Quinta-feira, 5 de janeiro de 2017 - 05h21
WALDO ALVES ASSUME A EDUCAÇÃO
COM GRANDES DESAFIOS
Toda a troca é traumática, não importa onde ela aconteça. Mudar um secretário é coisa extremamente difícil para um governo, ainda mais se ele é Confúcio Moura, que é cheio de dedos e cuidados, pelo respeito que tem pelas pessoas, quando tem que tomar uma atitude dessas. Mas há momentos em que a mudança é a única alternativa. Veja-se por exemplo, o caso da educação. Confúcio começou seu governo com um técnico no assunto, Jorge Ellarat, em 2011. Durou cerca de seis meses a experiência. Até hoje não se sabe porque ele, um especialista, homem com longo currículo de serviços e conhecido por suas brilhantes palestras, não conseguiu atender as necessidades do Governo. Até hoje, os motivos reais da sua saída da Seduc não foram bem explicados. Interinamente, o posto foi ocupado por Júlio Olivar, que na verdade pouco conhecimento tinha da área. Júlio era uma espécie de coringa de Confúcio e quando saiu da Seduc, em agosto de 2012, ainda foi para a área de comunicação e, posteriormente, para a Secretaria de Turismo. Isabel Fátima da Luz, a adjunta polêmica, assumiu interinamente, até que Confúcio convocou Emerson Castro para o comando do setor, em setembro de 2013. Novas mudanças no Governo e, novamente, o Governador foi buscar outro nome, esse conhecido mais na região central do Estado (Cacoal), mas desconhecido nas demais regiões. Fátima Gavioli assumiu com a esperança renovado do seu chefe, de que, agora, sim, a educação iria deslanchar. Não deu de novo. Numa reunião recente, Confúcio teria elogiado Fátima Gaviolli, dizendo que ela é extremamente trabalhadora e esforçada, mas que todo esse trabalho não teve o resultado que ele queria.
Assume agora Waldo Alves, homem de confiança do Governador, parceiro de muitos anos, pessoa que convive na cozinha do chefe. Waldo, por onde passou, melhorou muito os setores sob seu comando. É de fácil diálogo, bondoso, respeita os amigos e tem fidelidade a eles, mas quando tem que falar duro e fazer as coisas acontecerem, não há ninguém melhor. Confúcio escolheu certo. Waldo é, sem dúvida, uma boa aposta para a Educação rondoniense. Tomara que repita na Seduc o sucesso que tem tido por onde passou...
O SONHO DE CONFÚCIO
Na área da educação, além dos números do Fundeb, que não nos são favoráveis como Confúcio queria que fossem, há o projeto do ensino integral, que é a menina dos olhos do Governador e que não andou. Quando ele assumiu, haviam 17 escolas no Estado, com esse tipo de ensino completo. Hoje, existem as mesmas 17 escolas. Ou seja, a intenção ficou só no discurso, porque na prática, foi um grande fracasso. Waldo Alves conversou longamente com o Governador sobre o assunto. E esse será uma das suas grandes missões: aumentar significativamente o número de educandários com ensino integral. Não como um “crechão”, apelido dado pelo próprio Confúcio, mas como uma escola moderna, de tempo integral, de múltiplas atividades e que signifique um salto de qualidade no ensino rondoniense. Confúcio exige esse resultado. O cara certo para alcança-lo, é quem ele escolheu agora: Waldo Alves.
TODO APOIO ÀS MEDIDAS
Todas as opiniões devem ser respeitadas. A democracia é isso, no resumo dos resumos. Então, mesmo respeitando as posições divergentes, é importante que a coluna se posicione sobre as primeiras medidas anunciadas pelo prefeito Hildon Chaves, principalmente as relacionadas com o funcionalismo. Que fique claro que todas elas, se depender desse escriba, têm todo o apoio, todo o aval, todo o respeito. Embora sempre destacando a importância dos servidores, é importante deixar bem claro que a Prefeitura não pertence a eles; que a administração municipal não é propriedade deles. São, ambos, de propriedade da população, dos pagadores de impostos, de quem sustenta toda essa estrutura. Portanto, administrador que vive em função do funcionalismo, como o fez Mauro Nazif, acaba como Nazif acabou. Hildon, nesse quesito, está certíssimo, portanto.
DANDO TEMPO AO TEMPO
Já em relação ao secretariado, ainda não se pode dizer o mesmo. Há alguns nomes desconhecidos e outros surpreendentes, que só se poderá avaliar mais à frente. Seria injustiça dizer que essa ou aquela área tendem a fracassar, por causa dos indicados, antes de permitir que eles mostrem a que vieram. Daqui a uns seis meses já saberemos se a equipe montada pelo novo prefeito vai ter mesmo o sucesso que a Capital necessita. Teoricamente, alguns dos indicados têm tudo para fazer um ótimo trabalho e outros nem tanto. Mas pré julgar, achar que apenas pela indicação já se deve fazer cara feia, é ir contra o bom senso e a própria história. Houve aqui mesmo em Porto Velho, casos de indicados que pareciam não servir para nada, mas que acabaram fazendo um excelente trabalho. E outros de quem se esperava muito, mas que ficaram perdidos pelo caminho. Vamos aguardar, antes de começar a analisar o trabalho de cada um...
LUTA CONTRA A MICROCEFALIA
O secretário de saúde, Williames Pimentel, o cara certo no lugar certo, está anunciando um pacote de exames para acompanhamento de crianças com suspeita de microcefalia. Os exames estão sendo realizados no Hospital de Base e os resultados saem logo. Outros 10 casos estão na fila, para serem acompanhados. Não se sabe ainda se a doença, caso confirmada, é congênita ou se há casos de contaminação pelo zika vírus. “Uma estrutura especial foi montada, com equipamentos e anestesistas para atender somente essas crianças, que após o resultado, já saíram com uma data previamente marcada para o retorno com o neuropediatra, dando sequência ao tratamento”, anuncia Pimentel. É mais uma ação da saúde estadual que merece destaque...
UNIVERSIDADE DO CRIME
O domínio dos presídios pelas facções e pelo crime organizado, só surpreende quem não consegue entender que tudo isso faz parte do pacote de bondade das leis brasileiras, para com os criminosos. Ao dar igualdade de tratamento para pequenos foras da lei, muitos deles primários, colocando-as na Universidade do Crime nas mãos dos bandidões, obviamente que as autoridades estão pedindo pelo amor de Deus que os principiantes sejam cooptados pelos chefões e a eles se aliem, se quiserem sobreviver. Impunidade e penas iguais para crimes diferentes; impunidade e benesses para quem não as merece; impunidade e irresponsabilidade de quem faz as leis e as faz cumprir, do jeito que estão, completam a estrutura benevolente que dá boa vida aos grandes bandidos e inferniza aqueles que poderiam ainda ser recuperados. Todo o resto é papo furado e conversa de quem sobrevive em função dos direitos humanos do crime. Pronto. Falei!
PERGUNTINHA
Quando o ano que chegou começará a trazer alguma boa notícia e não só mais mortes, mais tragédias, mais acidentes naturais, mais violência nas ruas e no trânsito?
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Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
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