Terça-feira, 24 de setembro de 2019 - 19h06
O que é Recuperação Judicial?
A
partir de setembro de 2014, o Brasil passou uma séria crise política, que
acabou contaminando a área econômica, cujos resultados aqui estão: os elevados
níveis de inadimplência e insolvência levaram, por consequência, ao crescimento
do número de empresas que entraram em processo de Recuperação Judicial (RJ).
Segundo
Carlos Deneszczuk, sócio fundador da DASA Advogados, quando uma empresa está
endividada e não consegue gerar lucro suficiente para cumprir suas obrigações -
como pagar seus credores, fornecedores, empregados e tributos - é pedida a RJ
para se evitar a falência, fazendo com que esse empreendimento passe por um
processo de reorganização econômica, administrativa e financeira, que será
devidamente monitorado pelo Judiciário. “Trata-se de um mecanismo legal que irá
proteger e preservar a empresa durante o período em que vai ficar sem pagar
ninguém, como numa moratória, de forma que ela possa continuar produzindo,
desenvolvendo suas atividades e, assim, ter condições para pagar suas dívidas”,
afirma ele.
O
advogado explica, em linhas gerais, que é preciso elaborar um plano de
recuperação viável, que definirá a forma como a empresa deverá sair dessa
situação negativa, que interessa não apenas ao devedor, mas também aos
credores, que passam a enxergar uma possibilidade de recuperar seus créditos.
“Em sendo cumprido tudo o que estava previsto nesse plano, o juiz finaliza o
processo, a RJ é encerrada e a empresa poderá continuar tocando sua vida
normalmente”, complementa ele, em entrevista concedida ao programa de TV do
SIMPI “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”.
Já
Douglas Duek, o CEO e sócio fundador da QUIST Investimentos, complementa os
esclarecimentos de Deneszczuk, deixando claro que, ao contrário da crença
comum, empresas de qualquer tamanho, porte ou ramo de atividade que estejam
passando por sérias dificuldades, poderão recorrer a esse mecanismo. “Nada mais
honesto que estar legal, dentro dos parâmetros estabelecidos por uma legislação
criada justamente para ajudar a resgatar empresas que estão com problemas. Isso
ocorre no mundo inteiro e é muito mais divulgado lá fora, onde o processo é
mais simples e que assusta muito menos”, diz ele.
Por
fim, o especialista afirma que um bom processo de recuperação é aquele
elaborado e executado por uma competente equipe multidisciplinar, que atua
utilizando metodologias consagradas e um rol de casos exitosos. “A RJ não se
faz apenas no campo jurídico. Além de ser feita por um experiente escritório de
advogados, é preciso que seja conduzida em conjunto com uma equipe econômica
competente, e, também, por um time especializado em soluções financeiras, que
realmente saibam fazer o que precisa ser feito, tripé esse fará com que a
empresa consiga se levantar e sair dessa enrascada com segurança”, conclui
Duek.
Safadeza...
Foi
nestes termos que o senador Oriovisto Guimarães (Pr) classificou o
projeto de lei enviado pela câmara ao senado, do fundo eleitoral. Embora
favorável ao fundo, note-se que o setor produtivo é contra, não conseguiu
conter sua indignação com o projeto e não poupou adjetivos contra a desfaçatez
do que foi aprovado pela câmara. Já o jurista Modesto Carvalhosa, enojado,
detonou: "Corrupção era crime. Agora é lei." O fundo eleitoral surgiu
após o STF, a pedido da OAB, vetar a participação de recursos de pessoas
jurídicas no financiamento de campanhas eleitorais. O STF considerou
inconstitucional doações de empresas privadas, que vinham sendo feitas desde a
eleição de Collor. E o pedido da OAB deu-se após o fiasco nos episódios
envolvendo a Odebrecht, OAS, JBS, entre outros, onde flagrou-se a relação
incestuosa entre o público e determinadas empresas do setor
privado. Depois disso, houve uma tentativa de captar recursos apenas de
pessoas físicas, o que foi um tremendo fracasso, evidenciando o
desinteresse e o deboche do eleitor. Os que produzem em nosso país estão
perplexos e assistem mais uma tentativa do Congresso, de “sangrar” os cofres
públicos em mais 3,6 bilhões de reais, mesmo custando aos pagadores de impostos
12 bilhões de reais por ano.
Mais
uma vez, o episódio deixa às claras, o quanto os políticos estão alienados e
distantes da sociedade brasileira. Dão ai um sonoro “dane-se o resto”,
ignorando o grande número de empresas que estão deixando de existir,
assim com o altíssimo número de pais de família sem emprego.
Resta-nos
esperar que o presidente Bolsonaro vete esse novo ataque despudorado à
democracia, cumprindo sua promessa de campanha de combate à corrupção.
"Liberdade Econômica" é só o primeiro passo, diz
Bolsonaro
O
presidente Jair Bolsonaro sancionou na sexta-feira (20), em cerimônia no Palácio
do Planalto, a Medida Provisória (MP) da Liberdade Econômica, agora convertida
em lei. Entre as principais mudanças, a lei flexibiliza regras trabalhistas,
como dispensa de registro de ponto para empresas com até 20 empregados, e
elimina alvarás para atividades consideradas de baixo risco. O texto também
separa o patrimônio dos sócios de empresas das dívidas de uma pessoa jurídica e
proíbe que bens de empresas de um mesmo grupo sejam usados para quitar débitos
de uma empresa.
Em
um breve discurso, Jair Bolsonaro disse que a aprovação da MP é um primeiro
passo para desburocratizar os serviços públicos no país. "Vai ajudar e
muito a nossa economia", destacou. "Tenho falado com o Paulo Guedes,
com o Paulo Uebel também. Nós devemos estudar um projeto, não o Meu Primeiro
Emprego, mas o Minha Primeira Empresa.
Fundos de Investimento para diversificar o portfólio
Numa
conjuntura em que a taxa básica de juros está no seu mais baixo nível - em
torno de 6% - e com viés de queda, o investidor que deseja e precise
diversificar sua carteira poderá recorrer aos fundos de investimento, seja os
de multimercado, de ações, imobiliários ou cambiais. “O ouro é um investimento
que tem valorizado bastante e, então, esses fundos podem ajudar bastante o
investidor a alavancar seus ganhos”, explica Joelson Sampaio, professor-doutor
em finanças corporativas e mercados financeiros pela Fundação Getúlio Vargas
(FGV). “Uma outra dica importante é que, na hora de escolher qual o fundo para
se investir, procurar aqueles que tenham baixa taxa de administração e um
histórico de bom resultado financeiro, ou seja, de um bom nível de retorno”, afirma
o especialista.
Dica: Ouça seu cliente e apresente seu produto na medida certa
Semana
passada lembramos que atender bem e vender são as duas principais atividades de
qualquer negócio, e mesmo assim há pessoas fazendo atendimento e vendas com
base apenas na própria intuição. Pra você que é MEI, micro ou pequena empresa
filiado ao SIMPI, traremos nesta e nas próximas colunas dicas e técnicas
simples que poderão melhorar o resultado de seu negócio.
Já
falamos aqui que focar no benefício é o pulo do gato para influenciar o poder
de compra do cliente. Por isso, tenha sempre em mente as vantagens e
características de seu produto ou serviço, visando atender as expectativas de
seus clientes. Mas não apenas isto!
É
importante ter em mente que falar demais nas características e vantagens não é
uma boa técnica de vendas. Como assim? Explicamos: se você elogiar demais as
características do produto ou serviço, o cliente começa a imaginar que o preço
é alto demais. Além disso, se você não ouvir seu cliente com atenção, pode
apresentar características que alguns vão gostar, outros não. Então o
importante é primeiro ouvir e identificar o que exatamente ele está procurando,
antes de começar a anunciar o que você pretende vender. Desta maneira, você
pode evidenciar para cada cliente de forma personalizada, como as vantagens que
você tem podem se encaixar adequadamente para resolver um problema dele,
permitindo fluir a negociação até que ele compre o produto ou serviço.
O
SIMPI coloca à disposição das MPE’s o uma série de cursos que tem por objetivo
trazer conhecimento de forma simples e objetiva e com horário e preço que
facilita a participação do micro e pequeno empreendedor.
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