Segunda-feira, 23 de junho de 2014 - 21h38
Danilo Borges/Portal da Copa
Devo dizer que fiquei decepcionado com o futebol apresentado pelo Brasil. Minha opinião inicial era que o placar seria o que acabou sendo: 4x1. A questão é que acreditava que seria um jogo fácil. Não foi. Pode se enganar quem quiser, mas, pela diferença de qualidade seria de se esperar que fosse um jogo fácil. Acreditei nesta hipótese, mas, tenho que dizer que estava errado: não foi. O Brasil jogou um futebol abaixo do que se poderia esperar de um time que deseja ser campeão. Só as atuações individuais, em especial de Neymar explicam o resultado.
A seleção brasileira começou a partida tentando fazer uma pressão total, porém, não conseguia repetir as boas atuações que levaram a equipe a conquista da Copa das Confederações. Havia uma evidente falta de entrosamento e um nervosismo que ficava patente nos passes mal dados. E Camarões, sem responsabilidades e um time que tem bons e experimentados jogadores, começou a gostar do jogo. A sorte foi que, aos 16 minutos, Luis Gustavo roubou uma bola no meio campo, avançou e cruzou para Neymar, que sempre bem colocado, abriu o marcador. Parecia que o Brasil se ia se tranquilizar. Não foi o que aconteceu mesmo que, por algum tempo, parecesse que seria capaz de liquidar a partida. Logo os camaroneses começaram a incomodar e depois, Nyon conseguiu fazer Daniel Alves e cruzou rasteiro para, numa falha geral da defesa, Matip, com tranqüilidade, empurrar para as redes, empatando a partida.
A partida ficou mais equilibrada e, por sorte mesmo, não desandou quando parecia que a qualquer momento isto poderia acontecer. A realidade é que o Brasil não conseguiu impor seu ritmo de jogo e ganhou pela qualidade individual. E foi, novamente, aos 35 minutos, quando Marcelo passou a bola a Neymar, que avançou pela meia esquerda, cortou o zagueiro, e, bateu no contrapé do goleiro, desempatando o jogo. Foi só o que houve no primeiro tempo. Na volta, Felipão sacou Fernandinho, em troca de Paulinho, um desaparecido em campo. E tentaram até que Marcelo cruzou pela esquerda e Fred marcou o terceiro do Brasil, o primeiro dele na competição. Tiraram Hulk, aos 17 minutos, para a entrar Ramires tentando acertar o meio de campo que continuou sem grande poder de criação. Willian entrou no lugar de Neymar por receio de Felipão par evitar uma contusão e uma possível suspensão por cartão amarelo. Nada mudou.
O Brasil não conseguiu impor seu ritmo, até aos 38 minutos, Fernandinho se aproveitar da falha da defesa camaronesa, triangular com Oscar e Fred, e marcar mais um gol, na saída do goleiro. No entanto, mesmo ficando em primeiro lugar do grupo, de vez que o México se classificou ganhando de 3x1 da Croácia, o Brasil para quem deseja ser campeão mundial ganhou sem convencer. O meio de campo do Brasil, não funcionou.
A verdade é que ficou devendo uma atuação melhor. Foi um dever de casa feito, mas, sejamos realistas, mal feito. No 100º jogo do Brasil a única coisa que se conseguiu provar é que Neymar é, de fato, um jogador fora de série. Já o Brasil terá que provar que é um real candidato ao título ganhando do Chile. Não será uma tarefa fácil.
Fonte: Blog “Um Estranho no Ninho” (http://spersivo.blogspot.com.br/).
Os prováveis efeitos negativos de uma jornada menor de trabalho
Na imprensa, e entre os adeptos de soluções fáceis para os problemas sociais complexos, ganhou imenso espaço, e a adesão espantosa e, possivelmente,
Uma noite mágica do coral do IFRO
Fui assistir, neste dia 06 de novembro, o espetáculo “Entre Vozes e Versos”, que está sendo apresentado no Teatro Guaporé, os dias 5, 6 e 13, às 20h
Neste agosto, por uma série de razões, inclusive uma palestra que tive de ministrar sobre a questão da estabilidade e do desenvolvimento no Brasil,
A grande atração de agosto é o 8º aniversário do Buraco do Candiru
Agosto, mês do desgosto? Que nada! Consta que, em todas as épocas e meses, enquanto uns choram outros vendem lenços. Bem vindo agosto! Só depende de