Domingo, 23 de outubro de 2011 - 19h48
Quero dedicar estas linhas homenageando um grande campeão e desportista que no seu tempo, apesar das dificuldades da época, valorizou o esporte que praticou durante anos. Em Rondônia os grandes astros do futebol são totalmente esquecidos, como e o caso deste ilustre personagem do nosso futebol que morreu aos 86 anos, e nunca foi reconhecido pela Federação do Estado de Rondônia.
O destino às vezes é cruel, mas temos que compreender as forcas naturais de nosso mundo; Faleceu no último dia 10 de outubro, justamente um dia após o Círio de Nazaré, ele que era devoto da virgem, um grande homem: Antônio Gonçalves Matos ou como era mais conhecido Pacamon.
Era um homem reservado, de origem humilde, chegou aqui na capital, quando o Estado era território em 1946, e foi trabalhar como ferroviário onde se aposentou. Era um homem de grande caráter, um grande pai.
Criou e educou com a esposa Donina, (seis) filhos, Ada (53) Ademir (51) Eder (50) Alzira (47) Angelita (43) e Ademilson (45). E avô de 10 netos e dois bisnetos.
Seu Antônio tinha uma fala mansa, educado e brincalhão no dia a dia, mas quando entrava em campo se transformava. Paraense de Bragança trazido pelo seu cunhado Firmino Viera da Silva, para jogar em Porto Velho. Ele estava treinando no Juvenil do Paissandu na época. Fez uma carreira brilhante no futebol. Era um médio volante técnico, com um chute forte e potente de esquerda.
Foi campeão, nos dois maiores clubes de futebol (Ferroviário/Ypiranga) do então Território Federal do Guaporé e posteriormente Território Federal de Rondônia; nos anos de ouro do nosso futebol anos 50 e 60, época em que os times vinham de outros Estados, para fazer amistosos e enfrentar os nossos grandes jogadores, que atuavam como Simeão Tavernad, Nezio, Pirralho, Elizeu Santos, Chico Santos, Tracajá, e ele, Pacamon. Atuou também na seleção do Território Federal. Jogando em Manaus, Belém, Acre e na Bolívia, sempre vencendo.
O que lamento quando comecei dedilhar esse texto é quea história futebolística do Estado, não é contada, não se criou até os dias de hoje: um Museu para homenagear este e outros personagens do nosso futebol.
Eu tive a oportunidade como genro, de conhecê-lo, e conviver com o amigo e pai que se tornou para mim, onde por mais de mais de trinta anos, pude de fato ver o quanto era um cidadão de bem, honesto nas suas ações, correto demais em todos os seus negócios.
Você foi um exemplo para todos nos, agradeço a Deus por te lhe conhecido, aprendi muito, com o senhor, seu Antônio.
Ficaram os filhos, netos e bisnetos como legados, um adeus carinhoso, e um abraço eterno, seu Antônio Gonçalves, o Pacamon.
Fica a esperança de quem sabe no futuro, atletas como Pacamon, possa receber o reconhecimento e o respeito que lhes e devido e merecido na historia do futebol do Estado de Rondônia. Afinal nunca, e tarde se fazer uma homenagem, a quem de fato foi realmente “pioneiro”.
JOAO MOURA
OUTUBRO/2011.
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