Quinta-feira, 21 de junho de 2012 - 04h58
Profª. Ms. Fátima Ferreira P. dos Santos
Centro Universitário/UNIVEM
Prof. Dr. Vinício Carrilho Martinez
Universidade Federal de Rondônia
Você está, realmente, consumindo apenas o necessário ou tem sua parcela de culpa na escassez de recursos naturais e no aumento do lixo e da emissão de poluentes no planeta? Essa é uma pergunta provocativa e ao mesmo tempo um convite à reflexão de nossos atos e hábitos cotidianos.
Especialistas do mundo todo tem atestado que a humanidade já consome 25% mais recursos naturais do que a capacidade de renovação do planeta. E dizem que se os padrões de consumo e produção se mantiverem no atual patamar, em menos de 50 anos serão necessários dois planetas Terra para atender nossas necessidades de água, energia e alimentos. Aliás, isto já se reflete, por exemplo, no acesso irregular à água de boa qualidade em várias partes do mundo, na fome, na poluição dos grandes centros urbanos, no aumento de doenças e no aquecimento global.
Esta situação dificultará ainda mais a vida no planeta, pondo em risco inclusive a vida da própria humanidade. Qual seria, então, a melhor maneira de mudar essa situação ou minimizarmos os impactos de nossas ações? A resposta é: a partir da nossa mudança de hábitos e das escolhas de consumo que fazemos.
Porque todo consumo de uma forma ou de outra causa impacto, positivo ou negativo, na economia, nas relações sociais, na natureza e em você mesmo. Ao adquirir consciência desses impactos na hora de decidir/escolher o que comprar, de quem comprar e definir a maneira de usar e como descartar o que não serve mais, o consumidor pode/deve maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos, desta forma contribuindo com o seu poder de consumo para construir um mundo melhor. Isso é Consumo Consciente. Em poucas palavras, o consumo consciente é um consumo com consciência de seu impacto positivo ou negativo e voltado à sustentabilidade.
O consumidor que desenvolve esta consciência dissemina o conceito e a prática do consumo consciente, fazendo com que pequenos gestos, que podem parecer insignificantes e realizados por um número muito grande de pessoas, promovam grandes transformações no meio onde se vive. Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta. Garantindo a própria vida humana.
Em 1995, a ONU definiu, em relatório oficial da Comissão de Desenvolvimento Sustentável, que consumo sustentável é o ato de "usar serviços e produtos que respondem às nossas necessidades básicas e trazem a melhoria da qualidade de vida, ao mesmo tempo em que reduzem o uso de recursos naturais e materiais tóxicos, a produção de lixo e as emissões de poluentes" e ainda alertou: "Se continuarmos poluindo, desperdiçando matérias-primas e causando desequilíbrios fatais ao meio ambiente, a partir da forma como consumimos, nossos descendentes não sobreviverão".
17 anos se passaram depois dessa declaração e o que temos visto em relação ao consumo é que nem governos, nem empresários e nem o público em geral conseguiram dimensionar a gravidade do problema - aliás, pouco se sabe acerca desse conceito. Os apelos consumistas nos rodeiam, os produtos são cada vez mais descartáveis; o que gera um aumento de lixo, de poluição visual, poluição sonora, dos rios, do ar, dos mares e do lençol freático. Consumimos exageradamente, queremos possuir cada vez mais e as ofertas são tentadoras.
Ingenuamente, acreditamos que consumindo a consciência nos livramos do problema.
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