Quinta-feira, 22 de agosto de 2013 - 10h11
ROOSEVELT ESPERA ANSIOSA PELA
COMISSÃO DOS DIREITOS HUMANOS DA OEA
Onde está a Comissão de Direitos Humanos da OEA, que de vez em quando vem exigir medidas de proteção aos presos em Rondônia, inclusive ameaçando nosso Estado com denúncias internacionais, que não abre a boca para exigir igualdade de punição aos criminosos? Porque os bandidos que trucidaram uma dúzia de outros bandidos, dentro do presídio Urso Branco, têm que ser julgados e condenados a penas pesadíssimas, sob os olhares atentos dos representantes da OEA, enquanto crimes tão cruéis como aqueles sequer são lembrados? Qual a diferença entre os 12 presidiários que foram trucidados por seus companheiros no presídio Urso Branco em abril de 2004 e outro massacre dantesco, cruel e tenebroso, ocorrido também no mesmo mês e no mesmo ano, mas que, sobre esse, ninguém dessa gente sequer abre a boca? Qual a diferença, para os direitos humanos de qualquer lugar do mundo, os assassinatos brutais de 12 presidiários indefesos e dos assassinatos horrorosos de 27 garimpeiros ilegais, que agiam contra a lei também, dentro da Reserva Roosevelt, dos índios Cinta Larga? Onde estão as exigências da OEA para que os responsáveis pelo massacre sejam presos, julgados e condenados? Ou os garimpeiros, cidadãos brasileiros, seres humanos, mereciam ser mortos, mas outras vítimas não o mereciam?
Para as pessoas decentes, as que não se preocupam com ideologias, dessas que não permitem assassinatos e outras que os permitem, caso os mortos não estejam dentro do perfil das suas crenças políticas ou não comunguem dos seus interesses, cada vez que se pensa no massacre dos garimpeiros de Roosevelt em abril de 2004, dá uma angústia inominável, um absoluto sentimento de absurda injustiça. Há uma década, os cadáveres trucidados em Roosevelt estão insepultos. Quando descansarão em paz, pelas mãos da Justiça?
NUNCA ACONTECEU
Não só pelo mal estar de lembrar as cenas terríveis, como por ter que conviver com essa gente que se diz defensora dos direitos humanos, mas que só defende quem lhes interessa, é que as pessoas de bem abominam essa hipocrisia desumana. Dependendo de quem foi morto, eles protestam ou fazem de conta que nada aconteceu. O inquérito da morte dos 27 garimpeiros de Roosevelt está pronto há anos, tem mais de 1.100 páginas, indiciou quase uma centena de índios, mas parece que esse massacre nunca aconteceu. Não dá vontade de vomitar?
QUEM LEU, LEU!
Na coluna de terça, o aviso foi dado. Mais uma operação policial estava a caminho. Na verdade, foram duas. Uma contra uma quadrilha com ramificações até fora do Estado e outra envolvendo gente da imprensa. E vem mais por aí. Uma bem informada fonte da Polícia Federal deixou escapar, dias atrás, que há algo grande no ar. Ficou subentendido que aquele Boeing cheio de agentes que de vez em quando desembarca no aeroporto Jorge Teixeira, está prestes a nos visitar de novo. Oremos, pois!
PEDRAS NO CAMINHO
Com Ivo Cassol fora do páreo; com Hermínio Coelho enfrentando dificuldades; com Mário Português só entrando caso Confúcio desista; com os demais adversários enfraquecidos, há apenas duas pedras, ainda, no caminho do governador rumo a mais um mandato. Um deles é mais perigoso, pela força eleitoral que têm em todas as regiões: Expedito Júnior. O outro também é forte, mas hoje é um perigo menos denso: José Bianco. Afora esses dois, para atrapalhar os planos confuncianos, só se Alex Testoni decidir vir com tudo de Ouro Preto.
MATEMÁTICA ILUMINADA
Uma conta fácil: 50 pontos de luz consertados por dia, e, no final do ano, 12 mil luminárias colocadas na cidade. Assim, se cumpriria a determinação do prefeito Mauro Nazif em iluminar toda a Porto Velho, até o final do ano. Quem fez a conta e repetiu a promessa foi Gerardo Martins de Lima, presidente da Emdur, empresa responsável pelo trabalho, num encontro com vereadores, esta semana. Os edis consideraram os cálculos exageradamente otimistas. Mas, como é possível na fria matemática, quem sabe não dá certo na vida real? Esperemos para ver...
VAI OU NÃO VAI?
Se o bom senso prevaleceu, se os interesses maiores do Estado e do seu povo foram respeitados, deve começar nesta quinta mais uma edição do Arraial Flor do Maracujá. Até ontem ainda havia dúvidas se a Procuradoria Geral do Estado teria autorizado algumas despesas vitais para o evento que, se não realizadas, inviabilizariam a grande festa. Pensando positivamente, se tudo deu certo nesta noite de quinta começa o Arraial, que vai até o último dia deste agosto, mês do desgosto. (Tópico escrito antes do anúncio do cancelamento do Arraial)
SOB O JUGO DOS BANDIDOS
Em plena luz do dia, em locais movimentados, sem qualquer problema, os bandidos andam atacando. Tanto na Capital quanto no interior. Fortemente armados, nada temem. Roubam, atacam, machucam, ameaçam, ferem, matam. Rondônia está, como todo o restante do Brasil, sob o jugo dos criminosos. Não há estrutura de segurança pública que consiga segurar a criminalidade, cada vez maior, cada vez mais brutal. E ainda há os amigos dos bandidos, que correm a protestar quando a polícia age com mais dureza. Estamos, literalmente, ferrados!
PERGUNTINHA
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