Segunda-feira, 2 de janeiro de 2012 - 11h13
Apesar de ter um número menor de servidores do que o necessário o país não tem um projeto para qualificação e a distribuição geográfica é concentrada em Brasília, Rio de Janeiro e nas capitais. Pior: os funcionários qualificados sem perspectiva estão desanimados, inclusive pela falta de condições de trabalho.
Entre 2000 e 2010, enquanto a população brasileira cresceu 12,5%, o número de servidores ativos da União, sem os militares, cresceu num ritmo bem mais acelerado (21,2%). O crescimento também se estendeu aos, hoje, 86 mil cargos de confiança no governo, em geral postos de chefia. Isto significa que para cada sete servidores, há um chefe. Estes cargos representam cerca de 15% do gasto com pessoal do Executivo. Dos 86 mil cargos, 22 mil são os chamados DAS, nomeados livremente, sem qualquer tipo de seleção além do desígnio de quem tem o poder de nomear. A questão é que, desta forma, é muito difícil criar uma burocracia estável e baseada no mérito, embora, ao contrário do que seja a opinião dominante, o Brasil, relativamente, possui poucos funcionários públicos, de vez que, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em 2005 o Brasil tinha 10,7% do total de empregados dedicados ao serviço público. Na Suécia, esse percentual era de 30,9%. No entanto, há uma concentração de funcionários públicos muito elevada em Brasília e no Rio de Janeiro. Em 2010, as despesas com pessoal dos três Poderes consumiram 12% das despesas do governo e despesas com pessoal crescem, ainda que não haja novas contratações, no mínimo 3% a cada ano, segundo o próprio governo.
Para José Matias-Pereira, professor de administração pública da UnB (Universidade de Brasília) o mais grave é que "A chegada de pessoas indicadas por partidos políticos ou grupos de interesse acaba prejudicando o funcionamento e a própria qualidade da administração pública", afirma Para ele, o compromisso dos indicados políticos "é com as sustentações políticas que estão por trás deles", e não com a eficiência”. É um fato. Infelizmente, apesar do governo federal ter feito mais concursos ultimamente, a qualidade do setor público não tem melhorado, o que afeta os pilares básicos do bem-estar: a saúde e a educação.
Fonte: Blog Diz Persivo com dados da Folha de São Paulo e IPEA.
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