Terça-feira, 31 de março de 2015 - 22h33
Sinto uma incrível calma quando ouço suas vozes.
Nenhuma voz me passa despercebida.
Pelo tom, pela docilidade. Nunca ouço a conversa em si.
Apenas os “s” que se prolongam.
Mas, adoro mesmo suas mãos.
Quando falam, vejo mais as mãos do que a boca.
Já tive problemas com outras mulheres, por causa disso.
Quando vejo suas mãos desnudas, paro o tempo para admirar.
Sem luvas (como queria Rubem Braga), suas mãos perpassam pela ternura.
Não importa a idade, sempre são mãos de mulheres.
Suas mãos revelam que há ternuras no mundo.
E fico pensando que poderiam tocar meu rosto.
Mãos inebriantes, de delicadeza e suavidade.
Mesmo que sejam as mãos do trabalho árduo.
São mãos de mulheres.
E as sinto em meu rosto.
São mãos de cuidado, mesmo que decididas.
Por essas mãos femininas, nunca teríamos o 1º de Abril.
Só haveria golpe na dor.
Mãos de mulheres.
Mãos de amor.
Mãos da política do acolhimento, da suavidade.
Mãos da aceitação, do respeito, da compreensão, da inclusão.
Mãos de mulheres de que tanto necessitamos.
E, agora mesmo, sinto-as em meu rosto.
Por que tenho vontade de chorar?
Talvez para que uma dessas mãos de mulheres viesse me confortar.
Mãos de mulheres.
Quero-as todas.
Mãos de mulheres, política do amor.
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