Sexta-feira, 15 de abril de 2016 - 05h03
Silvio Persivo (*)
O impeachment será inevitável. Se, não ocorrer agora, tornará o país um barril de pólvora. Não há golpe, mas, sim rebeldia, manifestações espontâneas da população que não deixam dúvidas sobre a repulsa às pretensões hegemônicas do PT.
Podem dizer que não foi o povo, mas, foram as massas populares mais conscientes, as mais informadas que se mobilizaram nas redes sociais e nas ruas, que mostraram aos políticos tradicionais que repudiavam o governo, a soberba e a prepotência da presidente Dilma, a ineficiência do governo e a complacência, e porque não dizer a cumplicidade dos partidos da base aliada.
Foi o povo e a imprensa, que o governo petista tentou manietar, mediante verbas e ameaças de regulamentação, inspirado no modelo chavista, que fizeram com que o governo chama de “golpe”, na verdade, seja um “contragolpe”.
O povo e o jornalismo livre cumpriram o seu dever na defesa da democracia e impuseram, mesmo aos políticos áulicos, o impeachment. É verdade que um segmento importante do MP, da Polícia Federal e da Justiça também fizeram a sua parte, inclusive o juiz Sérgio Moro, que democratizou o Código Penal, remetendo ao cárcere grandes empresários e notórios malandros da vida pública, que acreditavam na impunidade pela força do dinheiro, mas, nada seria possível sem a mobilização popular.
A classe política, porém, aparece de uma forma decepcionante. Mesmo o PMDB, que é essencial para a mudança, compareceu muito ao reboque dos acontecimentos. É verdade que mamaram nas tetas, todos mamaram, mas, são políticos e, como políticos, tem a necessidade imperativa de dinheiro para sobreviver, mas, esta sobrevivência não pode abrir mão de representar a vontade popular sob pena de ser o que se tornou o governo Dilma, uma fraude completa. Lembro das palavras de Winston Churchill, afirmando que “pior do que a derrota é a desonra”.
Lula e Dilma não tem nem sequer a capacidade de preservar o respeito que poderiam adquirir se cedessem à vontade popular. Vão tentar prolongar a posse do poder até o fim. Vão prolongar o nosso sacrifício por absoluta falta de bom senso e visão de futuro. Serão enterrados, sem a menor dignidade, pelos os que se fizeram partícipes da quadra mais negra da vida brasileira, pois, podem dizer o que quiserem, como disseram antes até mais contra, Sarney, Collor, Maluf, Renan, Cunha, Jucá e tantos outros, mas, a verdade é que, hoje, fazem um papel mais tosco e vergonhoso do que todos os que acusaram antes. Saíram da história como os vilões que venderam as esperanças de melhores dias e nos entregaram, ainda tentando nos enganar, a recessão, o desemprego, a inflação e a falta de perspectivas. Não terão as benesses mais do presente e no futuro serão vistos apenas como uma página negra da história do País que foi preciso virar para que se possa de novo retomar o desenvolvimento e dias melhores.
(*) É professor da UNIR-Fundação Universidade Federal de Rondônia de Economia Internacional e Professor Doutor em Desenvolvimento Sustentável pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos-NAEA da Universidade Federal do Pará-UFPª.
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