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Economia - Nacional

Demissão de Bevilaqua não altera política de juros, afirma presidente do Banco Central


Agência O Globo BRASÍLIA - O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles afirmou ontem, ao anunciar a demissão do diretor de Política Econômica, Afonso Bevilaqua, que a política de juros e os critérios adotados nas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica de juros (Selic) permanecem os mesmos. " A política do BC não é dependente de um ou outro diretor. A política do Copom é uma decisão colegiada, tomada segundo critérios técnicos, segundo todo um procedimento analítico desenvolvido através dos últimos anos " , disse Meirelles. Bevilaqua alegou motivos " familiares " para pedir demissão e se disse " extremamente satisfeito " e " muito contente " com a confiança depositada nele tanto pelo presidente do BC quanto pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva durante o período em que atuou na instituição. O diretor da autoridade monetária assumiu o cargo em julho de 2003, em substituição a Ilan Goldfajn. Um dos diretores mais antigos da equipe de Meirelles, Bevilaqua vinha recebendo críticas de que seria o responsável pela posição mais conservadora na condução da política monetária. Meirelles disse não temer que a demissão possa ser vista por analistas como a vitória dos críticos e, conseqüentemente, sua posição como presidente da instituição fique enfraquecida. " O BC não pode tomar decisões e os seus diretores não podem tomar decisões importantes baseados em o que algumas pessoas podem dizer. Temos que tomar a decisão adequada no momento adequado. " Ao ser indagado sobre a possibilidade de ele se tornar agora, com a saída de Bevilaqua, vítima do " fogo amigo " , Meirelles respondeu, em tom de brincadeira, que o fogo amigo " nunca o abandonou "

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