Segunda-feira, 2 de outubro de 2023 - 11h54
Em 3
de fevereiro de 2023, descrente, decepcionado e frustrado decidi mais uma vez
parar de escrever esta coluna ad eternum e mais três dias. Não pela primeira
vez nem pelo mesmo motivo. O break agora é porque o país estava no pantanoso
terreno da proibição da liberdade de expressão. Jornalistas e até parlamentares
sendo cerceados, presos, auto exílio, enfim, o retrato final do esboço que
começou com Bolsonaro assumindo a presidência da República e que ganhou cores
com a pandemia, a mudança do foro da Lavajato para Brasília, a homologação da
candidatura Lula e a mais conflituosa e estranha eleição para presidência que o
Brasil viu.
Resolvi
parar de bater em ponta de faca, mas não resisti quando me provocaram os colegas
Natália do “Portal SGC” e Osmar Silva do site “Notícias Tudo Aqui”. Vou
continuar. A liberdade de expressão é o valor maior da imprensa e assim como escrevo
sobre o que acredito, aceito - mesmo sem concordar - com a linha adotada pelas “lojinhas
de comunicação” do Brasil travestidas de imprensa e domesticadas com a ração
financeira dos governos. A $uprema lei da velha imprensa não é de agora. Para
lembrar, durante a ditadura militar dos anos 60, uma rede passava aos domingos
no seu programa de maior audiência “A Semana do Presidente” e outra rede na
mesma linha trazia “Amaral Neto, o Repórter, mostrando o milagre brasileiro e
escondendo a guerra suja e o antagonismo que pipocava aqui e ali. A barca
virou, o tempo passou e hoje, a maior rede de televisão brasileira jacta-se de
defensora da democracia e tenta reescrever a sua história depois de ter sido soterrada
pelas Diretas Já. O Tempora! O Mores! ou como diria o Zé de Nana, “a novidade mesmo
é a velha canalhice”.
Volto
a escrever pois nada tenho a temer, mas muito a perder se abdicar da liberdade
de expressão cada dia mais cerceada. Volto a escrever para evitar a paranoia de
ver em cada palavra um sinal de que devo me conter. Volto a escrever para
exorcizar meus demônios e reafirmar minhas crenças. Volto a escrever para viver.
Eu tenho
lado. Sou conservador, democrata, apoio o estado mínimo, a liberdade de
expressão, a constituição da forma tal como foi escrita, sem modificações,
salvo se pelo parlamento qualificado. Quero a harmonia e independência entre os
poderes, entendendo que o poder mais relevante é o legislativo visto que é
exercido em nome do povo por seus representantes eleitos. Aceito o dissenso
como forma de convivência política e, para quem foi e ainda é lacrado como fascista,
golpista, gado e “mané perdedor” tudo isso apenas me motiva.
2-O ÚLTIMO PINGO
A
frase “Só pode haver um!” do filme Highlander lacrou no STF. Só Luix Fux é
magistrado de carreira. Os outros segundo Zé de Nana, “possuem finório saber
jurídico, reputação nihilibada e um baita pistolão”. Pois é, né?
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