Quinta-feira, 27 de maio de 2021 - 14h32
Quem já navegou pelo Vale do Guaporé? A
região fronteiriça entre Brasil e Bolívia, além de ter uma vegetação amazônica
exuberante, abriga uma festa centenária característica de Rondônia, a do Divino
Espírito Santo. A grande romaria amazônica será o tema do filme “O Divino
Guaporé”, que será lançado no próximo dia 30, às 15h (horário de Rondônia) e
16h (horário de Brasília), nas redes da Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
e nas redes sociais do Laboratório de Narrativas Visuais Universidade Federal
de Rondônia (LabNavi).
O documentário destaca
as vivências e relações com o festejo das populações ribeirinhas e indígenas
que habitam e preservam o Vale do Guaporé. Nesse sentido, a produção do
documentário tem o objetivo de revelar a importância histórica, o conhecimento
e a tradição mantida pelos comunitários que constroem por longos anos a festa.
Para o diretor Ederson
Lauri, o filme será uma forma de preservar a memória de parte significativa e
pouco conhecida da cultura rondoniense, e, ainda, será um documento histórico
para as futuras gerações da região.
“O documentário é uma
forma de presenciar o ‘Divino’ em tempos de pandemia. A festa do Divino orienta a vida dos Romeiros, da comunidade do
Vale do Guaporé, e nesses dois anos que não aconteceu a festa, devido à
pandemia, a comunidade está ansiosa em assistir e resgatar um pouco da memória desse momento”,
diz o diretor.
Os materiais
audiovisuais e fotográficos que compõem a narrativa foram coletados durante
dois anos de acompanhamento da Romaria, entre 2018 e 2019, fruto do projeto de
extensão do Laboratório de Narrativas Visuais, da Universidade Federal de
Rondônia. Dessa maneira, o documentário foca nas entrevistas e membros do
Divino
e suas histórias de fé,
resistência e paixão pela tradição.
A produção conta com
recursos da Lei Aldir Blanc, através do Edital Jair Rangel Nº 78/2020/SEJUCEL -
CODEC, Eixo III, Item III, Porto Velho/RO (2020).
O DIVINO - O grande
festejo acontece durante 55 dias consecutivos, percorre, por via fluvial, aproximadamente
1.000 quilômetros e envolve diretamente um total de 41 comunidades, entre
ribeirinhas, quilombolas e indígenas em 24 horas diárias de atividades
religiosas e não religiosas. Ano passado, devido à pandemia, foi o único ano que
a cerimônia não aconteceu ao longo dos 125 anos de festa que teve seu início no
século XIX.
UM OLHAR OUTRO ÀS
AMAZÔNIA(S)
Fora do eixo das grandes
capitais amazônicas, o filme retrata a dimensão humana, simbólica, histórica e
cultural presente na manifestação religiosa de parte interiorana do estado de
Rondônia. É uma forma de afirmar que existe uma cultura,
memória e presença dos povos amazônicos por todos os cantos, fronteiras e profundos dos rios.
Veja o trailer:
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