Sábado, 31 de dezembro de 2011 - 11h07
É culpa do fim do ano. É inevitável que se faça um balanço dos dias passados, que se busque erros e acertos, horas de felicidade e os tempos difíceis, os obstáculos que tivemos. Ainda mais quando as estatísticas implacáveis nos alertam que o brasileiro, comum, o brasileiro que sua, luta e paga impostos, vive de crédito e está endividado. Endividado, mas, feliz. Talvez por sermos a sexta economia do mundo. Um pouco por mérito, um pouco porque os outros quebraram no caminho. Não importa. Olhamos para trás e quem, ontem, nos parecia rico, hoje, amarga dias difíceis e, como um corredor que passa pelos que cansaram, nós sentimos fortes.
E, uma dúvida que não se tem, é a de que o brasileiro tem por profissão a esperança, embora duvide muito de que não desiste nunca. Aliás, motivos não faltariam para desistir, porém, nesta hora de reflexão, de renovadas esperanças, o melhor é deixar para trás as coisas tristes e seguir acreditando que o amanhã será melhor. Vou, como se trata do ano do Dragão das Águas, no horóscopo chinês, na umbanda de Ogum e Iemanjá, em busca de uma camisa amarela. Não para sair por aí e sim, calmamente, curtir um bom charuto cubano, com champanhe, jogar conversa fora, desejar votos de dias melhores para amigos e familiares, enfim, fazer o ritual de fim de ano, que exige também uma boa libação alcoólica, comida farta e alegria. Pelo menos, por um dia, ostentarei pose de rico.
Devo dizer que me despeço de 2011 sem magoas e sem remorsos. Foi um ano bom, difícil, muitas vezes, amargo. Recordo alguns rostos que ficaram no caminho que me fazem falta, que gostaria de poder dizer-lhes, meus amigos, bebamos pelo novo ano. Enquanto tiver memória essas belas pessoas não terão esquecimento. Também me faz falta alguns amigos vivos que tomaram outros rumos, como o parceiro e chorão Lito Casara que, se não estivesse pelas Minas Gerais, estaria na calçada tocando choro para se despedir chorando do velho ano e saudar o choro do novo. Luiz Carlos Marques, evóe meu mano, saudades do Beco do Rato, das chuvas do Rio de Janeiro, embora, este pernambucano de Belém, a vida toda continuará sendo rondoniense. A vantagem da vida é que surgem novos amigos, como o Felipe Veras, um católico crente de pouco mais de vinte anos, que me ensina que o futuro é sempre melhor e como um verdadeiro adepto de Santo Agostinho, que seremos sempre salvos, apesar e, por causa, do nosso amor pelas mulheres, pela bebida, pela música, pela poesia, por gostar de viver.
Tudo isto serviu mesmo só de pretexto para dizer a todos que 2012 será sim muito melhor. Que viver é ser, enquanto se pode, matéria consciente. É ter a capacidade de ver que a vida é bela, imensa, surpreendente e, contra os céticos, renovável. Por tudo isto, meus amigos, meus irmãos de aventura, que tudo se realize no ano que vai nascer. Saúde muita, dinheiro, se possível, e bom humor para temperar os novos dias. Feliz 2012! Feliz ano novo!
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