Terça-feira, 20 de agosto de 2024 - 11h18
O Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial de Rondônia (SENAI), em Porto Velho, agora
conta com uma extrusora de garrafas PET, capaz de transformar o plástico dessas
garrafas em filamentos para uso em impressoras 3D, evitando que acabem no lixo.
A máquina foi desenvolvida por Caio Matheus Silva Ferreira, bolsista do
Instituto Euvaldo Lodi de Rondônia (IEL-RO) e colaborador da Gerência de
Soluções em Tecnologia e Inovação (STI).
Ferreira
ingressou na Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) como
bolsista do IEL, ao concluir do curso de eletromecânica na unidade CETEM, na
capital. Ao trabalhar na criação de peças plásticas em impressoras 3D, ele
percebeu que os filamentos ou fios de plástico, matéria-prima necessária para a
produção, não estavam disponíveis no mercado local. "Precisamos adquirir
esses materiais de outros estados, o que aumenta os custos de nossas
criações.", explicou. Diante dessa dificuldade, ele decidiu criar uma
extrusora utilizando componentes de uma máquina desativada do CETEM.
Após estudos e reunir os materiais necessários, levou cerca de quatro dias para montar o protótipo. O processo de reciclagem começa com o filetamento das garrafas PET até atingir a espessura ideal, entre 1 a 2 cm de largura, para iniciar o processamento na extrusora.
O material processado pode ser utilizado na criação de peças aplicáveis em mecânicas, para fazer objetos de decoração e brindes. “Neste ano, alguns chaveiros ofertados aos visitantes do Mundo SENAI, foram produzidos pelo plástico reciclado de garrafas pet, por meio do nosso equipamento”, comentou Caio Ferreira.
Ferreira explicou que cada garrafa pet de 2 litros rende 26 metros de fio plástico e solicita a ajuda dos colaboradores, para que não descartem as garrafas pet e tragam para que ele possa fazer a reciclagem do material. “A ideia é ter um ponto de coleta aqui na unidade. E os colaboradores das demais unidades podem contribuir e enviar o material pelos malotes”, ressaltou.
O fio de impressão 3D também pode ter outras aplicações além da impressão tridimensional. Por exemplo, ele pode ser usado como fio para máquinas de cortar grama ou como matéria-prima para artesanato. “Nossa intenção é montar mais outras extrusoras e manter toda nossa demanda sustentável, evitando que as garrafas se acumulem em lixões ou aterros sanitários, poluindo o solo e a água, além de contribuir com a conservação do meio ambiente”, concluiu.
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