Terça-feira, 11 de maio de 2021 - 16h31
“A situação do Brasil é dramática, sobretudo para as pequenas e médias
empresas”, afirma Walfrido Jorge Warde Junior, presidente do Instituto para
Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE). Quem sobrevive a um ano de
pandemia, lockdown e falta de incentivo governamental? Warde acredita que o
cenário favorece apenas as grandes corporações. “Sem muita concorrência,
aumentam seu poder de mercado e sua aproximação com o Estado, com o risco de
estabelecer uma relação de domínio, visto que ela passa a ser provedora de
produtos, serviços, postos de trabalho e ainda pode regular a demanda de
consumo” alerta.
Warde avalia que a saída de multinacionais do Brasil é preocupante, mas
previsível. “O nível de compromisso para continuidade de empresas no país é
baixo e, à medida em que diminui o mercado consumidor em consequência da perda
do poder aquisitivo, não faz sentido se manter aqui, pois a finalidade dessas
empresas é gerar lucro”, explica. Ele ressalta ainda a grave crise sanitária no
Brasil, ultrapassando 400 mil mortes. “Não temos um projeto para sair da crise.
Não conseguimos executar bem o lockdown, nem o distanciamento social e não
estamos protegendo as pessoas”, lamenta. Para ele, talvez estejamos próximos de
uma curva decrescente de contágio e de morte, mas será uma chaga de natureza
sanitária e econômica que não esqueceremos.
Quanto ao cenário político futuro, Warde prevê eleições polarizadas
entre o presidente Bolsonaro e Lula, agora elegível. “Por outro lado, se houver
um desgaste acentuado do presidente até lá, poderemos ter um candidato do
centro no segundo turno com Lula”, cogita. Em relação à reforma tributária, diz
que falta consenso e uma proposta que proporcione distribuição de renda,
alíquota progressiva e que, de fato, tire o ônus dos assalariados de sustentar
o Brasil.
Assista: https://youtu.be/suDbbumewYc
Bolsonaro traz mais R$ 5 bi para micro e pequenas empresas
Presidente da República, Jair Bolsonaro, encaminhou ao Senado Federal
mensagem para a apreciação da operação de crédito externo, a ser contratada
entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID), com garantia da República Federativa
do Brasil, no valor de até 750 milhões de dólares. Os recursos serão destinados
ao Programa Global de Crédito Emergencial BID-BNDES de Financiamento às MPMEs
(micro, pequenas e médias empresas) para a Defesa do Setor Produtivo e o
Emprego.
O objetivo do programa é apoiar a sustentabilidade financeira das MPMEs
e a sobrevivência dessas empresas no contexto atual, diante dos desafios
impostos pela crise econômica provocada pela Covid-19, sobretudo quanto à
manutenção da produção, distribuição e consumo de bens e serviços, assim como
do emprego e da geração de caixa necessária para a continuidade do
negócio.
A soma de 750 milhões de dólares do BID implica um aporte de 150 milhões
de dólares por parte do BNDES para o mesmo programa, elevando o volume de
recursos destinados às MPMEs a 900 milhões de dólares (uma quantia próxima de 5
bilhões de reais).
Reflexos dos custos de produção na economia
O Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM), calculado pela Fundação
Getúlio Vargas, apresentou uma variação de 32%, de maio do ano passado até
abril deste ano. Segundo o economista Otto Nogami, isto aconteceu porque o IGPM
é composto por três indicadores, que medem: a variação de preços da estrutura
de consumo das famílias, a variação de preços na construção civil e, o mais
representativo deles, a variação de preços na indústria. “O índice que mede a
variação de preços na indústria acompanha oscilação das matérias-primas brutas,
principalmente combustíveis, que foram afetados diretamente pela forte
desvalorização do Real. Em consequência, o segmento de logística foi atingido
e, por estar presente em todos os setores, justifica o encarecimento dos preços
finais ao consumidor”, explica.
Retomada, ainda que tímida
“Muitas empresas sofreram queda no faturamento de março a maio do ano
passado. Algumas, entretanto, já estão conseguiram reverter a situação mudando
a estratégia de negócios, seja por meio do comércio eletrônico, delivery ou
investindo em tecnologia”, afirma Marcos Travassos, CEO da Money Money Invest,
uma fintec que faz operações de crédito para pequenas e médias empresas.
Segundo ele, no primeiro trimestre de 2021, apesar da segunda onda de covid-19,
há empresas crescendo e procurando linhas de crédito para custear contratações,
equipamentos e até expansões.
A força do esporte eletrônico
O mercado de esporte eletrônico começa a ser visto com maturidade por
industriais e empresários, segundo Daniel Cossi, presidente da Confederação
Brasileira do Desporto Eletrônico (CBDEL). Para ele, houve amadurecimento no
entendimento do papel desse segmento como ferramenta de informação e inclusão,
tornando o mercado atrativo para nichos focados num engajamento diferente:
marcas, produtos e serviços relacionados à educação e novos negócios com
interesse em transmitir valores e não apenas para ações promocionais.
PIB de Rondônia cresceu e consolida posição de destaque do estado na Região Norte
O Produto Interno Bruto (PIB) de Rondônia atingiu R$ 66,795 bilhões em 2022, registrando um crescimento em valores correntes de 14,83% em comparação
"Sonhos em Tração: Startups de Rondônia crescem com Programa Sebrae Startups"
A semana passada foi marcada por mais uma grande entrega da estratégia de inovação do Sebrae Rondônia para o ecossistema de inovação do estado. Nos
A partir das 10 horas desta sexta-feira (22), o lote residual de restituição do IRPF do mês de novembro de 2024 estará disponível para consulta.O cr
Valorizar e reconhecer o trabalho realizado pelos servidores municipais, desde do início da atual gestão, tem sido a política do prefeito Hildon Chav