestos. Quando são os criminosos que decretam a pena de morte, daí não há indignação. Se ele tivesse matado um criminoso, iria se incomodar, é claro.
NINGUÉM VAI ACREDITAR
Essa vergonhosa, lamentável, brutal e assustadora inversão de valores, avalizada por autoridades do governo, do Congresso e de vários setores de todos os poderes, certamente serão contadas, com todos os detalhes, às futuras gerações, para que elas nunca permitam que essa tragédia se repita. Talvez no futuro, ninguém acredite que nosso país, tão belo e poderoso, viveu sob o domínio do medo durante tantos anos, pela inércia dos nossos líderes. E por ser dada muito mais importância à ideologias e crenças irreais, do que para a guerra civil decretada pelos bandidos contra nós, gente do bem.
PERGUNTINHA
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