Quarta-feira, 9 de novembro de 2016 - 13h17
Silvio Persivo
Que tudo muda não há dúvida. Heráclito de Éfeso, ainda nos primórdios gregos, já afirmava que “Nada é permanente, exceto a mudança”. Porém, ao que parece, a mudança, nos últimos tempos, ganhou o ritmo alucinante da rapidez, da instantaneidade, do on-line permanente. Antigamente ainda cabia a pergunta: mudou o mundo ou mudamos nós? Hoje, já se sabe, mesmo quando não se percebe, que mudou o mundo e mudamos nós. E, numa velocidade impressionante, desabam as tradições, mudam os hábitos e costumes. Basta olhar a internet e as redes sociais, que são, na realidade, a grande expressão desta mudança. Uma grande parte da vida moderna se processa, atualmente, nas redes sociais. Até coisas antes impensáveis, como namorar, noivar ou casar, já acontece por meio das redes sociais.
Também nos negócios esta nova realidade impactou de forma pesada. O uso das redes possibilita uma maior interação entre o empresário e o cliente, um alcance maior do público e possibilita a venda segmentada. Por um custo mínimo ou nenhum custo. Hoje se vende de tudo pela rede, desde bens duráveis, como imóveis, carros, passando por eletrodomésticos, computadores, móveis, até confecções, alimentos, bugigangas de todos os tipos. Tudo está disponível ao comprador a apenas um clique e, em muitos casos, com a comodidade da entrega em domicílio. Trata-se de uma realidade indiscutível que uma mídia publicada nas redes sociais pode alcançar maior número de pessoas do que uma propaganda veiculada na TV, por exemplo. Nas redes sociais se tornou possível lançar anúncios para públicos com faixas etárias e sexo específicos obtendo, muitas vezes, ganhos elevados. Esta a razão pela qual empresas, sejam de grande, médio ou pequeno porte, investem no uso das redes sociais para anunciar a marca ou o produto e para ter um relacionamento maior com o cliente. Inclusive por ser mais barato que os meios publicitários veiculados em TV, rádio e outdoors, que demandam muito maiores investimentos.
As redes sociais como o Facebook, Instagram, WhatsApp, entre outros, são eficientes para possibilitar uma aproximação com os clientes sem tanto ônus ao anunciante. Todavia, tudo tem seu lado negativo. Nestes tempos de era digital, há muita portunidade de interagir e trocar informações rapidamente, é, se as redes sociais são um dos principais meios de comunicação e expressão de opinião, é imperioso que as empresas estejam atentas à sua imagem no universo virtual. E deve se cuidar tanto do público: interno (colaboradores) e externo (clientes). Neste sentido, as redes sociais exigem agilidade e prontidão, pois, os usuários da internet são imediatistas: exigem respostas rápidas. Portanto, para se posicionar bem nas redes sociais há sim um custo imprescindível que é o de ter profissionais especializados, como social media ou assessor de comunicação e, não raro, quando se deseja ter página no Facebook uma, ou mais, pessoa encarregada exclusivamente de monitorar os comentários. As redes sociais, se bem utilizadas, não se enganem, são excelentes ferramentas de comunicação e de relacionamento com o cliente, todavia, podem ser eficientes tanto para o bem como para o mau. Como tudo muda é preciso estar atento às mudanças, principalmente, nas redes sociais. O que, às vezes, foi bom, ontem, pode ser um veneno, hoje. E um pesadelo quando a empresa se vê atingida por comentários negativos nas redes sociais e, algumas vezes, sem tomar conhecimento. O pesadelo é maior ainda quando os sites de reclamação, como o Reclame Aqui, passam a incluir o nome da empresa como fonte de reclamações. Por isto, mais do que nunca, ao se utilizar as redes sociais é preciso avaliar bem seus riscos.
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