Quarta-feira, 22 de junho de 2011 - 21h08
Nada contra o assessor do Governo de Rondônia, Mangabeira Unger, que já foi ministro e tem uma boa visão de muitos problemas amazônicos e nacionais, mas, é difícil de crer nas palavras dele de que “Sou um voluntário civil por uma causa que acredito que é o desenvolvimento de Rondônia". Bem, pelo que sei, ele somente anda de 1ª classe e vive em Nova York, logo, por mais bem intencionado que seja para vir aqui já custa um bom dinheiro, em especial se considerarmos os custos denominados econômicamente de “oportunidade” (claro que ele deixa de fazer outras coisas), então, convenhamos, que deve ser um barato que sai caro, inclusive para ele.
Outro ponto polêmico é que, da forma como se comportou, gastando todo seu tempo em reuniões com lideranças e dirigentes, com exceção de um punhado de técnicos com interesses bem definidos, numa corrida de velocidade, não é de estranhar que tenha externado não existir pessoal preparado no Estado. Agora como ele irá resolver os problemas daqui à distância é difícil de acreditar ainda mais que nenhum intelectual, por mais inteligente que seja, irá resolver problemas de Rondônia sem informação, sem indicadores.
Este o real gargalo de qualquer pensamento sobre o futuro: não se tem um instituto, um setor, nada no governo ou no Estado gerando informações sistematizadas sobre nossa economia. Até coisas elementares como quantas empresas existem acaba sendo um problema dada à falta de atualização (até o PIB, o Produto Interno Bruto, mais recente é 2008) e com a mesma rapidez com que as empresas abrem, fecham, logo, sem dados atuais se trabalha no escuro, no famoso “chute” em qualquer área. Não dá nem para se comparar, por exemplo, quantas estradas estavam asfaltadas antes e depois de Cassol e, se formos nos guiar pelas informações de governo, Porto Velho, por exemplo, deve estar melhor que Curitiba.
Enfim, neste ponto, o governo passado, com a extinção do núcleo de planejamento que existia no Planafloro, dissolveu o que havia de elaboração de estudos e indicadores e no prédio colocou a Polícia, por segurança, para garantir que não se juntariam mais pessoas capazes de pensar por ser muito perigoso. No atual, embora existam as promessas nada existe de real. Sem planos, sem indicadores, sem diagnósticos e sem cenários não há Mangabeira que dê manga. Só pode dar jabuticaba.
Fonte: Blog Diz Persivo
Os prováveis efeitos negativos de uma jornada menor de trabalho
Na imprensa, e entre os adeptos de soluções fáceis para os problemas sociais complexos, ganhou imenso espaço, e a adesão espantosa e, possivelmente,
Uma noite mágica do coral do IFRO
Fui assistir, neste dia 06 de novembro, o espetáculo “Entre Vozes e Versos”, que está sendo apresentado no Teatro Guaporé, os dias 5, 6 e 13, às 20h
Neste agosto, por uma série de razões, inclusive uma palestra que tive de ministrar sobre a questão da estabilidade e do desenvolvimento no Brasil,
A grande atração de agosto é o 8º aniversário do Buraco do Candiru
Agosto, mês do desgosto? Que nada! Consta que, em todas as épocas e meses, enquanto uns choram outros vendem lenços. Bem vindo agosto! Só depende de