O que a candidata Marina Silva tem de novo? Afirmar que é a encarnação de um projeto novo, como se não fosse política, apesar de ter vivido sempre da política? Marina faz um discurso que tenta ser inovador sem ter novidade nenhuma até mesmo no aspecto ambiental onde se tornou “fundamentalista” por ver na questão uma forma de aparecer internacionalmente e ganhar prêmios. O que fez, a rigor, foi destruir economias sem oferecer alternativas. Em Rondônia quem viu Cujubim e Machadinho antes e depois das suas ações ambientais repressivas sabem como esta santa senhora acabou com os empregos e com as economias de muitas pessoas sem o menor peso na consciência. Marina não tinha projeto algum para reparar o mal que fez e continua sem ter para ser presidente do país. Juntou, às pressas, as ideias que vagam por aí para apresentar como se tivesse pensado (ou reunido gente para pensar) sobre o país.
Não é só o problema de se desdizer que a persegue. É mesmo o que dizer. Até porque não pode expressar o que realmente pensa sem perder votos. Mas, quando confrontada com os fatos, mostra o que é realmente: o atraso. Foi o que fez, ontem, no evento “Ato Público pela Responsabilidade das Mudanças Climáticas”, realizado no Museu da Amazônia, que funciona no Jardim Botânico, em Manaus, questionada sobre o futuro da BR-319: Manaus/ Porto Velho, caso seja eleita afirmou que “A BR-319 até hoje não provou sua viabilidade econômica, social e ambiental. Qualquer empreendimento para ser feito precisa dessa comprovação”. O que é inexplicável é que a estrada foi construída na década de 70 pelos militares e jamais, no passado, se questionou a existência de indígenas e/ou problemas ambientais. E, na verdade, para que, então, construir uma ponte como a Rondon-Roosevelt a um custo de mais R$ 300 milhões se não se vai concluir a estrada? Como justificar que já se construiu o início e o fim da estrada a um custo de mais de R$ 500 milhões? Como se poderá unir o Pacífico ao Atlântico para chegar ao Caribe sem ligação para Manaus? Como ficam mais de 100 mil pessoas que até hoje ficam no limbo a espera de uma estrada que se arrasta a mais de quinze anos para ser feita em grande parte por culpa desta senhora? Marina, com esta posição, se opõe frontalmente ao desenvolvimento de Rondônia e do Amazonas e contra a integração sul-americana. Não tem uma visão de Amazônia (onde morou) nem de suas necessidades, então, como terá uma visão de país?
Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)