Quarta-feira, 8 de julho de 2020 - 19h00
Investir
em ações costuma ser uma boa maneira para conseguir maior rentabilidade nas
aplicações. Diferentemente do que acontece na renda fixa - onde é possível unir
segurança e liquidez, mas sem tantas possibilidades de retorno financeiro
expressivo -, na renda variável e, em especial, no mercado de
ações, o grande diferencial está nos altos ganhos.
É
possível faturar muito investindo em ações e isso não se resume apenas à compra
de ativos quando estão desvalorizados para posterior venda na alta. Existem
também outras possibilidades que, inclusive, permitem retornos praticamente
imediatos.
Os
proventos são repasses que as empresas precisam fazer para seus acionistas.
Assim que adquire uma ação na Bolsa de Valores, o investidor passa a ser sócio
do empreendimento, podendo se beneficiar de todas as obrigações legais que as
companhias têm nesse tipo de relação. Entre elas está a obrigatoriedade de
repassar parte dos seus lucros a quem participa do negócio.
Existem
diferentes tipos de proventos. Os mais conhecidos são os dividendos. Estes,
aliás, costumam fazer parte da estratégia de alguns dos principais players do
mercado de investimentos. A ideia é investir, receber dividendos e reinvestir
esse dinheiro em empresas com bom potencial de repasses dessa natureza para
lucrar em longo prazo.
Além
dos dividendos, existem proventos como juros sobre o capital próprio. A
diferença entre eles é mais simples do que parece: os dividendos contam com
isenção de Imposto de Renda, pois têm origem no lucro líquido da empresa. Os
tributos já são considerados na Declaração de Regularidade para Funcionamento (DRF)
da companhia.
No caso
dos juros sobre capital próprio, não há isenção, dessa forma, são cobrados não
da empresa, mas do investidor.
Outro
tipo de provento é a bonificação - repasse feito por meio de novas ações ao investidor para que ele possa
aumentar sua participação no negócio.
Além
disso, existem as chamadas subscrições. Embora não sejam classificadas como
proventos, também representam ganhos, uma vez que são direitos que o investidor
recebe para comprar novos ativos com prioridade.
Toda
vez que alguém adquire um bem, recebe o direito de fazer o que quiser com
aquilo que o pertence. É assim com imóveis, por exemplo. Quando um indivíduo
compra um apartamento, pode alugar essa propriedade, permitindo que terceiros
utilizem o imóvel.
Essa
mesma lógica vale para o mercado de ações. É o que permite ao investidor
conseguir resultados com suas aplicações mesmo diante de um ativo
desvalorizado.
Com o
aluguel de ações, o investidor que tem propriedade em parte de uma empresa pode
manter a posse do seu bem, mas permitir que outra pessoa faça uso dele no
ambiente da Bolsa.
Basicamente,
esse é um procedimento de risco, no qual o tomador do empréstimo aluga uma ação
para vender e recomprar logo em seguida, geralmente por um preço mais baixo.
A ideia
é que o lucro apareça da diferença entre os valores da venda e da recompra das
ações. Na prática, essa é uma maneira de obter retorno mesmo com a
desvalorização de um ativo.
Não é
por acaso que a compra na baixa para venda na alta é a forma mais conhecida de
se ganhar dinheiro no mercado de ações. Realmente funciona.
Um bom
exemplo disso foi o que ocorreu como a IPO da empresa Magazine Luiza (MGLU3). IPO é uma oferta
pública inicial (do inglês Initial Public Offering) aberta quando uma companhia
disponibiliza parte do seu negócio no mercado de investimentos, pela primeira
vez.
Desde a
sua abertura de capital, em 2011, os ganhos da Magazine Luiza, considerados os
rendimentos, superaram 2.800%. Ou seja, o valor das suas ações teve um
crescimento marcante, rendendo retornos consideráveis a quem pagou apenas R$16
por unidade do papel da companhia à época.
Este é
um dos exemplos dos resultados expressivos que podem ser alcançados na Bolsa de
Valores. Neste caso, o investidor que compreendeu o potencial de crescimento da
Magazine Luiza no mercado, comprou uma boa quantidade das suas ações e esperou
retorno em longo prazo, certamente faturou alto.
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