Terça-feira, 21 de janeiro de 2025 - 18h57
Micro e Pequenas empresas optantes do
Simples Nacional no estado, têm enfrentado um novo tipo de fiscalização por
parte da Secretaria da Fazenda (Sefin). De acordo com informações apuradas, o
governo colocou em malha fiscal empresas que realizaram transações financeiras
por meio do PIX, e através do cruzamento de dados com o PGDAS e
notas fiscais recebidas e emitidas. Nos casos em que foram identificadas
divergências entre o valor movimentado na conta e o registrado em notas
fiscais, as empresas foram notificadas para corrigir as informações e recolher
o imposto devido. A medida abrange movimentações realizadas de 2022 a dezembro
de 2024 e prevê um prazo de 30 dias para que as empresas regularizem a
situação. Segundo relatos, as notificações têm gerado muitas preocupações entre
empresários, especialmente após a recente crise envolvendo o uso do PIX pelo
Governo Federal. Em consulta ao Dr. Everardo Maciel ex-Secretário da Receita
Federal e responsável direto pela criação do Simples Federal informou que “É claro
que transações, ressalvado o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), não
podem ser tributadas por falta de amparo constitucional. Constituem, quando
muito, mero indício que pode pretextar a abertura de um procedimento de
fiscalização, não necessariamente implicando autuação”. O Simpi através de sua
assessoria de comunicação entrou em contato com o Secretário de Finanças do
Estado Luís Fernando, que se prontificou a falar aos pequenos
empresários e através de sua assessoria estão organizando as agendas.
Lembre de 31 de janeiro de 2025
Este é o prazo final para regularização
de exclusão do Simples Nacional, é o prazo limite de regularização para micro e
pequenos empreendedores que possuem pendências fiscais no Simples Nacional.
Passando desse prazo, sua empresa deve seguir em outro regime tributário em
2025, onde os custos de manutenção são muito maiores, pois estar como MEI ou ME
ou ainda EPP e começar a ter as despesas de uma empresa comum ou normal,
os valores passam de R$81 para mais de R$3 mil por mês. Até para fechar é
caríssimo. Então, muita atenção! Vale lembrar que muitas das pendências
das empresas do Simples Nacional dizem respeito a débitos com órgãos públicos,
como INSS, Receita Federal, débitos estaduais ou com a prefeitura. É fundamental
regularizar as dívidas, seja quitando à vista ou realizando um parcelamento,
para evitar que a sua empresa seja excluída do Simples
Nacional. Regularizando os débitos dentro da data de 31 de janeiro, sua
empresa pode permanecer no Simples.
Assista: https://youtu.be/JB47aVlbp84
Reportar Dados do Pix ao Fisco? Bancos
Digitais e fintechs não precisam mais
Após o governo federal recuar e revogar
a polemica normativa da Receita Federal , as regras antigas de monitoramento
voltaram a valer, fazendo com que as chamadas fintechs como Nubank,
Mercado Pago, SUMUP e mais outros bancos chamados digitais, não
precisem reportar movimentações financeiras via Pix. Conforme dados mais
recentes, cerca de 200 instituições deixaram de ser obrigadas a enviar o
relatório via e-Financeira, englobando o Nubank, Dígio, Mercado Pago,
PagSeguro, PicPay e até mesmo a Shopee. Empresas de "maquininhas" e
operadores de varejo que fornecem cartão de crédito também não precisam mais
reportar movimentações acima de R$ 5 mil para Pessoa Física e R$ 15 mil para
pessoa jurídica. No entanto, conforme explica a Receita Federal, muitas dessas fintechs
acabam fazendo relatórios de movimentações financeiras dos clientes, mesmo sem
qualquer tipo de obrigatoriedade. Isso já era um procedimento padrão no
segmento antes mesmo da normativa cancelada devido a péssima repercussão entre
a sociedade. Com o retorno das regras antigas, apenas bancos tradicionais tem a
obrigatoriedade de reportar as movimentações financeiras (Pix e cartão de
crédito) para a Receita Federal. Com toda a polêmica em torno do assunto, a
Receita negou que a normativa tivesse como objetivo fiscalizar pequenos
empresários ou informais.
Por que o real desvaloriza de forma tão
vigorosa?
O economista Otto Nogami apresenta uma
visão detalhada sobre o funcionamento da taxa de câmbio e seus impactos na
economia. Em 2024, o câmbio atingiu o patamar de R$ 6,80, gerando apreensão e
muitas dúvidas no mercado. O economista aproveitou para explicar o que
realmente significa essa desvalorização da moeda nacional. A taxa de câmbio é o
preço de uma moeda estrangeira negociada no mercado de câmbio. Como não é
permitido transacionar moedas estrangeiras dentro do território nacional, tanto
o envio quanto o recebimento de divisas dependem desse mercado. Nesse ambiente,
prevalece a lei da oferta e da demanda: quando há excesso de oferta de moeda
estrangeira, a moeda nacional se valoriza, e o câmbio cai. O oposto ocorre
quando a demanda supera a oferta, levando à desvalorização da moeda nacional.
Os principais participantes desse mercado incluem exportador, que ofertam moeda
estrangeira, e importadores, que a demandam. Além disso, há o fluxo de capital
financeiro, como os recursos enviados por multinacionais ou as movimentações de
especuladores. Estes últimos, por exemplo, entram no mercado atraído por taxas
de juros ou valorização de ativos, mas tendem a buscar mercados mais seguros em
momentos de incerteza econômica. Esse movimento afeta diretamente a taxa de
câmbio. Quando o câmbio chegou a R$ 6,80, o capital estrangeiro buscava
proteção em mercados mais estáveis devido às incertezas sobre a política econômica
do Brasil. Essa maior demanda por divisas estrangeiras intensificou a
desvalorização do real. No entanto, à medida que o cenário econômico demonstra
maior segurança, investidores voltam a confiar, favorecendo a valorização da
moeda nacional. Nogami destaca o papel crucial do governo em demonstrar
segurança e consistência na política econômica. Um cenário de estabilidade
impacta positivamente a taxa de câmbio, contribuindo para a estabilização dos
preços e o retorno à normalidade econômica. Assim, é essencial que as ações
governamentais inspirem confiança para que o mercado volte a operar de forma
mais equilibrada e favorável ao crescimento do país.
Assista : https://youtu.be/FmitimWa480
Ano novo, contas novas e todas juntas
O auditor e perito contador, Vitor
Stankevícius aproveitou para reforçar a importância de planejar e organizar as
obrigações tributárias que surgem no início de cada ano, tanto para pessoas
físicas quanto jurídicas. Entre os principais tributos, destaca-se o IPTU, de
competência municipal, cujos recursos são destinados às cidades, e o IPVA, cuja
arrecadação beneficia os estados. Além disso, a proximidade com o período de
declaração do Imposto de Renda das Pessoas Físicas demanda que os contribuintes
iniciem a separação e organização dos documentos necessários. No caso das
pessoas jurídicas, além de lidar com o IPTU e o IPVA, é essencial que
administradores e sócios atentem para a separação patrimonial, em conformidade
com o artigo 50 do Código Civil e o princípio contábil da entidade. Essa
prática evita problemas como a desconsideração da personalidade jurídica e
assegura a correta gestão dos custos e despesas. Outro ponto relevante para as
empresas é o planejamento tributário, especialmente para aquelas que foram
excluídas do Simples Nacional. Em janeiro de 2025, essas empresas precisarão
optar por outro regime tributário, como lucro presumido ou lucro real. A
escolha do regime mais adequado deve considerar fatores como margem de lucro e
carga tributária, sempre com o suporte de um contador. O contador
ainda enfatiza que o início do ano é o momento ideal para avaliar essas
questões e tomar decisões estratégicas que possam beneficiar tanto o fluxo de
caixa quanto a sustentabilidade do negócio ao longo do ano.
Assista: https://youtu.be/CXSRLocxp20
Sebrae lança seu portfólio de soluções em fevereiro
O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Rondônia (Sebrae) prepara, para o início de fevereiro, os eventos de lançamento de seu portfólio
Foram aprovados em sessão extraordinária da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (ALERO) na noite desta quarta-feira (22), as mensagens enviad
Faturou acima dos R$ 81 mil do MEI em 2024? Chegou a hora de se tornar uma microempresa
Os microempreendedores individuais (MEI) que tiveram faturamento superior a R$ 81 mil devem atualizar o seu cadastro e se desenquadrar do regime de
Recorde histórico! Mais de 4,15 milhões de pequenos negócios foram abertos em 2024
Resultado é cerca de 10% superior ao registrado no ano anterior. Sebrae elaborou 10 dicas para quem deseja empreender em 2025O ano de 2024 registrou