Terça-feira, 4 de maio de 2010 - 07h22
Quando o látex escorre da seringueira e coagula, ele se torna borracha. Foram os índios centro-americanos os primeiros a descobrir e fazer uso das propriedades singulares da borracha natural, mas a Amazônia e sua seringueira − a Hevea brasiliensis − logo assumiriam a liderança e seriam referências na produção de borracha.
Em desenvolvimento desde 1769, na França, onde Nicolas-Joseph Cugnot aplicou um motor a vapor para movimentar seu triciclo Fardier, o automóvel só viria a requerer muita borracha para seus pneumáticos quando a indústria de produtos derivados do látex já prosperava, embora o material ainda apresentasse algumas desvantagens: à temperatura ambiente, a goma mostrava-se pegajosa. Com o aumento da temperatura, ela ficava ainda mais mole e pegajosa, enquanto a redução da temperatura era acompanhada do endurecimento e rigidez da borracha.
A primeira fábrica de produtos de borracha (ligas elásticas e suspensórios) surgiu na França, em Paris, em 1803. O automóvel engatinhava: só em 1885, na Alemanha, Karl Benz e Gottlieb Daimler inventariam o automóvel como hoje o conhecemos, com um motor de combustão interna. O espertíssimo advogado estadunidense G. E. Sellden patenteou uma versão do automóvel, mas não teve capacidade empresarial para o produzir em massa e colocar seu produto no mercado com sucesso e isso atrasou o automóvel um pouco mais.
As coisas, aliás, não eram tão simples e óbvias como parecem hoje. Havia uma séria resistência à ideia de haver uma porção de carros andando para cá e para lá, fora de trilhos, ao sabor da vontade de seu condutor.
O respeitado Chauncey Depew, presidente da Central Ferroviária de Nova Iorque, desestimulou seu sobrinho a investir cinco mil dólares em uma novíssima companhia fundada por um certo Henry Ford, afirmando: “Nada tem sido inventado que possa ultrapassar o cavalo e o coche”.
Atropelando esse ceticismo, Henry Ford passou a fabricar em série os modelos T, fabricados de 1908 a 1927, que venderiam mais de 15 milhões de unidades. A essa altura, a indústria da borracha estava para dar seu grande salto.
A pedido da companhia borracheira Roxbury, de Boston, Charles Goodyear começou a estudar uma forma para a borracha resistir a variações de temperatura. Após várias tentativas sem sucesso, conseguiu obter a borracha vulcanizada, misturando-a com enxofre, em alta temperatura. A vulcanização, que data de 1839, dá a largada para a fase mais importante da indústria de borracha.
Fonte: Carlos Sperança
Gentedeopinião / AMAZÔNIAS / RondôniaINCA / OpiniaoTV
Energia & Meio Ambiente / Siga o Gentedeopinião noTwitter / YouTube
Na comemoração do 6º aniversário da Energisa, Rondônia ganha livro de fotos antigas
Três anos atrás, o repórter fotográfico goiano Kim-Ir-Sen Pires Leal se inquietava diante de suas milhares de imagens de Rondônia, antes de lançar a s
Lançamento de livro retrata os 40 anos da história do Parlamento de Rondônia
Já está disponível para compra o livro "Percorrendo os 40 anos de história do Parlamento Rondoniense", escrito pelo servidor da Assembleia Legislati
Montezuma Cruz lança "Território dourado", sexta-feira, na Casa da Cultura
Na noite de sexta-feira, 23, a partir das 19h, o jornalista Montezuma Cruz lançará seu livro “Território dourado”, contendo relatos a respeito dos g
Senor Abravanel, um abnegado em levar alegria ao povo brasileiro, um visionário das comunicações no Brasil, cuja marca registrada em mais de 75 anos d