Segunda-feira, 13 de julho de 2020 - 14h18
Nesta segunda-feira (13), às
10h, no Palácio Rio Madeira, a equipe técnica do Governo do Estado, concedeu entrevista
coletiva sobre o Decreto 25.220, de 10 de julho de 2020, sexta-feira última,
que reitera a declaração de Estado de Calamidade Pública em todo o território
estadual e revoga o Decreto n° 24.979, de 26 de abril de 2020. Segundo o
Governo de Rondônia o novo decreto publicado
na sexta-feira (10) foi planejado tecnicamente seguindo o princípio da
responsabilidade com a vida de cada um da população e a necessidade de ajustes
pertinentes ao atual cenário da Covid-19 no Estado, para equilíbrio entre saúde
e economia. Entre as principais mudanças, está a alteração da matriz de
reclassificação dos municípios nas fases do Plano Todos Por Rondônia, que agora
passa a considerar casos ativos, em substituição dos confirmados.
A razão é que os casos confirmados englobam óbitos
e recuperados, ou seja, pessoas que não trazem ameaça de necessidade de leitos
de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Enquanto o índice de crescimento dos
casos ativos, este sim dá ao Estado um panorama real da necessidade de
ampliação ou retrocesso de medidas de distanciamento social. Assim, Rondônia
passou a considerar dois índices para reclassificar municípios: o da taxa de
crescimento de casos ativos e o de proporção de leitos de UTI Adulto da macrorregião,
na rede pública estadual e municipal. O período de análise dos dados para
mudança de fase continua sendo de 14 dias, com exceção dos municípios que
criarem condições para mudança de fase em tempo menor.
QUEM
CRIAR LEITOS PODE PEDIR RECLASSIFICAÇÃO
Na próxima semana, os municípios rondonienses já
serão reclassificados seguindo os novos critérios. E os dados parciais apontam
uma tendência de evolução para fase 2 e 3, de menor restrição de atividades
econômicas, mas o que dará base à mudança de fases é a situação avaliada no 14°
dia contado desde a última reclassificação. O decreto reforça a decisão de que
aqueles municípios que se esforçarem para criar condições de equilíbrio entre
saúde e economia podem pedir a reclassificação de fase do Plano Todos Por Rondônia,
ao comprovar que criou novos leitos de UTI ou diminuição de contágio e, nesse
caso, a mudança de fase pode acontecer em sete dias.
Embora dando maior flexibilidade para mudanças de
fase, mesmo assim, a mesma quantidade de municípios ainda permanecem na fase 1: Alto Paraíso, Ariquemes, Buritis, Cacaulândia, Campo Novo de
Rondônia, Candeias do Jamari, Cujubim, Governador Jorge Teixeira, Itapuã do
Oeste, Guajará-Mirim, Jaru, Machadinho do Oeste, Monte Negro, Nova Mamoré,
Porto Velho, Rio Crespo, Theobroma e Vale do Anari. Entre os municípios de
maior porte, Porto Velho e Ariquemes continuam na fase 1, e outros municípios
importantes, como Guajará-Mirim, Ouro Preto do Oeste e Jaru também continuam na
fase 1.
PORTO VELHO DEVE PASSAR PARA A FASE 3, A PARTIR DO DIA 15
Esta situação, porém, foi dito na
entrevista que deve ser alterada, pois, houve a promessa de que, depois de uma
análise que será feita hoje, deverá ser feita um novo decreto para a partir de
quarta-feira, dia 15, os municípios que tiverem condições, e especularam, que
seria o caso de Porto Velho, deverá entrar na fase 3, o que, certamente, será
um alívio para a economia da cidade com muitas empresas imensamente combalidas.
Por esta promessa os empresários
demonstraram sua satisfação com o presidente da Federação do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO e Vice-Presidente da CNC,
Raniery Araujo Coelho, afirmando que “Com as medidas tomadas para a prevenção,
que tanto pedimos antes, agora temos um caminho aberto para retomar as
atividades econômicas. Nós, empresários, elogiamos as medidas tomadas pelo
governo por evitar um grande aumento de falências e demissões, o que
aconteceria se esta situação perdurasse por mais tempo. O que peço aos nossos
empresários é que continuem com os cuidados de prevenção, higienização e
distanciamento social para podermos passar, de vez, por esta fase tão difícil”.
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