Sexta-feira, 18 de junho de 2010 - 13h54
Bem, é verdade, que a Alemanha não conseguiu repetir o desempenho da partida contra a Austrália tendo criado, em especial no primeiro tempo, muito pouco. Convenhamos, porém, que não se pode dizer que não jogou bem. Nem é o caso de se dizer que o príncipe virou sapo. Afinal, mesmo com a derrota por 1 a 0 para a Sérvia, no Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth, ainda lidera o Grupo D, que ficou embolado com Alemanha, Sérvia e Gana com três pontos. Os alemães levam vantagem pelo saldo de três gols. Os australianos, que não pontuaram, encaram os ganeses agora à tarde em Rustemburgo. O correto é dizer que esta é uma partida que a Alemanha deveria esquecer. Podem culpar o juiz, porém, Klose foi muito infantil depois de ter recebido o primeiro cartão amarelo e foi, com critério, mais cedo para o chuveiro. E, para provar que a desgraça nunca vem sozinha, logo em seguida, uma jogada, que poderia ser considerada advinda do sobrenatural, redundou em que Krassic recebeu nas costas de Badstuber e mandou para área. Zigic, de forma inexplicável, ganhou da zaga muito mais alta e a bola sobrou limpa para Jovanovic completar de forma quase desastrada e em câmara lenta o que não a impediu de entrar. Comemorou indo para a galera e se jogando no fosso com razão. A bola que entra é gol e faz diferença. E, no caso, como fez diferença! O time alemão em desvantagem de placar e homens não se intimidou e teve mais posse de bola, mas não dominava o adversário e penava para chegar ao ataque. Özil e Müller tão badalados não foram nem sombra da última partida. Méritos à defesa sérvia e sua disciplina tática que impediram as trocas de passe no meio. Mesmo assim Özil assumiu a responsabilidade do time sem medo e colocou Podolski na boa várias vezes. Este não teve jeito de ser o matador que precisava ser perdendo claras chances de gols. Até que Vidic, viciado em colocar a mão na bola, tentou ajudar. Pênalti. Adivinha quem foi bater? Podolski. Alegria do goleiro sérvio Stojkovic, que caiu no canto certo e salvou o empate. Pênalti, ainda mais em Copa do Mundo, não se perde. Ganhou a Sérvia com méritos. Pela organização e pelo desleixo alemão. O jogo teve suas emoções e foi melhor pela movimentação do que pela técnica.
Emoção mesmo, porém, estava reservada para Eslovênia e Estados Unidos que empataram em 2 a 2 e seguem na briga por uma das vagas para as oitavas de final. O empate, porém, saiu com sabor de derrota para os eslovenos. Afinal saíram da primeira etapa vencendo por 2 a 0, com um gol de Birsa de longa distância com extrema categoria e um outro de Ljubijankic que se deslocou com extrema rapidez e recebeu na frente só para tocar na saída de Howard quando os norte-americanos viviam seus melhores momentos na partida sem, no entanto, conseguir marcar consagrando o “quem não faz leva”. No segundo tempo o técnico Bob Bradley não pensou duas vezes para tornar seu time mais ofensivo e ir para o tudo ou nada. E foi recompensado logo no recomeço com uma falha da defesa que Donovan aproveitou com uma frieza e um chute digno de um craque. A Eslovênia tentava administrar a partida cadenciando a bola, mas, o técnico norte-americano ousou, mais uma vez, ao sacar o zagueiro Onyewu e colocar o atacante Gomez. A insistência em buscar o ataque foi recompensada, pois, aos 38, depois de uma bola ajeitada de Altidore, Bradley, o filho do treinador, se transformou no herói da partida ao empatar com um gol de “bico” daqueles típicos de zagueiro de várzea. Ninguém reclama de nada quando a bola entra e tudo virou festa. Aos 40, Edu, em posição legal, virou a partida para os EUA, mas o auxiliar assinalou o impedimento do atacante, para o desespero dos americanos. De qualquer forma o empate teve sabor de vitória e, para que se classifiquem, basta a seleção americana vencer a Argélia na última rodada. Além disso, o jogo valeu pela emoção e foi um celebração da família Bradley mostrando que família que ataca unida jamais será vencida!
Fonte: Sílvio Persivo
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