Terça-feira, 14 de janeiro de 2025 - 18h22
A partir de 1º de janeiro, entrou em vigor uma nova legislação que
estabelece regras mais rígidas para movimentações financeiras via Pix,
impactando tanto pessoas físicas quanto jurídicas. A Receita vai monitorar
operações que somarem mais de R$ 5 mil por mês. O limite para empresas é de R$
15 mil mensais. Isso vale para transações via Pix, TED, DOC e cartão de
crédito. Em conformidade com o governo a nova norma sobre o Pix fortalece
combate a crimes financeiros e não monitora transações diárias
• Principais Mudanças:
Pessoas físicas: Movimentações acima de R$ 5 mil por mês precisarão ser
justificadas. Caso não sejam explicadas, o contribuinte poderá pagar até 27,5%
de imposto sobre o valor.
Pessoas jurídicas (CNPJ): O limite é de R$ 15 mil por mês. Além disso, a
cada seis meses, as empresas precisarão apresentar um relatório detalhando a
origem das transações.
• Atenção MEIs e Micro e
Pequenas Empresas:
Evitem realizar vendas ou recebimentos no nome de pessoa física, seja
por cartão de crédito, débito, Pix ou transferência bancária. Transações acima
de R$ 3 mil por mês podem ser tributadas.
• Todas as movimentações
devem ser feitas em nome da empresa.
Abra uma conta corrente empresarial no banco de sua preferência, vincule
o Pix ao CNPJ, solicite um cartão empresarial e atualize sua maquininha de
cartão para pessoa jurídica. O primeiro relatório exigido pela nova legislação
deverá ser apresentado em agosto. O descumprimento das regras pode resultar em
multas.
Dúvidas? O SIMPI está à disposição para orientar os empresários sobre
como se adequar à nova legislação.
Assista: https://youtu.be/qWTx8EWDwas
Tarifaço de Trump e os reflexos no Brasil
Hudson Bessa, economista especialista no mercado financeiro,
compartilhou sobre o cenário econômico global e suas implicações para o Brasil.
Em sua análise, ele destacou que a posse de Donald Trump, marcada para o dia
20, trará um impacto significativo, principalmente com a adoção de uma política
tarifária agressiva conhecida como "Trumponomics". Bessa explicou que
o aumento das tarifas reduzirá o comércio internacional, o que, por sua vez,
tende a provocar uma recessão global. Ele também abordou as consequências
inflacionárias dessa política, uma vez que a tentativa de trazer a produção de
volta aos Estados Unidos diminuirá as vantagens competitivas da globalização,
elevando os custos de produção. Além disso, Hudson Bessa alertou sobre o clima
de incerteza gerado pela postura beligerante de Trump, com propostas como a
possível incorporação do Canadá e a retomada do controle do Canal do Panamá, o
que poderia aumentar a insegurança econômica mundial. Com um cenário mais
inflacionário e de crescimento reduzido, as taxas de juros tendem a subir,
tornando o financiamento mais caro e intensificando a competição por capitais
internacionais, especialmente nos países desenvolvidos. No que diz respeito ao
Brasil, Bessa enfatizou que o país não está isolado do cenário global. O
aumento no custo de capital e a possibilidade de uma taxa de juros mais alta
nos Estados Unidos são fatores que agravam a situação econômica interna. Ele
também mencionou a fragilidade fiscal do Brasil, com um aumento de 7 pontos
percentuais na relação dívida/PIB em apenas dois anos, o que já levou o Banco
Central a aumentar as taxas de juros e a planejar novos aumentos. Isso, aliado
a um cenário global recessivo e inflacionário, impacta diretamente a economia
brasileira. Para o futuro próximo, Bessa sugeriu que o Brasil precisará adotar
uma postura cautelosa e conservadora, com foco em um planejamento financeiro rigoroso.
Ele aconselhou aqueles que possuem dívidas a renegociar contratos, prazos e
taxas, além de tomar cuidado redobrado com o fluxo de caixa, já que até mesmo
bons investimentos podem ser prejudicados por uma má gestão financeira. O
economista concluiu que, embora 2025 não deva ser tão difícil quanto o ano
anterior, será um período desafiador que exigirá atenção e estratégias
prudentes.
Assista: https://youtu.be/lCH0N6B8h0I
Luiz Arthur Nogueira - “O problema na economia é a Política”
Luiz Arthur Nogueira, economista e comentarista da revista Oeste,
compartilhou sua visão sobre os desafios e perspectivas da economia brasileira
para 2025. Em sua análise, ele destaca que o próximo ano será desafiador,
especialmente devido à alta do dólar, o impacto na inflação e o uso de juros
elevados pelo Banco Central. Embora ele não preveja uma recessão, o crescimento
do Brasil será mais modesto, com uma estimativa de crescimento do PIB entre
1,5% e 2%, inferior ao ritmo de 3% a 3,5% dos anos anteriores. Nogueira observa
que, embora o país enfrente dificuldades, ele acredita que existem muitas
oportunidades no Brasil, e que, como setor privado, é essencial focar em
soluções e na geração de riqueza, independentemente das políticas econômicas do
governo. O combate à inflação é outro desafio importante para 2025. O
economista destaca que a meta de inflação do Brasil está em 3%, com uma
tolerância de até 4,5%. No entanto, com projeções do mercado financeiro
indicando uma inflação superior a 5%, o Banco Central deverá manter a política
de juros altos, o que encarecerá o crédito e desacelerará a economia. Nogueira
também aponta que o problema político do Brasil é um fator relevante para o
cenário econômico, já que a falta de harmonia entre os três poderes gera
instabilidade, o que afasta investidores e prejudica o ambiente de
negócios. Em relação ao cenário
político, Nogueira comenta que as eleições de 2026 ainda são imprevisíveis, com
possíveis novas figuras emergindo tanto da esquerda quanto da direita. O ideal
seria uma diminuição da polarização, com um foco maior nas soluções para os
problemas reais do Brasil. Por fim, Nogueira fala sobre o impacto das mudanças
climáticas, especialmente no agronegócio, que responde por cerca de 30% do PIB
brasileiro. Ele reconhece que as mudanças climáticas têm afetado a produção
agrícola, com eventos climáticos extremos como secas e enchentes, e que o setor
precisa se adaptar a essas novas condições. O economista também aborda a
questão da pobreza e da desigualdade, defendendo a importância de programas
sociais que ofereçam uma "porta de saída" para que as pessoas possam
conquistar sua independência econômica, principalmente por meio do emprego e do
empreendedorismo. Ao concluir, Nogueira destaca que, apesar dos desafios, o
Brasil possui um grande mercado consumidor, e é o setor privado, especialmente
as micro e pequenas empresas, que têm o potencial de impulsionar o crescimento
e gerar empregos no país. Ele reforça que o Brasil é maior do que qualquer
governo e que é fundamental que os empresários se concentrem na gestão de seus
negócios para alcançar o sucesso.
Assista: https://youtu.be/lPW-85zp838
Veja como vai funcionar a Reforma Tributária
Mario Franco, advogado tributarista, explicou as mudanças significativas
que a Reforma Tributária trará ao Brasil, com a iminente sanção do Projeto de
Lei nº 68, aprovado recentemente pelo Congresso Nacional. A reforma visa
alterar a tributação do consumo no país, buscando simplificar o sistema
complexo e reduzir os conflitos fiscais entre União, Estados e Municípios.
Atualmente, a tributação do consumo é fragmentada, com tributos como o PIS e
COFINS, voltados para a Seguridade Social pela União, e o ICMS e ISS, que são
estaduais e municipais, respectivamente. A multiplicidade de tributos e a
complexidade nas interpretações geraram inúmeras disputas fiscais, o que
motivou a reforma. A principal mudança será a unificação de diversos tributos
em dois novos impostos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que
substituirá o PIS e o COFINS, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que
substituirá o ICMS e o ISS. Esses impostos seguirão o modelo do IVA (Imposto
sobre Valor Agregado), com a CBS sendo um imposto federal e o IBS sendo
estadual e municipal. Esse sistema simplificará a tributação, permitindo que as
empresas utilizem o crédito de imposto sobre insumos em suas vendas e serviços
prestados, o que facilita a compensação tributária. Além disso, a reforma
altera a forma de cobrança, com os impostos sendo adicionados ao preço do
serviço ou produto após a negociação, ao invés de estarem embutidos no valor.
Franco comparou esse modelo à prática do Sales Tax nos Estados Unidos, onde os
impostos são adicionados ao valor final na hora do pagamento. Ele destacou que,
embora a reforma traga simplificação, o processo de adaptação será gradual e
levará alguns anos. Para as empresas do Simples Nacional, a reforma oferece a
possibilidade de optar entre o regime de débito e crédito ou permanecer no
regime único do Simples. Aqueles que adquirirem produtos de empresas optantes
pelo Simples poderão utilizar créditos, mas apenas sobre o valor embutido na
alíquota unificada do Simples, que permanece intacta. Mario Franco ressaltou
que, apesar da reforma já estar definida, haverá ainda muitos detalhes a serem
regulamentados e interpretados nos próximos anos, mantendo o tema em constante
evolução.
assista: https://youtu.be/dA8B8ktlHuQ
Lei geral de proteção de dados: a lei que pegou para todos
Marcos Tavares Leite, advogado, destacou a importância da Lei Geral de
Proteção de Dados (LGPD) no contexto atual, completando quatro anos a
Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão responsável por
fiscalizar o cumprimento da legislação, a ANPD tem trabalhado intensamente,
recebendo diversas denúncias, concluindo 20 processos administrativos,
aplicando seis sanções. A maioria dessas sanções recai sobre órgãos públicos,
sendo uma delas direcionada a um empresário de uma pequena empresa,
evidenciando que a LGPD abrange todos os segmentos da sociedade, sem distinção.
Em 2024, o número de denúncias registradas pela ANPD aumentou
consideravelmente, multiplicando por dez de um trimestre para o outro, o que
demonstra o crescente impacto da legislação. Leite ressaltou que a LGPD está em
vigor, com fiscalização cada vez mais intensificada, apesar de algumas
pendências em relação à regulamentação interna, que ainda está sendo trabalhada
pela ANPD. Ele alertou que, embora a regulamentação continue em evolução, a lei
já exige o cumprimento por todos, incluindo empresários de micro, pequenas,
médias e grandes empresas. O advogado enfatizou que o não cumprimento da LGPD
pode resultar em sanções severas, o que torna fundamental que todas as pessoas
físicas e jurídicas estejam atentas às suas obrigações. Ele também reforçou o
compromisso do SIMPI em auxiliar seus associados a se adaptarem e se manterem
atualizados quanto às exigências da lei, para evitar prejuízos e garantir o
funcionamento adequado de suas atividades.
Assista: https://youtu.be/qegjcEc3Y7w
Marque na agenda: 52 datas especiais para vender mais em 2025
Não é só a Black Friday e o Natal que impulsionam o comércio. O calendário está recheado de datas comemorativas e oportunidades de negócios. Dia dos
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), avançou 0,2%
Prefeitura de Porto Velho anuncia calendário de pagamento dos servidores para 2025
A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz), publicou a portaria 003/2025, de 10 de janeiro, estabelecendo o cal
Governo de RO disponibiliza 2.470 mil vagas de empregos formais e cursos gratuitos à população
O governo de Rondônia segue promovendo uma série de oportunidades para a população por meio da plataforma Geração Emprego. Estão disponíveis 2.470 m