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Economia - Nacional

Mercado eleva projeção de IPCA deste ano para 3% mas prevê Selic menor


Agência O Globo RIO - O mercado financeiro aumentou a estimativa para o IPCA em 2006, o índice usado no sistema de metas de inflação. De acordo com o relatório de mercado mais recente, feito pelo Banco Central (BC) na semana passada e divulgado nesta segunda-feira, a previsão para o IPCA passou de 2,98% para 3%. Com relação a 2007, a estimativa é de que o IPCA ficará em 4,14%, contra 4,16% da semana anterior. Nos dois casos, a estimativa média das instituições financeiras continua abaixo do centro da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano e o ano que vem, que é de 4,50%. Com isso, caiu a previsão sobre a taxa básica de juros. A mediana das expectativas dos analistas é de uma Selic de 13,25% no fim de dezembro, contra 13,50% da pesquisa anterior. A média dos bancos e instituições financeiras prevê corte de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 28 e 29. Para este ano, a mediana das estimativas da Selic média é de 15,09%. A projeção para a taxa de câmbio no final de 2006 é de R$ 2,16. Inflação Além do IPCA - cuja projeção para 2006 teve uma pequena elevação - os demais indicadores de inflação deste ano também foram alterados para cima, com exceção do IPC da Fipe, cuja projeção foi mantida em 1,73%. A perspectiva para o IGP-M de 2006 é de incremento de 3,43% e não de 3,23% como apresentado uma semana atrás. O IGP-DI deste ano deve situar-se em 3,19%. No documento passado, o prognóstico era de elevação de 3,14%. Para outubro, os analistas consultados pelo BC esperam que o IPCA aumente 0,30% e que o IGP-DI tenha elevação de 0,36%, percentuais esses maiores do que os calculados no documento passado, quando ficaram em 0,29% e 0,32%, nesta ordem. A projeção para o IPC da Fipe foi conservada em 0,30% de alta. Os prognósticos referentes a novembro dão conta de um IPCA de 0,34%, sem modificação em relação àquele informado uma semana antes. O IGP-DI deve crescer 0,34%, o IGP-M deve ter aumento de 0,35% e o IPC da Fipe deve subir 0,37%. No relatório antecedente, as variações positivas previstas eram de 0,31% para os dois primeiros indicadores e de 0,36% para o último índice.

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