Segunda-feira, 11 de novembro de 2019 - 09h33
Seguindo o projeto de expansão traçado pelo prefeito Eduardo Japonês, juntamente com o secretário de Turismo, Indústria e Comércio, Marcondes Cerrutti, a Prefeitura tem acompanhado de perto a instalação e atuação das algodoeiras em Vilhena. O objetivo é estreitar relações entre as indústrias locais e a Prefeitura por meio de visitas às duas empresas do setor, que já geraram cerca de 200 empregos diretos e indiretos no município e contribuem com a pujança da economia Vilhenense.
A economia de Vilhena deu um salto importante de 2018 para cá com o início da plantação de algodão e a abertura de duas grandes indústrias de algodão no município: os dados impressionam na página do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). Apenas em 2019, foram mais de US$ 41 milhões exportados em algodão, o que equivale a R$ 162 milhões, aproximadamente 17% do total vendido por Vilhena para o exterior até outubro.
Hoje o município ocupa o primeiro lugar do total da exportação de produtos exportados em Rondônia, sendo responsável por 25,2% de todas as vendas para o exterior com soja, carne e agora o algodão liderando o volume de negociações. A previsão de aumento na área plantada de algodão no município nos próximos anos revela que Vilhena poderá ter um aumento considerável nas exportações.
O secretário Marcondes destaca que “entender o potencial das empresas do município é importante. Muitas vezes a população desconhece o crescimento de vários setores que atuam em nossa cidade e têm uma visão pessimista do município. Estreitar estes laços do privado com o poder público é fundamental para o fomento da Economia”, relata.
Juntamente com o prefeito Eduardo Japonês, o secretário visitou as empresas das fazendas Independência e Jaqueline, que mantêm plantações e algodoeiras na cidade. Na visita à esta segunda, de propriedade do Grupo Masutti, foram recebidos pelo coordenador da algodoeira, Vanilson Carvalho que explicou detalhes do processamento do algodão.
O coordenador destacou que a empresa conta com aproximadamente 100 colaboradores diretos e indiretos, que são responsáveis pela produção em 2.500 hectares. Vanilson comentou que a produtividade por hectares foi acima da expectativa em Vilhena e que a algodoeira é capaz de processar 120 fardos de algodão por hora. A empresa trabalha também com exportação, tendo a maior parte da sua produção destinada ao mercado asiático.
Na visita a algodoeira na Fazenda Independência, localizada BR-174 sentido Juína (MT), foram recebidos por Franciele Lima, encarregada administrativa, e Cirilo Francisco, encarregado da produção. Franciele apresentou detalhes da produção da empresa, relatando que a área plantada de 1.952 hectares rendeu 16.400 fardos, com média de 2.220 quilos brutos por fardo. Cirilo revelou que a média de rendimento foi ótima e que os bons resultados estão motivando a empresa a ampliar a área plantada para os próximos anos
O investimento das duas indústrias algodoeiras instaladas em Vilhena somou vários milhões de reais, com equipamentos modernos e criando aproximadamente 200 novos empregos diretos e indiretos. Além do algodão processado em ambas as empresas, também comercializam o caroço de algodão, que é destinado para os confinamentos de gado em todo o estado de Rondônia.
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