Domingo, 15 de junho de 2014 - 21h22
A Argentina venceu a Bósnia por dois a um, no Maracanã, largando na frente de seu grupo na Copa do Mundo 2014. O resultado reflete um jogo em que, por incrível que pareça, só em raros momentos, a Bósnia poderia ter feito alguma coisa. Até porque logo, com 2 minutos, um gol contra deu tranquilidade aos argentinos. O jogo foi equilibrado e morno. No primeiro tempo os goleiros ficaram assistindo a partida e, fora o gol contra para a Argentina de Kolasinac, só Romero, mas, aos 40 minutos, precisou fazer uma grande defesa numa cabeçada de Lulic. A Bósnia não apresentava perigo algum. Somente bem fechada também não deixava espaços. Messi e Di Maria não estavam num dia feliz. Messi tentava fazer alguma coisa sem sucesso e de seus pés, no primeiro tempo, só sobrou a falta que bateu e resultou no gol. Parecia não ter ido ao Maracanã.
No segundo tempo o treinador argentino, insatisfeito, mudou o esquema e voltou com Higuain, um atacante de ofício, no lugar do meio campista Maxi Rodriguez, além de Gago na vaga de Campanaro, abrindo mais espaço para o seu time. Mas, o jogo continuou a ser equilibrado com uma ou outra tentativa mal sucedida de criação pela Argentina. O time da Bósnia, nem com o apoio da torcida brasileira, conseguia criar algo mais concreto, além de trocar passes e chutar, invariavelmente, mal. A Bósnia chutava mais, dominava sem efeito algum até que, aos poucos, tocando a bola, as ações foram se equiparando e a posse de bola trocou de lado. E, depois de tentar muito sem sucesso, o talento de Lionel Messi reapareceu ao partir do meio campo, tabelar, receber de volta, fintar dois zagueiros, e, bater no canto direito, com a bola ainda deslizando na trave, para morrer nas redes. Só para mostrar que faria o necessário, que estava presente no maior templo de futebol do mundo.
Com os dois a zero, mesmo que o treinador da Bósnia tentasse alguma coisa trocando o que podia trocar, a Argentina dominava amplamente a partida e deixava o tempo passar com a convicção de que era só esperar que o terceiro aconteceria. Não havia uma dedicação, um esforço visível para aumentar o placar. Já a Bósnia, eternamente trocava passes que, ao chegar próximo da área, morriam, de forma bisonha, num passe mal feito, num chute mal dado ou numa recuperação da bola pela defesa argentina. De tanta preguiça, desleixo mesmo, do time argentino veio o castigo. A Bósnia conseguiu marcar seu histórico primeiro gol em mundiais, por meio de Ibisevic, que bateu cruzado, no meio das pernas de Romero e a bola, mansa e caprichosamente, se aninhou nas redes. Sinceramente não acreditei que a Bósnia empatasse, mesmo com sete ou oito minutos que teria pela frente, mas, para meu espanto, até que fez um esforço e o jogo se tornou francamente aberto com dois ou três contra-ataques de cada lado que poderiam ter resultado em perigo, não fosse os erros gerais. Seria castigo demais para a Argentina se tivesse tomado outro gol. Não dá para medir a Argentina por este jogo. Só é extremamente provável que esteja classificada e, como terá mais dois jogos para se ajustar, com o elenco que tem é um time com grandes possibilidades de ir, pelo menos, até as semi-finais. Contra a Bósnia se limitou a fazer o necessário.
Foto: Portal da Copa
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