Segunda-feira, 20 de janeiro de 2014 - 19h43
Alguns componentes da redação do AM de 1997. Da esquerda para a direita: Carlos Neves, Raimundo Cruz, João Tavares, Pará, Osias Siqueira, Naélcio, EURO TOURINHO, Ésio Mendes, Dalton di Franco, Etiene Angelim, Nonato Cruz e Erick Angelim; Maria José, Conceição, Yalle Dantas, Rose Viegas e Marilza Rocha.
* Carlos Neves
Que satisfação!
Não poderia estar expressando outra coisa neste momento. Homenagear essa figura humana que chega aos 92 anos de idade na condição de ser o diretor-geral mais repórter que existe dentro do jornalismo rondoniense é mais que um espetáculo histórico. O jornalista Euro Tourinho merece todas as congratulações, pois ele, em pleno vigor, alcançou essa data no último dia 17 deste mês de janeiro de 2014.
Reporto-me aqui sobre a convivência profissional de quase duas décadas, quando tive o privilégio de trabalhar ao seu lado, no dia a dia, na busca de notícias para informar ao público e, também, propiciar aos segmentos sociais a formação de opinião sobre os mais diversos assuntos. Não posso deixar de citar que hoje são mais de trinta anos de convivência com o eterno diretor, mas que sempre se coloca como um colega de profissão, sem qualquer formalidade.
Nada mais atual do que o texto que escrevi no ano de 1997, quando da comemoração dos 80 anos do Jornal Alto Madeira. Sua dedicação continua a mesma à frente do quase centenário AM, por onde passaram, e ainda têm vários atuando, grandes expressões do jornalismo rondoniense.
Na íntegra, o texto que faz parte do livreto que colocamos na rua em 1997:
“Euro Tourinho, o repórter e diretor.
No jornalismo regional, Euro Tourinho é o mais antigo profissional em atividade. São 47 anos escrevendo e fotografando e 35 como diretor-geral, posto a que foi guindado em 1962.
Euro Tourinho chegou ao Alto Madeira nos idos de 50. Sempre foi repórter de espírito aguçado e de muito faro para as notícias. Na verdade, gosta mesmo é de aventuras, de enfrentar desafios. Ao lado da notícia, sempre amou os acontecimentos da sociedade e por isso foi o introdutor do colunismo social em Porto Velho, assinando a coluna Eurly. No entanto, nunca se esquivou das notícias mais fortes, permitindo sempre a prática do verdadeiro jornalismo.
Por causa disso, não conseguiu aposentar ainda a sua condição de repórter, de caçador de notícias com sua inseparável máquina fotográfica. Essa sua busca incansável pela notícia tem causado-lhe alguns dissabores, ameaças e até agressões com várias tentativas de arrancar-lhe das mãos a máquina que, minutos antes, havia registrado cenas de fatos importantes. Nunca se intimidou.
É um companheiro leal e isso o faz uma pessoa benquista no Jornal, principalmente pelo pessoal da redação com quem convive diariamente e discute com editores e repórteres as notícias de cada dia. É o responsável maior pela linha jornalística adotada pelo Alto Madeira a qual o leitor se acostumou a admirar. É, na verdade, o diretor-geral mais repórter que existe dentro do jornalismo rondoniense.”
É oportuno salientar que hoje já são 64 anos escrevendo e 47 anos como diretor.
Não foram poucos os fatos e eventos em que estivemos juntos. Cheguei ao Alto Madeira como repórter esportivo, no início da década de 80. Nessa época, os repórteres eram polivalentes. Cobriam todos os acontecimentos: jogos de todas as modalidade esportivas, carnaval, procissões, desfiles escolares e militares, sessões da Câmara de Vereadores e da Assembleia Legislativa, noticiava os fatos policiais, as ações empreendidas pelo Executivo municipal e estadual, ventos sociais etc. A dedicação ao jornalismo sempre foi total do Euro e da que equipe do AM.
Por isso, a satisfação por homenageá-lo pelos 92 anos de vida.
* Carlos Neves é jornalista e ex-editor chefe e diretor de redação do Jornal Alto Madeira / Foto: J.Gomes
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