Domingo, 5 de julho de 2020 - 12h11
Nesta sexta-feira (3) uma grande carreata, que partiu do
Espaço Alternativo, agregou empresários, trabalhadores, autônomos, motoristas e
o público que aderiu ou bateu palmas pelo
caminho, reunindo cerca de 250 veículos, em média, mas, chegando a ter 360, para pedir a
reabertura das atividades econômicas. A carreata parou duas vezes, na frente do
Ministério Público Estadual e na sede da Prefeitura de Porto Velho para marcar
sua posição. Apesar da chuva ter atrapalhado um pouco, os organizadores
consideram que o evento foi um sucesso para demonstrar que, no presente
momento, a medida é despropositada e que, com a quantidade de falências e
demissões, que já aconteceram o comércio não suporta mais o abre e fecha. A
maior queixa atingia a Prefeitura de Porto Velho, principalmente, pelo
vazamento de áudio do governador Marcos Rocha, em que se queixava da atuação da
municipalidade. Efetivamente a ação da Secretaria Municipal de Saúde de Porto
Velho tem deixado a desejar na medida em que não tem dado a atenção primária
necessária. O Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia-CREMERO e o
Grupo Pensar Rondônia em razão disto se uniram para implantar o protocolo de
medicamentos contra a Covid-19, que tem dado certo em outros estados, inclusive
no Amapá. A carreata, que percorreu as principais avenidas de Porto Velho,
pedia a revisão do decreto que coloca Porto Velho na fase 1 do plano de retorno
das atividades elaborado pelo governo. O protesto também ocorreu em outros
municípios, de vez que 22 deles retornaram à fase 1, que restringe a abertura
somente às atividades essenciais. O presidente da Associação Comercial de
Rondônia-ACR, Vanderlei Oriani foi
enfático ao protestar: "Não é crível que a única forma de combater o
Covid-19 seja fechar o comércio. Está não é a única forma nem a mais eficiente,
como já se comprovou. Só é suportável e justa, no início da pandemia, depois é
quase um meio somente de dar satisfação ao público". Para Oriani, é
indispensável que se identifique, mapeie e trate os casos no início. Segundo
ele, "É o que dizem os especialistas: isolar as pessoas quando o vírus
já se alastrou é contribuir para sua
disseminação". Rondônia, mesmo sem o isolamento, é o quarto estado com
maior índice de isolamento, mesmo com o comércio aberto. Fechar o comércio tem
poucos efeitos práticos porque só vai aumentar o isolamento em 3 a 4%, enquanto
os efeitos na economia são catastróficos. Para Oriani, "Depois de 100 dias
de isolamento, uma coisa antinatural, as pessoas estão cansadas de ficar em
casa, ansiosas para sair. Querem sair. E não se faz isolamento por decreto. É
preciso o apoio da população". Para ele, o isolamento será vão, a
população não aceita, nem é o melhor
caminho. "O ideal é conciliar saúde e economia. Isolar os grupos de
riscos, utilizar protocolos, higienizar
e tratar a partir dos primeiros sintomas". A opinião dos empresários,
baseada em pareceres de especialistas, é de que voltar à fase 1 terá poucos
efeitos práticos em termos de Saúde. Mas, será um desastre para a economia.
Estima-se uma perda de receita equivalente a R$ 200 milhões, a baixa de, pelo menos, mais 800
empresas e a demissão de mais 3.500 trabalhadores formais. E não existem razões
válidas para o isolamento a esta altura. O receio provém de modelagens que já
se comprovaram muito erradas no passado.
Tanto que a cada hora o pico da doença passa para o mês seguinte. E a maior
razão para o isolamento seria adequar a estrutura de Saúde aos casos mais graves, o que é um erro de visão. Em primeiro
lugar porque se não foi feito em 3 meses não será feito em mais 14 dias; e, em
segundo lugar, é evitar que os casos fiquem graves com atenção primária. Os
setores produtivos Unidos advogam o tratamento na fase inicial, o que tem dado
certo em do País. Por isto os empresários querem que o governo e,
principalmente, a Prefeitura de Porto Velho revejam sua estratégia e promovam a
reabertura das atividades econômicas. Salvar vidas, de fato, é cuidar da saúde e
da economia. Não adianta curar as pessoas para que, depois, morram sem meios de
sobreviver.
A partir das 10 horas desta sexta-feira (22), o lote residual de restituição do IRPF do mês de novembro de 2024 estará disponível para consulta.O cr
Valorizar e reconhecer o trabalho realizado pelos servidores municipais, desde do início da atual gestão, tem sido a política do prefeito Hildon Chav
Mais fiscalização e riscos de exclusão do Simples para Pequenas Empresas em 2025
Os fiscos de todas as esferas governamentais têm intensificado os procedimentos de fiscalização voltados às micro e pequenas empresas optantes pelo
Edital de R$ 190 milhões para acordo direto em precatórios é lançado pelo governo de RO
O governo de Rondônia lançou novo edital para realização de acordos diretos em precatórios, disponibilizando R$ 190 milhões para esse fim. O esforço