Quarta-feira, 2 de julho de 2014 - 05h03
O futebol não é justo. Porém, mais do que a vida é coerente. Se, em relação à partida entre Argentina e Suiça perguntarmos quem jogou melhor só há uma resposta possível: a Suiça. Fizeram uma partida admirável até porque jogaram contra todas as probabilidades. Apesar da grande maioria dos brasileiros torcerem por uma derrota da Argentina, a diferença entre a qualidade dos argentinos e dos suíços é como comparar água com vinho e perguntar qual deles tem álcool. Repito: os suíços fizeram uma partida fantástica. E isto ficou patente por quase terem conseguido ir até os pênaltis. Levaram um gol quase no fim da prorrogação. Um feito fantástico e que valorizou a derrota que tiveram, mas, não nos podemos enganar: seria preciso mais qualidade para que pudessem derrotar a Argentina. Esquema tático, determinação, esforço, sacrifício e uma abnegação quase desumana tiveram, mas, era uma tarefa que estava escrito pelos deuses do futebol estava acima de suas forças.
A prova real disto foi o lance improvável, quase sobrenatural, de Dzemailli, que cabeceou acertando a trave argentina num dos últimos lances da partida e a bola, por um desses insondáveis mistérios que separam as derrotas das vitórias, ainda voltou e bateu na canela do atacante antes de sair mansamente para fora. Seria um castigo imerecido para a Argentina, que foi um time melhor o tempo todo, pois, dizem que a Argentina jogou mal. Não é verdade. Foi a Suiça que jogou bem. Que tornou o jogo uma disputa tática e que imobilizou o talento argentino. A verdade verdadeira é que a Argentina fez sua melhor partida nesta Copa contra um adversário que, mesmo não tendo 40% do seu talento, teve uma equipe terrivelmente aplicada que não deu oportunidade de exercerem um futebol mais criativo. Talvez Messi seja o melhor exemplo: fez uma boa partida em que tentou muitas vezes ser Messi. Não foi porque não o deixaram ser com uma marcação inflexível. Na única vez que conseguiu ser encontrou Di Maria livre para fazer o gol salvador. O sofrido e suado gol da passagem para as quartas de finais. Foram precisos, no entanto, 117 minutos para este resultado parco. Tudo bem foi um lampejo? Foi. Mas, um lampejo que precisou de determinação, de paciência e de talento. A verdade é que, desorganizado e desanimado, depois de martelar inutilmente por tanto tempo, o time argentino conseguiu impor a vitória do talento contra a aplicação. Estava escrito que assim seria, mas, não há dúvida de que o gol, o alívio, foi tão extenso, tão profundo quanto o sofrimento e, por isto, só por isto, esta é um vitória imensa, quase heroica mesmo, que vai proporcionar ao time argentino, na noite desta vitória, a sensação de que venceram o exército invencível. E o futebol escreveu nesta terça-feira mais uma página épica de emoção e de glória.
Os prováveis efeitos negativos de uma jornada menor de trabalho
Na imprensa, e entre os adeptos de soluções fáceis para os problemas sociais complexos, ganhou imenso espaço, e a adesão espantosa e, possivelmente,
Uma noite mágica do coral do IFRO
Fui assistir, neste dia 06 de novembro, o espetáculo “Entre Vozes e Versos”, que está sendo apresentado no Teatro Guaporé, os dias 5, 6 e 13, às 20h
Neste agosto, por uma série de razões, inclusive uma palestra que tive de ministrar sobre a questão da estabilidade e do desenvolvimento no Brasil,
A grande atração de agosto é o 8º aniversário do Buraco do Candiru
Agosto, mês do desgosto? Que nada! Consta que, em todas as épocas e meses, enquanto uns choram outros vendem lenços. Bem vindo agosto! Só depende de