Segunda-feira, 14 de novembro de 2016 - 09h45
Silvio Persivo
Não sou um especialista em mídia. Sou, na verdade, um curioso. E um curioso, muitas vezes, vencido por uma indomável preguiça. É, por tal razão, que somente, agora, me ocupo de tatear um pouco, fazer um pequeno esforço mental, sobre um indiscutível fenômeno de nossos tempos que é o YouTube. Claro que, episodicamente, já pensei a seu respeito. Afinal o YouTube faz parte do cotidiano das pessoas reais e dos diversos meios de comunicação e, como a globalização, queiramos, ou não, faz parte de nossas vidas.
Há uma tendência a se pensar o YouTube como um depósito de vídeos, digamos assim, para situar melhor, de conteúdo intangível. Penso que é muito mais que isto. De fato, como a grande maioria das pessoas, não somente conheci o site de mídia social por meio de um vídeo e o uso, constantemente, para assistir vídeos, ou que me são enviados por e-mail, em geral por amigos, ou que, por acaso, encontro no FaceBook ou nos blogs em que clico, atrás de algum tipo de divertimento ou informação. Devo ter algumas gravações no YouTube, mas, não gravei nem pensei, até pouco tempo, em contribuir para o seu crescimento com uma produção própria.
Isto não significa desconhecer sua importância como um elemento essencial da comunicação moderna. Significa apenas que sou, até certo pouco, o que se chama de um BIOS-Bicho Ignorante de Sistemas Operacionais. O certo é que, apesar de um fã de cinema, de vídeos, um seguidor de séries, um curtidor de imagens, exceto com a fotografia, e, certamente, de uma forma sofrível, jamais consegui criar alguma coisa que, a meu ver, passe de amadora. É claro que os amadores possuem vez no YouTube (cães, gatos, pancadas e bêbados também), mas, me considero ridículo o suficiente para não acrescentar novos motivos para provocar sorrisos.
Quando penso no site o que me salta aos olhos é sua capacidade promocional. Ainda que os seus aspectos de relacionamento social não sejam poucos significativos. Mas, o que me espanta mesmo é que seja, como é, um dos maiores sintomas do que chamamos de cultura participativa. O Youtube, mais do que qualquer outro tipo de mídia social, me parece que gerou, inconscientemente mais para os usuários que as empresas, modificações nas relações de poder entre os segmentos de mercado da mídia e seus consumidores. Mais que isto: abre um canal para, qualquer um participar ativamente da criação e circulação de novo conteúdos, o que produz novas configurações econômicas e culturais. Apesar de ser de uma empresa hoje (Google), no entanto, não deixa de ser um site incômodo e contestador (até hoje não gerou lucro), o que lhe dá aspectos potencialmente libertários. Nos debates que se travam a seu respeito ninguém sabe para onde vai, porém, não se pode negar que, cada vez mais cresce de importância, e é um difusor notável do que se chama de cultura popular. Pode-se discutir o seu valor e até a legitimidade de certos sucessos que produz, todavia, impossível negar que, como o mundo moderno, se nos causa mal estar é devido à sua diversidade e fragmentação. Isto é ruim ou é bom? Fico com Einstein.
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