Quinta-feira, 24 de outubro de 2019 - 08h49
O Centro de Liderança Pública (CLP)
desenvolve líderes públicos empenhados em promover mudanças transformadoras por
meio da eficácia da gestão e da melhoria da qualidade das políticas públicas.
De acordo com Luana Tavares, diretora executiva do CLP, o Ranking de
Competitividade dos Estados foi concebido pelo Centro em 2011, com o
desenvolvimento técnico a cargo da Economist Intelligence Unit (EIU)[1], a fim de gerar diagnósticos
e direcionamentos para a atuação dos líderes públicos estaduais. Em 2015, em
sua quarta edição, o trabalho passou a contar também com a contribuição técnica
da Tendências Consultoria Integrada[2].
Para a diretora, em sua concepção
atual, o ranking possibilita identificar, dentro de cada um de
seus 10 pilares temáticos, quais são os pontos fortes e fracos que influenciam
a classificação de um estado em um dos 69 indicadores contemplados. Os pilares
são: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação,
Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade
Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação. De acordo com a estrutura e
metodologia do ranking, as informações utilizadas para sua
elaboração são provenientes de referências de dados públicas, ou então
calculadas com base em informações primárias públicas. Os especialistas
empregam os melhores esforços para a coleta dos dados, visando que estes sejam
atualizados e precisos.
A competitividade de um estado está
diretamente ligada à capacidade de ação dos seus líderes públicos. Dessa maneira,
o Ranking de Competitividade dos Estados oferece os critérios para a
construção do legado de competitividade para aqueles governos que assim desejam
fazer. Os estados mais bem posicionados no ano de 2019 são: São Paulo em
primeiro; Santa Catarina, em segundo; Distrito Federal, em terceiro; e Paraná
em quarto lugar.
Rondônia, que estava em 14º, em 2018,
caiu para 18º este ano, mas obteve alguns indicadores que melhoraram
muito, sobretudo, os contidos nos pilares de Solidez Fiscal e de Inovação. Em
relação a Solidez Fiscal, ganhou 14 posições, passando para a 3ª posição. A
solidez fiscal é premissa básica para o crescimento sustentado de longo prazo.
Se as receitas governamentais permanecem abaixo das suas despesas, o Executivo
tem resultados fiscais negativos (déficits), o que acarreta endividamento e
baixa capacidade de investir na execução dos serviços públicos. Quando o
governo não consegue honrar os compromissos sociais e financeiros, ele perde a
confiança das pessoas, das empresas e dos investidores. Sem a credibilidade do
poder público, o capital empresarial não aporta recursos para investir no
mercado, fazendo com que aconteça queda na produção de produtos e serviços,
gerando o desemprego. O pilar da Solidez Fiscal teve seu crescimento no ranking como
resultante da política fiscal do governo estadual e o Sebrae tem grande papel
nesse incremento por conta da parceria que tem com o Tribunal de Contas do
Estado no Programa de Modernização e Governanças de Fazendas Municipais e
Desenvolvimento Econômico-Sustentável dos Municípios de Rondônia (Profaz). O
Profaz é um programa de vanguarda que visa fomentar a governança fiscal sem o arrocho
tributário junto aos contribuintes.
No tocante à Inovação, o Estado de Rondônia avançou 11 posições (da última para 16ª colocação) graças à boa posição (4º lugar) no novo indicador utilizado de Empreendimentos Inovadores contido na avaliação do pilar da Inovação. Inovação envolve a introdução de novas técnicas e métodos que transformam positivamente os processos existentes no interior das empresas, organizações e da sociedade em geral. A teoria econômica moderna considera a inovação peça-chave para o crescimento e desenvolvimento econômico de longo prazo, pois ela promove ganhos de produtividade que permitem às pessoas e organizações produzirem mais, novos e melhores produtos e serviços a custos menores. Rondônia também teve melhor posição neste pilar devido a oferta de cursos de doutorado nas instituições de ensino superior e essa mudança de patamar em grande parte foi derivada das ações do Sebrae em Rondônia no apoio às startups e ao incentivo aos empreendimentos inovadores.
[1] A EIU é uma empresa britânica do Economist Group que fornece serviços de previsão e consultoria por meio de pesquisa e análise, como pareceres sobre as tendências nos países, previsões econômicas e relatórios do serviço de risco, além de avaliações setoriais.
2 A Tendências Consultoria Integrada, de São Paulo, trabalha com soluções que aliam expertises em diversas áreas, é especializada em pareceres econômicos, cenários macroeconômicos, análises de conjuntura política e setorial.
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