Quinta-feira, 23 de janeiro de 2020 - 16h30
O Econômetro do estado de Rondônia está sendo atualizado com economia de R$ 273 milhões em 2019. A Superintendência Estadual de Licitações (Supel) divulgou o último Relatório Geral, que pontua os indicadores positivos do primeiro ano da gestão Marcos Rocha.
O instrumento medidor de dados da Supel esclarece e favorece a transparência no desenvolvimento do trabalho realizado pelo governo de Estado no ano de 2019, onde o nível de licitações permaneceu igual aos dois anos anteriores, indicando que a máquina pública manteve o seu nível de atuação e as políticas públicas foram executadas.
Em 2019, Rondônia efetivou 541 licitações (certames licitatórios), com volume licitado de R$ 923.565.784,31, onde o valor adjudicado foi de R$ 649.960.192,60, representando a economia de 29.62%, R$ 273.605.591,71. Em 2018, foram feitas 504 licitações e em 2017, 541 licitações.
“O Econômetro nos diz que o governo licitou perto de 1 bilhão e economizou quase 30%. Além da quantidade de licitações mostrando que o governo não parou e as políticas públicas continuam sendo feitas porque as licitações foram executadas”, afirmou o superintendente da Supel, Márcio Rogério Gabriel.
No ano passado, o governo trabalhou com 100% de pregões eletrônicos, favorecendo a total transparência por atender os requisitos do Tribunal de Contas do Estado, e parâmetros do governo federal, que tem estabelecido o pregão eletrônico como regra para os convênios firmados com a União. Com o pregão eletrônico é possível mostrar em tempo real para qualquer contribuinte e cidadão o que Estado está comprando, quanto está comprando, e quanto está pagando.
Um trabalho dedicado que favoreceu bons resultados e transparência sobre o primeiro ano de gestão do governador Marcos Rocha, é fruto do aperfeiçoamento de mecanismos de pesquisas de preços da Supel, com tecnologia, ferramentas de busca, banco de dados e qualificação pessoal.
“Para dar mais efetividade em licitações, buscamos estimar melhor o preço que vai pra licitação. Na licitação, é preciso cotar e estimar o preço antes. Essa pesquisa é muito difícil de ser feita e leva em torno de 45% do tempo da licitação, porque temos que receber o processo, identificar o objeto, identificar e fazer contato com potenciais fornecedores e pesquisar no mercado, utilizando cálculos de engenharia econômica e engenharia estatística. Um processo demorado, que requer bastante conhecimento”, explicou Márcio.
Com isso, o Estado conquistou nota 10 na transparência, nota máxima, pelo Tribunal de Contas, resultado também da mudança realizada na estrutura do portal de compras, em parceria com a Controladoria Geral do Estado (CGE), onde hoje é possível, com apenas dois cliques, qualquer cidadão acessar os dados de uma licitação.
“Isso mostra que o Estado é comprometido com os gastos e abre espaço para que os agentes econômicos tenham confiança em investir, pois são movidos por notícias boas, especialmente notícias relacionadas à eficiência da gestão e do gasto público. O Estado gastando menos, com a aquisição de bens, serviços e obras, sobra mais recursos para investir em outras áreas ou ampliar as políticas públicas”.
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