Terça-feira, 15 de abril de 2014 - 19h02
Momento de descontração no esporte, Carlos Neves (equipado como atleta),
Linguiça, Euro Tourinho e Heitor Costa (FFER), ouvindo a histórias de Águido Melo
Carlos Neves *
Berço de profissionais da imprensa que até hoje servem de referência para muitos e de exemplos para quem almeja a prática do bom jornalismo, o Jornal Alto Madeira chega aos 97 anos em pleno vigor, com os olhos, lentes e com tudo que é possível registrar, apto a levar ao conhecimento dos leitores o dia a dia não apenas de Rondônia, mas da Amazônia, dos demais Estados brasileiros e por que não dizer do mundo. É 15 de abril de 2014!
Por conta disso, fui convocado pelo diretor Euro Tourinho, com o reforço da editora Minéia Capistrano, escrever algo sobre este quase centenário veículo de comunicação. Afinal de contas, passei quase vinte anos (décadas de 80 e 90) na aconchegante redação deste AM, onde cativei conhecimentos e amigos e aprendi muito como profissional da área de imprensa, bem como com cidadão.
Vamos ao que interessa!
Tempos bons. Trabalhávamos bastante, mas sempre com o olhar focado no bom desempenho da função. Éramos polivalentes (todos integrantes do corpo jornalístico), capitaneados pelo versátil Euro Tourinho. Cobríamos todos os tipos de eventos, independente de horário e da preferência. Privilegiávamos sempre a notícia e, em particular, a informação precisa para que o leitor pudesse formar conceito sobre os fatos noticiados. Mas convivíamos, também, com os momentos de descontração e de lazer para que pudéssemos recarregar as “baterias”. Não poderia ser diferente. Não só de trabalho vive o ser humano.
O esporte, então, era a nossa válvula de escape. O diretor Euro gostava disso. Incentivava e, na maioria das vezes, era o grande patrocinador. O AM tinha um razoável time de futebol (bicampeão da Imprensa) e, de vez em quando, formava uma equipe de voleibol. Foram muitos finais de semanas e feriados em que fomos nos apresentar (como diziam os saudosos Ivan Marrocos e Paulinho Correia) nos municípios de Humaitá (AM), Ariquemes (RO), Itapuã (RO) e Candeias do Jamari (RO). Os resultados dos jogos eram o que menos importavam. O congraçamento e a amizade ficavam sempre em primeiro plano para que, no dia seguinte, pudéssemos reiniciar mais um dia de labuta. Em Porto Velho, o estádio Aluízio Ferreira e os campos da 17ª Brigada, do Grilão, do Botafogo, do Ferroviário e do Flamengo (no antigo aeroporto da capital), da AABB e do comando da Polícia Militar, do próprio Alto Madeira (hoje comporta a Fatec), entre outros, assim como os ginásios Cláudio Coutinho, Fidoca e as quadras do Ferroviário e das escolas Rio Branco e Barão do Solimões serviram de palcos para os momentos de lazer e descontração da turma do AM.
Aliás, o Alto Madeira, não deixando de lado os demais assuntos de interesse geral, sempre reservou grande espaço para a divulgação do esporte, não importando a modalidade. Os Jogos Escolares (Joer), Jogos Intermunicipais (Jir) e Jogos Universitários (Jubs), voltados para a classe estudantil, tinham páginas reservadas para divulgação. O Copão da Amazônia, campeonato de futebol amador de Porto Velho, campeonatos de bairros, jogos dos industriários e dos comerciários, bem como o futebol profissional de Rondônia, do Brasil e do Mundo, foram sempre notícias nas páginas deste quase centenário Jornal.
Reitero que o Jornal Alto Madeira é sim uma referência histórica e um ponto de apoio do jornalismo. Pertencente à família Tourinho, tendo à frente Euro, Luiz, Neusa e Liz. Perto de alcançar um século já enfrentou dias de glórias e de tristeza e, também, de um misto das duas coisas. Nunca perdeu a plena consciência de bem informar e formar opinião. Tem passado, vive o presente e vislumbra o futuro com bastante disposição e idealismo profissional.
Parabéns Alto Madeira !
* Carlos Neves é ex-repórter; ex-editor de esportes e de política; ex-editor-chefe e diretor de redação do Jornal Alto Madeira.
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