Quarta-feira, 25 de junho de 2014 - 11h25
Assisti Colômbia e Japão aos pedaços. E, pelo que já havia assistido do Japão pensei que seria um adversário difícil até o primeiro gol. Errei. Não foi. O time japonês é até arrumadinho, porém, não conclui com o mínimo de precisão e foi uma presa fácil mesmo o primeiro gol colombiano só saindo aos 16 minutos, em pênalti cobrado por Cuadrado, e empatando, já nos acréscimos da etapa inicial, com cabeçada de Okazaki após cruzamento de Honda. Mesmo tendo procurado o gol e, em muitos momentos, jogando melhor, a verdade é que as conclusões japonesas são péssimas e a faltou sempre a eles aquele desejo de ganhar, enquanto sobrava uma certa inocência no posicionamento em campo. Daí, como era de se esperar, a melhor qualidade colombiana foi se impondo em campo e o segundo gol da Colômbia veio aos 10 da etapa final, com um chute de Martínez. Que depois repetiu a dose marcando o terceiro, aos 37 minutos, depois de receber um passe perfeito de Rodríguez. Se a pá de cal já havia sido posta, o quarto, uma pintura de James, aos 45 minutos, com direito a ginga e a muita comemoração foi somente para completar o passeio. Se considerarmos o comportamento e o resultado do Japão nesta Copa diríamos que, invés de progredir o futebol japonês regrediu. Até Honda, um jogador de indiscutível talento, esteve longe de repetir suas boas atuações. Uma pena, de vez que se esperava mais do Japão.
E a provável tragédia grega, de vez que Costa do Marfim só precisava segurar o empate para escapar da primeira fase de uma Copa do Mundo pela primeira vez, se transformou na festa grega. Um gol de pênalti, no último minuto da partida, tirou a Grécia da eliminação. Derrotando a Costa do Marfim por 2 a 1, em Fortaleza, se classificou no segundo lugar na chave para enfrentar a Costa Rica nas oitavas de final. Com os resultados da terça-feira, mais um clássico sul-americano ocorrerá nas oitavas de final. Primeira colocada no grupo C, a Colômbia será oponente do Uruguai, que ficou na segunda posição do grupo D. Serão duas oitavas que vão reunir, até certo ponto, os times mais surpreendentes da Copa. Costa Rica por ter ficado em primeiro, no chamado “Grupo da Morte”, a Grécia, que se classificou de forma improvável, a Colômbia, que foi uma das poucas seleções que chegou a 100% de aproveitamento, bem como o Uruguai, que ressurgiu das cinzas derrotando Inglaterra e Itália de forma quase heroica. É uma Copa que, sem dúvida, será ainda palco de muitas surpresas.
Fonte: Blog “Um Estranho no Ninho” (http://spersivo.blogspot.com.br/).
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