Terça-feira, 19 de novembro de 2019 - 10h04
Uma semana depois de fazer o
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, João
Isaac, de 64 anos, ganhou uma bolsa de estudos para ingressar no Centro
Universitário Aparício Carvalho (FIMCA). Ele sonhava em cursar engenharia
civil. A edição do Enem deste ano foi a quinta tentativa de João para ingressar
em uma universidade. Com a bolsa, ele vai fazer a primeira faculdade aos 64
anos. Maurício Carvalho, diretor de expansão do Centro Universitário tomou
conhecimento da história de perseverança de João e lhe ofereceu uma bolsa de
100% para cursar o Engenharia Civil.
"Não tenho palavras para descrever o
sentimento que me toma. Ganhei 100% da bolsa para fazer engenharia civil, a
promessa que faço é que vou me dar 100% para fazer o meu melhor", garante.
O desejo de cursar engenharia civil, conta Isaac,
surgiu após acompanhar a trajetória do filho, Clebson Vasconcelos, na faculdade
de arquitetura e urbanismo. "Agora vou ficar ainda mais próximo do meu
filho. A construção civil me fascina e vou poder trabalhar ao lado dele nos
projetos".
'Quem acredita sempre alcança'
O primeiro contato de João Isaac com a faculdade
foi ao lado dos filhos Clebson Vasconcelos e Gracilene Vasconcelos.
"Mesmo tendo feito faculdade e hoje sendo
professor, acompanhar meu pai pelos corredores da faculdade é algo
extraordinário. A gente se emociona com ele", diz Clebson. Para Gracilene
o pai é uma inspiração. "Ele nunca deixou de sonhar. Mesmo quando muitas
das vezes a gente, da família, deixamos de acreditar, ele permaneceu firme e
agora todos nós estamos vendo que quem acredita sempre alcança".
Tour pela faculdade
Antes de fazer a matrícula no curso de engenharia
civil, o reitor da instituição, Dr. Aparício Carvalho levou João Isaac para
conhecer as salas, laboratórios e professores do local.
"Nossa, é incrível o cheiro das salas de aula.
Já consigo me imaginar estudando aqui. Eu não vou querer sair mais daqui. Vou
fazer o meu melhor", diz João Isaac.
De acordo com o reitor Dr. Aparício Carvalho, a
procura de pessoas da terceira idade para ingressar na faculdade ainda é
pequena."Não temos números exatos, mas não há uma procura
significativa", contou em entrevista ao G1 Rondônia, que acompanhou seu
João no Centro Universitário.
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