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Mestrado em Desenvolvimento Regional da Unir é 'promovido' pela CAPES/MEC


 

“O nosso curso foi elevado ao ranking dos melhores mestrados do Brasil e  isso comprova que temos cientistas produzindo em alto nível”. A afirmação é do coordenador do Mestrado Interdisciplinar em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA) da Unir – Universidade Federal de Rondônia –, Ene Glória da Silveira, ao comenMestrado em Desenvolvimento Regional da Unir é 'promovido' pela CAPES/MEC - Gente de Opiniãotar a notícia de que a CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – do MEC – Ministério da Educação – elevou de três para quatro, numa escala de três a sete, o conceito do Programa de Pós-Graduação – mestrado – em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente da instituição.

Em sua avaliação, a CAPES reconhece que as modificações estão sendo introduzidas gradativamente e que há o compromisso da coordenação do curso em fazê-lo crescer, assumindo metas e efetuando as correções necessárias, entre elas adquear o quadro de professore à natureza interdisciplinar do programa. “A falta de recursos humanos técnico-administrativo ainda é um gargalho, uma vez que o nosso mestrado não conta com estagiários ou funcionários do quadro permanente da instituição. Desta forma, o PGDRA funciona apenas com estagiários cedidos por um grupo de pesquisa ligado ao programa”, disse Ene Glória.

A Unir tem sete cursos de pós-graduação stricto sensu em nível de mestrado e um em nível de doutorado. Na última avaliação do comitê interdisciplinar da CAPES, o PGDRA teve o conceito elevado de três para quatro. Um dos cursos anteriormente avaliado com conceito quatro caiu para três, e os demais mantiveram o conceito três da última avaliação.

HISTÓRICO– A história do PGDRA é marcada por altos e baixos. O curso foi instalado em 1999 mas só em 2004 recebeu autorização da CAPES para funcionar. Em 2007 teve problemas com seus indicadores, obtendo conceito CAInter dois. Manteve o três após ter recorrido ao CTC. Desde 2007, porém, vem empreendendo uma série de alterações na estrutura do programa. Em 2008 foi realizado visita de acompanhamento pela CAPES, onde observou-se este esforço do programa.

“Depois da crise de 2007, entrou em cena um gigante chamado Wanderley Rodrigues Bastos. Ele fez uma completa reengenharia interna no programa, motivou alunos e professores e estabeleceu a meta de chegarmos ao conceito quatro. Paralelo a isso, houve a total entrega dos professores a esse objetivo. Voltamos ao conceito três, abrimos turmas em 2009 e 2010 e, agora, com conceito quatro, podemos dizer que o curso está consolidado e podemos pleitear, imediatamente, o doutorado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente na Unir”, disse Ene Glória, que foi reitor da Unir durante oito anos e, atualmente, está coordenando PGDRA.

O comitê interdisciplinar da CAPES que avalia os cursos de pós-graduação stricto sensu em todas as universidades brasileiras leva em conta alguns critérios, entre eles a produção científica dos professores credenciados – participação em grupos de pesquisas e publicações de artigos em revistas indexadas ou de relevante interesse científico/social na área de atuação do pesquisador – e até mesmo a produção científica com publicações dos próprios alunos dos programas.

“Outro fator relevante é o tempo que os alunos levam para defender as suas dissertações. Se um curso pode ser feito em dois anos, não há porque ser feito em três ou quatro anos. Nós estamos orientando e incentivando diariamente nossos alunos para que concluam o curso o mais rápido possível”, informou Ene Glória.

De acordo com o coordenador do programa, “esse feito é extremamente relevante não só para Unir, mas para o Rondônia como um todo, pois o PGDRA está habilitado a implatar um programa de doutoramento. Cabe salientar que seria o segundo curso de doutorado público, gratuito e laico para atender a demanda de todo Estado. A intensidade desta relevância torna-se mais significativa quando comparada com as universidades de outros estados, como Roraima, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso e Maranhão. Na Amazônia Legal só somos comparados à Universidade Federal do Pará. Enfim, trata-se de um feito que tem que ser aplaudido e referenciado pela comunidade acadêmica por dotar a Amazônia de mais um curso de pós-graduação consolidado”, encerrou Ene Glória.

Fonte: Marcus Fiori

 

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