Quarta-feira, 8 de dezembro de 2010 - 07h04
CRESCIMENTO INTERINSTITUCIONAL - A ENSP, como Escola Nacional, com um projeto inovador, cumpre o seu papel de promover o crescimento da colaboração interinstitucional com instituições que atuam na área de saúde pública da região amazônica.
A política traçada pela Escola Nacional de Saúde Pública-ENSP de consolidar seu papel enquanto, efetivamente, uma escola nacional formando profissionais em diversas regiões do país acaba de se transformar em realidade com as defesas de teses do Curso de Mestrado Profissional em Vigilância em Saúde na Amazônia (MPVS - Amazônia), voltado para a capacitação de técnicos para enfrentar e equacionar os grandes problemas de saúde existentes na região. O mestrado que está inserido dentro das prioridades da Rede de Formação de Recursos Humanos em Vigilância em Saúde, estruturada pelo Ministério da Saúde, através de seu Departamento de Desenvolvimento da Epidemiologia no SUS começou com a realização de dois cursos de Especialização em Vigilância em Doenças Transmissíveis, que tiveram a mesma grade curricular, mas um foi realizado pela ENSP em parceria com a Universidade Federal de Rondônia (Unir), e o outro ministrado pela USP com a Universidade do Estadual do Pará (UEPA).
Mestrandas começaram a defender suas dissertações
No caso de Rondônia na última segunda-feira a Diretora do Departamento de Vigilância da Secretária Municipal de Saúde de Porto Velho, Rute Bessa Pinto, defendeu com brilhantismo sua tese de mestrado “Queima de Biomassa e Internações por Doenças Respiratórias agudas em Rondônia, no período de 2000 a 2009” que mostrou a associação entre a poluição resultante da queima de biomassa com as doenças respiratórias agudas no Estado de Rondônia, em menores de cinco anos para uma banca formada pela orientadora, a Profa. Dra. Ana Lúcia Escobar, o Prof. Dr. Ari Miguel Teixeira Ott, da UNIR e o Prof. Dr. Reinaldo Souza Santos, da ENSP/FIOCRUZ. Caminho semelhante estão realizando os outros participantes do curso que são Ana Cristina M. de Oliveira, Edna Amorim de Souza Schutz, Jussara da Silva Barcelos, Lúcia Borba C. Soares, Ivone Ferreira da Costa, Márcia Maria Mororó Alves, Maria do Carmo L. Nascimento, Maria do Socorro Soares, Maria Gerislania Leite de Souza, Mirlene Moraes de Souza, Patrícia da Silva Ribeiro, Régia de Lourdes F. P. Martins, Rosângela A. da Silva Olsson, Sandra Maria M. Vidal Mendes e Tatiana Tamoe do Martins.
Desta forma, o MPVS – Amazônia, que faz parte de um processo de educação permanente e inovador, por se tratar de um processo de formação de recursos humanos na área de vigilância em saúde, conseguiu o sucesso de, pela primeira vez, implantar um curso com duas turmas simultâneas em locais diferentes. Para Sheila Mendonça, um dos coordenadores do curso “Foi um desafio pedagógico grande, mas, que valeu a pena. O mestrado foi dirigido para uma região considerada como uma das mais críticas do país com grande sucesso”. Em 18 meses, a ENSP formou quase 40 mestres em vigilância em saúde que atuarão no Sistema Único de Saúde na Amazônia. É preciso acentuar ainda que o curso foi dirigido para a problemática da saúde e as suas relações com as questões ambientais. De acordo com a coordenadora do mestrado, ele teve como objetivo a qualificação de profissionais para atuarem de forma diferenciada nos grupos socialmente mais vulneráveis. O MPVS - Amazônia teve a duração de 18 meses, e foi previsto para contará com alunos dos estados de Rondônia, Acre, Roraima, Amapá e Pará. Muitos deles atuam nos níveis centrais das secretarias estaduais, das secretarias municipais das capitais e dos municípios do interior. Foi um esforço enorme da Escola,da Unir e dos próprios alunos que, hoje, estão muito mais qualificados para atuarem no enfrentamento dos graves problemas de saúde que ocorrem na nossa região.
Fonte: Antônio Nilton Santos
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